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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O COLECIONADOR DE DIAS

Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.        Salmos 90.12


Temos uma compulsão para colecionar. Insegurança? Avareza? Espírito empoeirado? Não sei. Depende do papel que essas coisas desempenham em nossas vidas. Elas podem nos tornar avarentos, saudosistas, retrógrados ou sábios.
O salmista nos fala de um colecionador de dias. Pede a Deus que possa relacionar-se com seus dias de tal forma que eles o façam melhor à medida que o tempo passa. Como pode ser isso?

O colecionador de dias pode ser um pródigo néscio: gasta tudo o que tem, sem priorizar importâncias e valores. Acaba trocando o importante pelo urgente. Ele nunca tem tempo para nada e sempre é surpreendido pelo relógio. E o que é pior: no final do ano, descobre que nada fez de importante.

Por outro lado, o colecionador de dias pode ser um sábio, quando conhece cada figurinha de sua coleção, bem como seu valor; quando aprende com as lições de seus dias, não precisando cair de novo no mesmo erro; quando aprende a viver cada dia como se fosse único; quando preza seus dias, mas sem avareza, sendo capaz de gastá-los também em folguedos.

O colecionador de dias é um sábio quando seu álbum não revela muitos espaços vazios ou uma capa cheia de inúteis duplicatas.

Termino com um belo e instrutivo poema de Mario Quintana

”A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é Natal…
Quando se vê, já terminou o ano…


… Quando se vê não sabemos mais por onde andam nossos amigos…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…


Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casaca dourada e inútil das horas…
Eu seguraria todos os meus amigos, que Já não sei como e onde eles estão e diria: vocês são extremamente importantes para mim.

Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
Dessa forma eu digo, não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.”
~ Mário Quintana, “O tempo”

AVALIAÇÃO


O livro de Daniel nos conta no capitulo 5 uma história sobre o rei Beltessazar, que e avaliado por Deus. Nessa avaliação ou julgamento o rei ouve a terrível sentença " pesado fostes e achado em falta"(27). O fim de um ano sempre traz duas oportunidades distintas, a de refletir e planejar“Nada melhor do que aproveitar o encerramento de um ano para refletir sobre as experiências vividas e avaliar as conseqüências positivas ou negativas que elas trouxeram para a nossa vida”, 
Ao fazermos um balanço de 2012 qual seria o saldo? Positivo ou negativo?Como foi meu relacionamento com Deus ? Melhorei ? Consegui meus objetivos? Fui mais útil ao próximo e ao reino de Deus? Que as experiências deste ano sirvam de lição.
Infelizmente para Beltessazar não houve tempo e nem nova oportunidade . Não se pode mudar o passado, o passado se viveu e dele se aprende. A partir do passado podemos ter um bom futuro. A avaliação do ano pode mostrar, quais situações proporcionaram crescimento e quais serviram para alertar sobre a necessidade de mudanças.

Meditação de Fim de Ano

É tempo de fazer o balanço, 
Porque termina mais um ano.
Aproveitarei este momento de relaxamento para refletir e para que 2013 seja um ano ainda melhor.
Será que o ano que finda foi um ano positivo? 
Trouxe-me algum benefício interior? 
Aprendi a dialogar mais? 
Aprendi a conviver melhor? 
Consegui amar mais, principalmente a mim mesmo? 
Em minha casa houve mais compreensão? 
Trabalhei no que me faz feliz?
Plantei boas sementes neste ano? 
Fui um elemento construtivo na sociedade? 
A intenção da minha crítica foi sempre positiva?
Fui mais otimista?
Procurei viver uma vida mais consciente, mais autêntica?
Ajudei alguém a viver mais feliz? 
Dei mais importância aos meus pontos fortes e consequentemente aos pontos fortes dos outros?
Reclamei mais ou agradeci mais?
Meu tempo livre foi bem empregado? 
O que eu construí?
Corri atrás dos meus objetivos?
Fiz acontecer?
Ainda que algumas respostas não sejam as ideais, sei que almejo e que posso fazer melhor.

