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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Esta Consumado - Tetélestai

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO 33

Esta Consumado

João 19.30

Essas são as mais notáveis palavras ditas por Cristo na cruz.

Foi um grito de triunfo, de alguém que venceu uma batalha.

Só João as registrou.

Na língua grega, essa é uma única palavra: Tetélestai.

Vejamos seus três significados:

Missão cumprida - A obra que seu Pai lhe dera a executar esta consumada.

No calvário Cristo reconciliou Deus e o homem.

Ele abriu o caminho da salvação para todos.

O preço do resgate foi pago.  Quando um devedor ia pagar o seu débito numa agência bancária,

 ao saldar toda a dívida,a promissória era carimbada: Tetélestai (“Está pago!”).

Quando Cristo foi à cruz, ele rasgou o escrito da dívida que era contra nós e o encravou na cruz.

Posse permanente e definitiva. Quando uma pessoa comprava um imóvel, após efetuar todo o  pagamento, recebia uma escritura definitiva com o carimbo: Tetélestai.

Quando Cristo bradou na cruz: Está consumado, ele nos entregou o certificado, a garantia e a escritura registrada da nossa posse de uma herança eterna, incorruptível e gloriosa no céu.


sábado, 27 de fevereiro de 2021

A PREOCUPAÇAO DE JESUS COM SUA MAE

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO  32

A PREOCUPAÇAO DE JESUS COM SUA MAE

JOAO 19.25-27

Dos quatro evangelistas, João é o único que relata essas palavras de Jesus.

Maria esta ao pé da cruz e o coração está transpassado como predisse Simeão ( Lc 2.35).

Ela está diante de uma cena terrível. O filho sangrando e preso a cruz. A multidão zomba e insulta.

Jesus sente a dor de sua mãe.

Ele preferiu chama-la de mulher em vez de mãe pois era possível que se a identificassem poderia ser maltratada ou insultada.

Ele a deixa amparada, sob os cuidados de João.

Ele honra sua mãe nos seus últimos momentos de vida.

Esse e o padrão dos filhos para com seus pais.

Jesus é o filho de Deus. Mas naquelas palavras na cruz, ele também se mostrou um filho

exemplar no seu cuidado de Maria, a mulher abençoada por Deus com o grande privilégio de

criar o Salvador que veio para nos resgatar dos nossos pecados. 

Enfermidades Psicossomáticas

 

Lição 09: Enfermidades Psicossomáticas

TEXTO ÁUREO

“E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” (Ap 21.4a)

 VERDADE APLICADA

É importante que exista uma parceria entre família e igreja para identificação, tratamento e acompanhamento dos que sofrem diferentes doenças.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

ISAÍAS 53.4

MATEUS 10.5-8

ESBOÇO DA LIÇÃO

Introdução

 1. O drama da doença

                       2. As enfermidades psicossomáticas

             3. O drama da esquizofrenia

  Conclusão

 

INTRODUÇÃO

Esta lição tem por objetivo explanar sobre as doenças psicossomáticas, bem como o quadro de relação que há entre a doença e o pecado. Nesta esteira, será comentado de modo específico sobre a esquizofrenia e o papel da Igreja para esses casos.

 

PONTO DE PARTIDA: Em Cristo nós somos sarados.

 

1. O Drama da doença

Uma das verdades mais incontestáveis da vida é esta: nós ficamos ou ficaremos doentes em algum momento. Nós não gostamos, mas a doença faz parte da nossa vida e existência. Alguns de nós temos saúde mais vigorosa e adoecemos menos, outros lutam a vida toda com algum tipo de enfermidade. E isso sempre foi assim: a doença fez parte da vida dos nossos antepassados e faz parte do nosso cotidiano.

 

1.1.  A relação entre doença e pecado.

Uma confusão que ainda temos em nosso meio é associação que alguns fazem entre doença e pecado. Há os que sustentam uma compreensão equivocada de que, se alguém está doente, está em pecado. De um modo geral, adoecemos porque somos pecadores. Quando o apóstolo Paulo afirma que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” [Rm 3.23], indica que todos os seres humanos são afetados pela realidade do pecado nas diversas dimensões, como espiritual, biológica, psicológica, entre outras. O plano divino de salvação também alcança todas as áreas da vida humana.

