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domingo, 9 de abril de 2017


Crucifique a natureza pecaminosa


Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. (Gálatas 5.24) 
Paulo diz que todos aqueles que pertencem a Cristo crucificam a natureza pecaminosa juntamente com suas deficiências e pecados. Nós, como cristãos, ainda não nos livramos completamente da nossa natureza pecaminosa, e ainda somos inclinados ao pecado. Não tememos e amamos a Deus o suficiente. Somos conduzidos pela ira, inveja, impaciência, imoralidade sexual e outros impulsos malignos. Entretanto, não agimos movidos por esses impulsos, pois, como Paulo diz aqui, nós crucificamos a nossa natureza pecaminosa com suas paixões e desejos. Suprimir a maldade, jejuar ou exercer outras atividades espirituais não é o suficiente para crucificar a natureza pecaminosa. Isso acontece somente quando vivemos pelo Espírito (Gl 5.16). As ameaças de Deus de punir o pecado também servem como advertência e nos intimidam a pecar. Armados com a Palavra de Deus, fé e oração, nós nos recusamos a ceder aos desejos da natureza pecaminosa. Ao resisti-la dessa maneira, nós pregamos seus desejos e ânsias na cruz para que – apesar de ainda viva e em ação – ela não consiga o que deseja, por estar com os pés e mãos amarrados à cruz.
Em resumo, nós devemos crucificar a natureza pecaminosa enquanto vivermos na terra. Isso significa que estamos cientes dos desejos dela, mas não obedecemos a eles. Com a armadura de Deus e as armas espirituais da fé, esperança e a espada do Espírito, nós lutamos contra a natureza pecaminosa. Com esses pregos, nós a amarramos à cruz para que ela seja forçada, contra a sua vontade, a estar sujeita ao Espírito. Quando morremos, nós nos desfazemos completamente da natureza pecaminosa. Quando formos ressuscitados, teremos uma natureza pura, sem paixões ou ânsias pecaminosas. 
>> Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

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