Apesar de tudo 2012 foi um bom ano, pois terminas vivos e temos esperança de um bom futuro.

sábado, 29 de dezembro de 2012


13 LIVROS PARA LER EM 2013

Euforia, medo, frustração. Todos estes sentimentos podem vir à tona quando um novo ano começa. Para alguns, é (mais) uma oportunidade para recomeçar projetos e alvos. Para outros, os sentimentos são mais negativos: “será que vou abandonar novamente o que comecei a fazer?” ou “vale a pena planejar algo diante da imprevisibilidade da vida?”.

Para ajudá-lo a enfrentar 2013, com coragem, perseverança e organização, selecionamos treze livros essenciais que falam sobre decisões diárias, desenvolvimento de caráter, vida devocional, passado e futuro. Vale a pena ler!

Cotidiano e trabalho:
1. Livres da Tirania da Urgência (Charles E. Hummel)
3. Trabalho, Descanso e Dinheiro (Timóteo Carriker)
4. Deus e o Mundo dos Negócios (Paul Stevens)
5. Adoro Segunda-feira (John D. Beckett)

Devocional:
6. A Bíblia Toda, O Ano Todo (John Stott)
7. Práticas Devocionais (Elben César)

História:

Caráter:
10. Eu Creio. E Agora? (N. T. Wright)
11. Ponto Final (Rubem Amorese)

Esperança:
12. Surpreendido pela Esperança (N. T. Wright)
13. Temos Esperança (Jorge Atiencia)

Leia mais
A benção de desligar-se




FONTE SITE DA ULTIMATO

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL, UMA BOA NOVA DE GRANDE ALEGRIA


O Natal é a celebração do nascimento de Jesus, o Filho de Deus.
A celebração do Natal é legítima, pois o primeiro Natal foi motivo de festa no céu e na terra, comemorado pelos anjos e pelos homens.
 A grande notícia anunciada pelo anjo do Senhor, aos pastores de Belém foi: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10,11).
 Natal é a verdade bendita de que o Eterno entrou no tempo, Deus se fez homem e o Senhor dos senhores se fez servo.
 Natal é o cumprimento do plano da redenção, traçado nos refolhos da eternidade.
 Natal é a concretização da promessa do Pai e o cumprimento das profecias anunciadas pelos patriarcas e profetas. 
Natal é a consumação da esperança de Israel. 
Na plenitude dos tempos, o Cristo de Deus, nasceu de mulher, nasceu sob a lei, para nos redimir dos nossos pecados.
O Natal  tem sentido se Cristo for o centro das atenções.

Que Cristo possa nascer em cada coração.

sábado, 8 de dezembro de 2012


HABACUQUE: A SOBERANIA DIVINA SOBRE AS NAÇÕES

A palavra-chave da mensagem de Habacuque é "visão". O termo deriva-se do hebraico hizzayon, que significa "sonho", "visão" ou "revelação". Aqui, trata-se de visões concedidas por Deus, que nos permitem ter uma clara e real percepção e compreensão da condição e realidade: presente e futura, visível e invisível, horizontal e vertical. Observemos, dessa forma, com base nas visões de Habacuque, as condições ou caminhos para um genuíno avivamento.

TER UMA VISÃO DA NOSSA PRÓPRIA CONDIÇÃO E REALIDADE PRESENTE ENQUANTO POVO DE DEUS
"O peso que viu o profeta Habacuque. Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás? Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio. Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido." (Hc 1.1-4)

Habacuque nos revela a condição moral e espiritual na qual se encontrava o povo de Deus, marcada pelas seguintes práticas:

Violência. A violência não se manifesta única e necessariamente na forma de agressão física ou verbal. A violência se revela na opressão e na exploração ao próximo, na falta de respeito e reconhecimento de sua dignidade. A violência nem sempre é histérica e alarmante. Há muita violência acontecendo de forma silenciosa e discreta. O termo hebraico para violência é hamas, que implica em injustiça, ganho injusto, crueldade, dano, farsa, agravo, afronta. A sequência do texto de Habacuque é mais específica quanto ao tipo de violência então praticada.