 

Subsídio do Professor: Com o pecado, nossos corpos passaram a experimentar a corrupção, a degeneração. Por isso, passamos a esperar que viveremos por um tempo e depois experimentaremos a morte. Romanos 6.23 diz: “O salário do pecado é a morte”. A doença é uma evidência da morte. Ela nos informa o quanto nosso corpo se degenera e se deteriora e caminha na direção da morte a que todos nós estamos destinados. Assim doença é o produto que está sobre nós.

 

1.2.  A promessa de um corpo transformado.

 Alguém pode pensar que a nossa conversão ou a nossa intimidade com Deus afastará a doença completamente de nós, uma vez que Deus tem o poder de curar todo tipo de doença (e todos os que conhecem a Deus sabem que Ele cura mesmo toda e qualquer enfermidade). Porém, é preciso considerar que a promessa que temos sobre nós é a de um corpo transformado, sem adoecimento, que receberemos quando estivermos na presença do nosso Deus! A promessa é mais ampla: viveremos num lugar onde não há dor, morte e nem luto [Ap 21.4].

 

Subsídio do Professor: Desfazer esta confusão nos ajuda a entender melhor o fenômeno do adoecimento, além de nos oferecer uma visão mais realista e misericordiosa das doenças que experimentamos ou observamos naqueles que estão à nossa volta. Por isso, quando rompemos com os nossos preconceitos, nos livramos de julgamentos e nos dispomos a servir de apoio às pessoas que estão sofrendo, estamos mostrando a ação de Deus na nossa vida e nos tornando canais de bênçãos para os que estão doentes. Intercedendo sempre com nossas orações e súplicas a fim de que possam alcançar a cura.

 

1.3.  O gemido da criação.

 Romanos 8.22-23 diz: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. Leslie C. Allen: “Esse evento vai transformar o mundo natural, cumprindo as promessas messiânicas do AT de uma terra renovada [Is 35]. Na Queda, Deus tornou a natureza escrava da inutilidade e da decadência, mas esse não seria o seu estado permanente, pois já então Deus vislumbrou a sua libertação. Querendo ou não, o resto da criação foi arrastado para o fosso junto com o homem [Gn 3.17], seu líder [Sl 8.6], e assim vai se levantar com ele”.

 

Subsídio do Professor: Haverá a restauração de todas as coisas, em contraste com a redenção. Não será o nascimento de uma “nova espécie” (os filhos), e, sim, a elevação de tudo (através do julgamento), a um nível superior, onde Cristo será tudo para todos (parafraseando Efésios 1.23), de tal maneira que a existência será digna de ser vivida. Esse conceito é amplamente comentado em Efésios 1.10, onde a unidade em redor de Cristo é descrita. Veja também em João 14.6. Este dia de restauração plena trará regozijo e saúde plena.

 

 

EU ENSINEI QUE:

A doença faz parte da nossa existência. Porém, a promessa que temos sobre nós é a de um corpo transformado, sem adoecimento, que receberemos quando estivermos na presença do nosso Deus!

 

2. As Enfermidades Psicossomáticas

Outro equívoco que precisamos desfazer é o de que as doenças mentais são somente manifestações sobrenaturais ou espirituais. Embora seja possível discutir a possessão demoníaca à luz da Bíblia, a doença mental tem suas características peculiares e não pode ser confundida com as manifestações espirituais. A crença de que forças sobrenaturais assumem o controle da mente e do corpo é muito antiga.

 

2.1. A doença mental e o preconceito.

 A doença mental, no entanto, nos parece absurda, e talvez por isso não aceitamos com facilidade. Admitimos que alguém sofra de diabetes ou apresente um problema cardíaco, mas relutamos em aceitar os sintomas das doenças mentais. Se os sintomas surgem em nós, tendemos a negá-los. Se surgem nas pessoas que estão à nossa volta, tendemos a fazer os mais diversos julgamentos. Neste ponto, cabe uma pergunta: se aceitamos que alguém adoeça do fígado, do coração ou do rim; por que relutamos a aceitar que se possa adoecer da mente ou do cérebro? Esta atitude de negação da doença mental é preconceituosa.

 

Subsídio do Professor: Essa atitude de negação da doença mental que muitas vezes observamos entre nós é extremamente prejudicial para nós mesmos (quando deixamos de reconhecer que precisamos de avaliação e atendimento) e para os outros (quando deixamos de contribuir no sentido de apoiar a pessoa mentalmente enferma).

 

 

2.2. As características da doença mental.

 Podemos definir a doença mental como aquela que apresenta as seguintes características: a) sofrimentos – são definidos como doentes mentais aqueles que sofrem com altos níveis de ansiedade, depressão, insatisfação ou sofrem com seus pensamentos ou percepções perturbadas; b) incapacidade – se define mentalmente enfermo o indivíduo que não consegue funcionar bem nas relações pessoais, sociais e profissionais. Há doenças que prejudicam severamente a capacidade de se relacionar com as pessoas; c) desvio da norma – são classificados como desviantes da norma aqueles que apresentam comportamentos que diferenciam muito da norma social; d) infelicidade – de um modo geral, a doença mental implementa no paciente uma vivência de inadequação e de infelicidade.

 

Subsídio do Professor: Devemos lembrar que nem todas as doenças mentais são graves, como às vezes somos levados a imaginar. A maior parte das doenças mentais pode ser curada, e outras podem ser perfeitamente controladas. Atualmente, Deus nos permitiu ter acesso a medicamentos que produzem efeitos maravilhosos quando bem administrados e aceitos pelo paciente. Temos de encarar este momento atual de desenvolvimento da ciência médica e farmacêutica como uma bênção de Deus para nossa vida. Somos privilegiados por termos acesso a tratamentos que nossos pais e avós não tiveram.

 

2.3. A Bíblia não fala de doença mental?

 Algumas pessoas se perguntam: “Por que a Bíblia não fala de doença mental? ”. Na verdade, a Bíblia relata sobre diversas pessoas que vivenciaram dificuldades que envolviam, também, a mente. Podemos mencionar o profeta Elias [1Rs 19] e Davi [Sl 38.4; 42.11] como exemplos. No entanto, nos tempos bíblicos, não havia o conhecimento das doenças mentais que temos hoje. Antes do século XVII, a confusão entre doença mental e manifestações demoníacas era muito comum. Atualmente, com a quantidade de informações que dispomos, nada justifica nos mantermos na ignorância quanto a este assunto.

 

Subsídio do Professor: Merril Tenney afirma que é pouco provável que os hebreus tenham estado sujeito aos mesmos tipos de doenças típicas do clima semitropical do Oriente Médio hoje, por isso algumas delas são identificáveis nos termos da moderna patologia, outras, porém, têm suas descrições vagas, como por exemplo “covo”, “paralisia”, “febre”, que, na verdade, são sintomas e não a doença propriamente dita, além de tudo isso, alguns dos termos empregados nas traduções são inteiramente errôneos, pois não indicam as enfermidades indicadas pelo original.

 

 

EU ENSINEI QUE:

É preciso desfazer o equívoco de que as doenças mentais são somente manifestações sobrenaturais ou espirituais.

 

3. O Drama da Esquizofrenia

Como dissemos, nem todas as doenças mentais são graves e incapacitantes. A depressão, por exemplo, é uma doença mental que atinge um número muito grande de pessoas e, em alguns casos, dependendo do nível, com adequado tratamento, não afeta tão profundamente a qualidade de vida da pessoa. Mas este, infelizmente, não é o caso da esquizofrenia.

 

3.1. A esquizofrenia é uma das mais graves doenças mentais.

 Embora ela exista desde sempre, somente no final do século XIX é que foi identificada. Inicialmente, ela foi chamada de “demência precoce”, pois pensava-se que era um tipo de “senilidade” (confusão mental e perda da consciência experimentada por pessoas de muita idade) que acometia pessoas jovens.