Iniquidade. Aqui a ênfase está no vazio (hb. 'awen), na futilidade da vida, em palavras ditas e em ações praticadas que não levam a nada, quem não produzem nada e que não servem para nada. Palavras e ações vazias de sentido e propósito, são claras manifestações de vidas vazias de sentido e de propósito. Em sua visão, Habacuque contemplou dolorosamente um povo vazio, por esse povo estar vazio de Deus.

Contenda e litígio. Quando a violência e o vazio de Deus (que consequentemente torna a vida sem sentido e propósito) estão presentes, a contenda torna-se algo rotineiro. Pessoas violentas e vazias são especialistas em provocar litígios, brigas, facções, discórdias, discussões e disputas (hb. ribh). Quanto estamos vazios de Deus, brigamos e entramos em disputas por direito de posse de coisas que não nos pertence, e de posições, títulos e cargos para os quais não fomos vocacionados, preparados, nem chamados por Deus para tê-los ou ocupá-los.

Injustiça caracterizada pela parcialidade nos julgamentos e pela perversão das sentenças. Habacuque viu o enfraquecimento e a frouxidão (hb. pugh) da justiça e do direito, a interpretação perniciosa da lei (hb. torah), e sentença (hb. mispat) adiada ou pervertida. Nestas condições, só os grandes, os poderosos, os ricos e influentes se beneficiam do sistema judiciário. Para o pobre e oprimido resta aguardar a justiça divina, que por sinal nunca falha.

A violência ao próximo é sempre um ato de violência contra nós mesmos. Quando agimos violentamente contra o outro, violentamos a nossa própria consciência, determinando assim a nossa autodestruição integral. Praticamos violência a nós mesmos, quando conscientes ou entorpecidos por nossa insensatez e loucura, nos privamos da presença, da direção e da bênção de Deus.

TER UMA VISÃO FUTURA DE CURA, RESTAURAÇÃO, RENOVAÇÃO E RESSURREIÇÃO RESULTANTE DA INTERVENÇÃO DE DEUS NA HISTÓRIA
"Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada." (Hc 1.5)

O Senhor afirma que fará algo grande. Acontece que o processo de cura, restauração, renovação e ressurreição é por vezes doloroso. A disciplina que vem de Deus, apesar de por um momento suscitar dor, está fundamentada em seu amor. Deus nos ama, por isso nos corrige (Hb 12.5-11). As obras ou ações de Deus nos maravilham porque nos surpreendem. Os seus caminhos, nem sempre são aqueles que imaginamos. Deus nem sempre segue a lógica humana.

Além da declaração de que realizará, Ele deixa especificado o tempo. A coisa aconteceria nos dias dos contemporâneos de Habacuque. Eles sofreriam a disciplina e a correção pedagógica, necessárias para o arrependimento, quebrantamento e obediência:

"Então, o SENHOR me respondeu e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler o que correndo passa. Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará." (Hc 2.2-3)

Os caminhos de Deus podem ocasionalmente promover em nós dúvidas, e certa confusão mental. Ficamos sem entender, sem compreender, sem alcançar. É nesse momento que precisamos descansar e confiar que "[...] o justo, pela sua fé, viverá." (Hc 2.4b). O justo não questiona o Senhor. Apenas crê, espera, confia.

Na experiência visionária, não apenas os meios no processo de avivamento são conhecidos, os resultados são também revelados: "Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar." (Hc 2.14).

Uma inundação do conhecimento (hb. yadha') da glória (hb. kabhodh) do Senhor sobre a terra é prevista. Não apenas um novo saber sobre Deus, ou uma nova forma de contemplação, mas, um novo e amplo relacionamento com Ele será possível, e isso resultará em seu louvor: "Deus veio de Temã, e o Santo, do monte de Parã. (Selá) A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor." (Hc 3.3)

Quando somos contemplados por visões, e quando ouvimos coisas semelhantes àquelas ouvidas por Habacuque, algumas reações e atitudes são esperadas:

"Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto. Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia." (Hc 3.1-2)

A primeira delas, identificada no texto acima, é o temor, a reverência e o respeito pela pessoa e pela palavra de Deus. Não apenas tememos, mas, também, trememos: "Ouvindo-o eu, o meu ventre se comoveu, à sua voz tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e estremeci dentro de mim;" (Hc 3.16a). Tal temor e tremor não produz medo, antes, produz oração, música e canto.