 

Subsídio do Professor: Cerca de 3% da população pode apresentar a esquizofrenia. Mas as causas da esquizofrenia ainda não são claras. Sabe-se, porém, que de todas as doenças mentais, ela é uma das que mais aponta para causas genéticas, biológicas e neurológicas. Razão pela qual precisamos estar atentos.

 

3.2. Quando surge a esquizofrenia?

A esquizofrenia é uma doença grave por causa do seu comprometimento na vida do paciente e por ser uma doença que tende a se manter para sempre depois da sua primeira manifestação. De um modo geral, a esquizofrenia surge no final da adolescência e no começo da vida adulta (entre 16 a 30 anos aproximadamente). Embora seja possível o surgimento em idade mais avançada, não é a regra. Trata-se de uma doença que desorganiza e perturba a pessoa de modo intenso que ela se torna incapaz de continuar levando a sua vida normalmente. Seu comportamento logo é percebido como estranho, bizarro, incomum, e muitas pessoas até mesmo se sentem ameaçadas por desconhecerem a doença.

 

Subsídio do Professor: Outra experiência comum na esquizofrenia é o delírio. Delírio é uma crença que o indivíduo nutre, mas que não é real, e, na maioria das vezes, nem é possível. O delírio mais comum é o de perseguição. A pessoa tem muita convicção de que está sendo perseguida por alguém que quer matá-la, eliminá-la, destruí-la. Mas também há delírios em que a pessoa acredita ser outra pessoa (uma personalidade famosa da TV ou religiosa, como Jesus Cristo).

 

3.3. A Igreja diante da esquizofrenia.

 Das doenças mentais, a esquizofrenia é a mais drástica e perturbadora. Por isso, não apenas o paciente sofre com a sua doença, mas também sofrem todos os que estão à sua volta, especialmente os familiares. Neste sentido, a igreja bem orientada e consciente pode funcionar como um ponto de apoio e suporte tanto para os pacientes quanto para as suas famílias. Na verdade, o desafio para a igreja no mundo atual é expor com clareza que na família de Deus há lugar para todos [Mt 11.28-30] e que o Evangelho de Jesus Cristo alcança e trata o ser humano em sua plenitude, não apenas no aspecto espiritual. Assim, o ambiente eclesiástico precisa ser acolhedor e misericordioso [Mc 2.16-17; Lc 14.21].

 

Subsídio do Professor: Vivemos num mundo altamente individualista e insensível. Apoiar as pessoas que sofrem com a esquizofrenia e seus familiares é uma atitude que deveria ser de todo cristão. Na medida do possível, a igreja deve oferecer apoio com medidas concretas, contribuindo com a aquisição de medicamentos ou tratamentos, visitando as pessoas que sofrem doenças mentais e promovendo a integração delas com toda a comunidade. Ofereça constante suporte espiritual aos doentes mentais e seus familiares, por meio da intercessão permanente e assistência nos momentos de crise e desesperança.

 

 

EU ENSINEI QUE:

A esquizofrenia é uma das mais graves doenças mentais. Por essa razão, a igreja bem orientada e consciente pode funcionar como um ponto de apoio e suporte tanto para os pacientes quanto para as suas famílias.

 

CONCLUSÃO

Hoje não é possível viver sem doenças físicas e mentais. Chegará o dia em que não mais experimentaremos este drama. Enquanto este dia não chega, nós devemos, como cristãos, compreender que as doenças psicossomáticas podem surgir na vida das pessoas e das famílias, inclusive nas nossas.


O drama do suicidio

 

Lição 08: O Drama do Suicídio

TEXTO ÁUREO

“Não te deixarei, nem te desampararei. ” (Hebreus 13.5b)

 

VERDADE APLICADA

Diante da dura realidade do suicídio, precisamos tratar este tema à luz da Palavra de Deus.

Salmo 42.7-11

INTRODUÇÃO

O tema de hoje é oportuno e indispensável, considerando o aumento de casos de suicídio no meio evangélico. É necessário estarmos atentos às causas e eliminarmos as raízes, cuidando mais de perto um do outro, sempre observando os princípios bíblicos.

 

PONTO DE PARTIDA: Não temos o direito de tirar a nossa própria vida.

1. O Drama da Autodestruição

A palavra suicídio vem de dois termos do latim, sui, que significa “próprio” e caedere, que significa “matar”. Assim, o suicídio é o desejo e o ato de assassinar a si próprio. É um gesto de autodestruição, realização do desejo de dar fim à própria vida. Quando a pessoa está passando por uma dor emocional insuportável, ela pensa enganosamente que a única solução é o suicídio. Assim, o suicida não quer morrer, ele quer escapar da dor do sofrimento. No entanto, sempre produz mais dor.

 

1.1.  Por que as pessoas pensam em suicídio?

 Vejamos alguns motivos: 1) Chamar a atenção – a tentativa de suicídio pode ser um grito de socorro: “olhem para mim, eu estou aqui”. Muitos deixam bilhetes antes de cometer o ato. Uma pessoa que se suicida pode estar com carências de ser aceita e amada; 2) Tentativa de expiar um erro – algumas pessoas com tendências suicidas dizem: “eu mereço morrer; não sou digno de viver”. Para elas, a morte constitui em um tipo de expiação para o que consideram seu fracasso e pecado. Pensam que não podem pagar ou remediar o erro cometido.

Subsídio do Professor: O suicídio é uma realidade dolorosa. “O suicídio atravessa todas as fronteiras geográficas, raciais, sexuais, religiosas, culturais e sociais. Nenhum de nós deve subestimar seus efeitos devastadores e sua abrangência”, diz Gary Stuart. As pessoas que cometem suicídio têm um sentimento obsessivo de desamparo, falta de esperança e de valor. Assim o suicida não quer morrer, ele quer escapar do sofrimento.

1.2. Outras razões. 3) A paixão – Muitos suicídios são cometidos por motivos passionais. Eles acontecem como um resultado direto de relacionamentos rompidos. A pessoa é prisioneira de um sentimento doentio, pois deixa o sentido da vida em Deus e o amor próprio, e a outra pessoa passa a ser o centro. E por não aceitar o fim do relacionamento desiste também de viver; 4) Dinheiro – muitas pessoas desesperam-se ao cair na pobreza, na perda rápida dos bens; 5) Doenças psíquicas – elas são reais e complexas. Enganam-se aqueles que as tratam como se fossem apenas atuação maligna.

1.3. O pano de fundo do suicídio. A ausência de Deus provoca na humanidade um vazio sem precedentes. Na verdade, só Deus pode satisfazer a alma humana. Só Ele pode preencher esse vazio e dar vida abundante. Com certeza, muitos que têm ideias suicidas estão precisando urgentemente organizar sua vida espiritual e colocar o Reino de Deus como prioridade! Então quando Deus não reina e governa, quem está fazendo isto é o diabo, não podemos ignorar suas obras malignas na vida das pessoas. O diabo e seus demônios existem e querem destruir o ser humano e toda sociedade. Então ele se apropria das mentes vazias para destruí-las.

 

Subsídio do Professor: A Bíblia é clara neste assunto: “Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” [Ef 6.12]. É evidente que não podemos atribuir tudo que acontece ao diabo, mas não podemos subestimar sua atuação constante, oprimindo o ser humano e estabelecendo sua estratégia em levá-lo ao abismo na triste ilusão do suicídio. Por isso é muito importante estarmos revestidos “de toda a armadura de Deus” [Ef 6.11], guardando mente e coração.

EU ENSINEI QUE:

O suicídio é um gesto de autodestruição, a realização do desejo de dar fim à própria vida. Quando a pessoa está passando por uma dor emocional insuportável, ela pensa que a única solução é o suicídio.

 

2. Vontade de Morrer

Há relatos na Bíblia de pessoas que, em momentos de crise emocional, pediram a Deus para morrer, mas nunca intentaram contra sua vida. Por exemplo, Jó, depois de ter amargado uma crise financeira, problemas de saúde e a morte de seus filhos, disse: “Quem dera que se cumprisse o meu desejo, e que Deus me desse o que espero! E que Deus quisesse quebrantar-me, e soltasse a sua mão, e acabasse comigo.” [Jó 6.8-9].