Uma outra atitude esperada é o clamor pelo cumprimento da sua palavra, do seu projeto, do seu querer: "[...] aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica;" (Hc 3.2b). Quando clamamos por um avivamento estamos pedindo que o Senhor, mediante a sua intervenção na história e em nossa vida, nos sare, renove e vivifique (hb. hayah), de maneira que essa restauração se torne visível e notória em nós

TER UMA VISÃO DOS ATRIBUTOS TRANSCENDENTES E IMANENTES DE DEUS
A experiência visionária de Habacuque não lhe proporciona apenas uma visão clara da realidade presente. Não se limita ao conhecimento dos acontecimentos futuros. Ele é alcançado com uma visão de Deus e sobre Deus.

Habacuque pôde contemplar e conhecer a santidade de Deus:

"Não és tu desde sempre, ó SENHOR, meu Deus, meu Santo? Nós não morreremos. Ó SENHOR, para juízo o puseste, e tu, ó Rocha, o fundaste para castigar. Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?" (Hc 1.12-13)

Separado de todo o mal, puro em tudo, Deus é inerentemente, integralmente, plenamente e absolutamente santo (hb. qadhosh). (Sl 22.3; Hc 3.3a; Is 6.3; 1 Pe 1.13-16).

Habacuque pôde contemplar e conhecer a majestade de Deus: "Mas o SENHOR está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra." (Hc 2.20). Ele é o Rei de toda a terra:

"[Salmo para o cantor-mor, entre os filhos de Corá] Aplaudi com as mãos, todos os povos; cantai a Deus com voz de triunfo. Porque o SENHOR Altíssimo é tremendo e Rei grande sobre toda a terra. Ele nos submeterá os povos e porá as nações debaixo dos nossos pés. Escolherá para nós a nossa herança, a glória de Jacó, a quem amou. (Selá) Deus subiu com júbilo, o SENHOR subiu ao som da trombeta. Cantai louvores a Deus, cantai louvores; cantai louvores ao nosso Rei, cantai louvores. Pois Deus é o Rei de toda a terra; cantai louvores com inteligência. Deus reina sobre as nações; Deus se assenta sobre o trono da sua santidade." (Sl 47.1-8).

Isaias contemplou magnificamente a majestade do Senhor: "No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, e com duas cobriam os pés, e com duas voavam." (Is 6.1-2).

Ele é o Rei da glória!

Habacuque pôde contemplar e conhecer a justiça e bondade de Deus: "[...] na ira, lembra-te da misericórdia." (Hc 3.2c). O salmista Davi é enfático e confiante: "Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR por longos dias." (Sl 23.6)

Deus é justo e bom. Com a sua justiça Ele nos corrige, e com sua bondade nos restaura: "Bom e reto é o SENHOR; pelo que ensinará o caminho aos pecadores." (Sl 25.8).

Habacuque pôde contemplar e conhecer a verdade e a fidelidade de Deus: "Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará." (Hc 2.3). É impossível que Deus minta (Hb 6.18). A verdade vai adiante dele: "Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto." (Sl 89.14).