 

2.1. Homens de Deus em momentos de crise emocional. 

Moisés se cansou da reclamação do povo e pediu a Deus seu fim: “Eu só não posso levar a todo esse povo, porque muito pesado é para mim. E, se assim fazes comigo, mata-me, eu te peço, se tenho achado graça aos teus olhos; e não me deixes ver o meu mal.” [Nm 11.14-15].

 Elias também teve seus dias sombrios. Depois de vencer a batalha contra os profetas de Baal no monte Carmelo, Jezabel manda dizer que vai acertar as contas com o profeta. Ele, com medo, disse: “Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.” [1Rs 19.4].

 Subsídio do Professor: Outro caso foi o do profeta Jonas. Ele estava desgostoso da vida porque Deus queria salvar os ninivitas. Não aceitava que aquela nação que fez tanto mal para seu povo agora recebesse o perdão de Deus. Diante deste fato, ele ora: “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a minha vida, porque melhor é morrer do que viver.” [Jn 4.3].

2.2. Casos de suicídio na Bíblia.

 A Bíblia menciona alguns casos de suicídio, revelando, assim, que o ser humano, após o pecado, teve suas faculdades mentais e emocionais, também, afetadas: 1) Saul – Esse rei começou bem, mas desobedeceu às ordens de Deus sem demonstrar arrependimento. Encurralado pelo exército filisteu, jogou-se contra sua própria espada [1Sm 31.1-7]; 2) Aitofel – Traiu Davi. Seu caráter traidor o levou ao desespero e enforcou-se [2Sm 17.23]; 3) Zinri – Promoveu um golpe para chegar ao poder e depois foi abandonado [1Rs 16.18]; 4) Judas – que traiu Jesus [Mt 27.3-5].

 

Subsídio do Professor: É interessante notar que a Palavra de Deus mostra as virtudes e as fraquezas do ser humano. Temos registros dos grandes feitos do poder de Deus e também os momentos de fraqueza, desânimo desses heróis da fé e ruína dos que conduziram sua vida sem arrependimento. Alguns dos heróis da fé até tiveram desejo de morrer, mas depois voltaram ao equilíbrio emocional, já aqueles que foram conduzidos pelos caminhos da desobediência sucumbiram diante da pressão emocional e cometeram o suicídio. Foram leais até um certo ponto, mas terminaram mal.

 

2.3. A Bíblia é contrária ao suicídio.

O suicídio é a quebra do principal mandamento: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo [Mt 22.36-39]. Amar a si mesmo é um dever do cristão. Só pode amar o próximo quem está bem resolvido consigo mesmo. O apóstolo Paulo nos ensina este princípio em suas cartas: “Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja.” [Ef 5.29].

 

Douglas Baptista: “O cristão se posiciona contra o suicídio fundamentado no sexto mandamento do Decálogo: “Não matarás” [Êx 20.13]. O mandamento que proíbe o homem de assassinar o outro também o proíbe de assassinar a si mesmo. A vida humana é uma dádiva divina e, portanto, pertence a Deus [Sl 100.3]. O Criador é quem determina o início e o término da vida, e não a criatura [Ec 3.2]”.

 

Subsídio do Professor: Hernandes Dias Lopes afirma que o suicídio é um gesto de incredulidade. O suicida deixa de crer que Deus pode nos socorrer em toda e qualquer situação. A mulher de Jó, ao vê-lo nas cinzas, revoltada contra Deus, aconselhou seu marido que se matasse: “Amaldiçoa a Deus e morre”. Mas ele respondeu: “Como fala qualquer doida, assim falas tu” [Jó 2.9-10]. Quando o carcereiro de Filipos, ao ver as portas da prisão abertas, puxou a espada para suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido, Paulo disse em alta voz: “Não te faças nenhum mal” [At 16.27-28].

EU ENSINEI QUE:

Há relatos na Bíblia de pessoas que, em momentos de crise emocional, pediram a Deus para morrer, mas nunca intentaram contra sua vida.