Quando tais conhecimentos sobre Deus se manifestam, além das atitudes aqui já expostas, só nos resta cairmos com a nossa face ao chão, e adorá-lo. Não importa se entendemos ou deixamos de entender o seu agir, não importa a escassez ou a abundância, os ganhos ou as perdas:

"Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação. JEOVÁ, o Senhor, é minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de música.)" (Hc 3.17-19)

Se a nossa visão fica apenas na dimensão do aqui e agora, e não percebe em Deus as possibilidades futuras, desmaiaremos em nosso desespero e desesperança. Por isso, juntamente com a possibilidade de discernir a realidade presente, de enxergar as coisas como as coisas são, Deus nos oportuniza vislumbrar um futuro de glória, onde a sua vontade soberana prevalecerá, e o seu nome será glorificado.
EXTRAIDO DO BLOG DO PASTOR ALTAIR GERMANO


Renovação  espiritual
Isaías 40.28-30 e Salmos 103.5 (1)

Quando falamos em renovação a águia vem a nossa mente.

A águia simboliza vitória e também renovação.

“a águia ao perceber que suas penas estão ficando velhas e pesadas, que seu bico já não está afiado e forte , esta curvado e que suas garras estão enfraquecidas ela toma uma medida drástica  parte para um processo de renovação”.

Quando se entra em um estado de decadência não há outra saída, se não a da renovação.

Há cristãos que perdem o entusiasmo e o fervor dos primeiros dias de fé; acostumando-se a uma vida sem poder, testemunho, oração, consagração e crescimento. Nesta situação, se não houver uma reversão imediata, o cristão pode desviar-se dos caminhos do Senhor, o que será ainda pior . E preciso renovação para sair do velho.

Em 2 Coríntios 4:16 Paulo nos recomenda: “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia.”

Assim como o corpo físico revigora-se diariamente, mediante boa alimentação e exercícios, nosso homem interior precisa de constante renovação para manter-se fortalecido e plenamente saudável espiritualmente.

“aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida;”
Habacuque 3:2

E no decorrer da vida, na trajetória da vida.
Renovar é : Tornar novo, mudar ou modificar para melhor, rejuvenescer, revigorar.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A importância das pregações


de Dennis Downing


Alguns anos atrás apareceu numa revista britânica a seguinte carta ao editor.
“Prezados Senhores: Eu notei que os pregadores colocam muita importância nos seus sermões e passam muito tempo preparando-os. Eu frequento os cultos da minha igreja regularmente pelos últimos 30 anos. Durante este tempo, se a minha estimativa é correta, eu já escutei nada menos que 3,000 sermões. Mas, estou preocupado, porque não consigo lembrar nenhum deles. Será que o tempo do pregador não seria melhor empregado fazendo alguma outra coisa?”
Esta carta desencadeou uma avalance de correspondência durante semanas. Sermões foram criticados e defendidos por leigos e pastores. Mas, finalmente, uma carta acabou com o debate:“Queridos Senhores:
Estou casado há 30 anos. Durante este tempo eu já comi 32,850 refeições, a maioria preparada por minha esposa. De repente, reparei o fato que não consigo lembrar nenhum cardapio de qualquer uma dessas refeições. Porém, eu recebi nutrimento de todos eles. Eu tenho a impressão que, sem eles, eu já teria morrido de fome há muito tempo. Sinceramente...”
Você pode não lembrar da última pregação que ouviu. Você pode não lembrar do versículo que leu hoje de manhã. Você pode não ter condições de dizer o tema das pregações do mês passado na igreja que frequenta.
Isto não significa que a Palavra de Deus foi pregada inutilmente.  Pode ter certeza, aquele alimento espiritual está lhe fazendo bem, produziu seu efeito e sem ele você estaria mais fraco na fé e só Deus sabe aonde você estaria hoje sem ter ouvido aquelas mensagens.
aro leitor, continue lendo e escutando a Palavra de Deus, e pregadores, continuem pregando a Palavra de Deus. A salvação de muitos está em jogo e Satanás não quer nada mais do que nos desanimar ou nos convencer que a Palavra de Deus é inútil. Mas, ela é muito e poderoso para produzir fé, arrependimento, e converter o mundo inteiro para a sua salvação.
Pois, a própria Palavra diz:
Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
Como, porém, invocarão aquele em quem não creram?
E como crerão naquele de quem nada ouviram?
E como ouvirão, se não há quem pregue?
E como pregarão, se não forem enviados?
Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!
Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?
E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.
Romanos 10:13-17