 

3. O que fazer quando um familiar se suicida?

Por mais duro que tenha sido o golpe sofrido na vida, precisamos continuar a caminhada. Não podemos ser enterrados com nossos mortos. É importante levar em consideração que a vida continua e a presença de Deus é certa.

 

3.1. Devemos prosseguir por causa de Deus. Não existe nenhuma situação da vida que possa superar a capacidade de Deus nos restaurar. Deus é maior do que nossa dor. O amor de Deus é tão grande, que chega a ser maior do que de um pai e de uma mãe, que são considerados como o maior amor do mundo [Sl 27.10].

 

Subsídio do Professor: Temos que ter fé em Deus! Deus pode nos tirar de qualquer situação que pareça sem solução. Ele tem o controle do universo em suas mãos. Nossa vida não está sem destino e propósito. Mesmo nas noites mais escuras da alma, podemos declarar: “Não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo”.

3.2. Devemos prosseguir por causa dos demais familiares. Não temos o direito de desistir da vida por causa do ente querido que se foi, quando temos outros que precisam de nossa presença, nosso apoio e nosso encorajamento. Não podemos desistir de viver por causa dos mortos, se os vivos ao nosso redor carecem de nosso amor. Jesus teve doze discípulos, e um deles se suicidou. É preciso entender que mesmo procurando ajudar e acompanhar uma pessoa, contudo, nem sempre o resultado será o que desejaríamos.

 

Tal fato não deve nos impedir de prosseguir no cuidado com o próximo e no cumprimento da missão que recebemos do Senhor. Quando nos enjaulamos nos quartos escuros, cheios de desalento, ferimos não apenas a nós mesmos, mas nossa própria família que precisa de nossa presença e de nossa mão estendida.

 

Subsídio do Professor: Também devemos prosseguir por nossa própria causa. Não temos o direito de desistir de viver porque alguém que amamos tomou essa decisão. Importa prosseguir, mesmo que a vida nunca mais tenha o mesmo sabor. Luis Alberto D. Argüello: “Não foi a ausência nem a abundância de problemas que fortaleceu a esperança de Jó, mas a sua convicção de que Deus estava no controle de todas as coisas. Nós sabemos, pela Palavra, pela História, que Deus sempre esteve à frente, comandando tudo; sabemos também que Ele lidera hoje, e no futuro, também o fará”.

 

3.3. Um suicida pode ir para o céu? Essa é uma pergunta que assola as famílias neste momento de dor. No momento do velório há questionamentos sobre este assunto por parte da família aos pastores. O que entendemos sobre o assunto é que não compete a nós julgamento. Nenhuma pessoa ou igreja tem competência de assentar-se no trono do juízo e determinar o destino eterno de uma pessoa. Somente Deus tem essa autoridade intransferível. Num momento de tamanha dor e aflição dos familiares e irmãos, é necessário a manifestação de mais amor e menos julgamento. É o que precisamos fazer como cristãos.

 

Subsídio do Professor: O ladrão na cruz foi salvo em seus últimos momentos de vida: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso.” [Lc 23.42-43]. Cabe a nós deixar essa questão nas mãos de Deus, sabendo que Ele é misericordioso e compassivo, Ele tudo vê, conhece tudo o que está lá dentro, entre a divisão do espírito e alma. Jeremias declarou: “Disto me recordarei no meu coração; por isso, tenho esperança. As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.” [Lm 3.21-23].

EU ENSINEI QUE:

Num momento de tamanha dor e aflição dos familiares e irmãos, é necessário a manifestação de mais amor e menos julgamento. É o que precisamos fazer como cristãos.

 

CONCLUSÃO

A morte, embora inevitável, não deve ser buscada. Não temos o direito de tirar a nossa própria vida. Deus é quem dá a vida e somente Ele pode requerê-la. O suicídio é uma decisão humana. Precisamos buscar forças em Deus para reagir e encontrar esperança e desfrutar de uma vida abundante.


A fraqueza de Pilatos

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO  31

A fraqueza de Pilatos

Jo 19.16

Pilatos, o representa do maior poder mundial mostra não estar à altura da posição.

Em nenhum momento tem o controle da situação.

Ele sabia o que era certo e o que devia ter sido feito, mas nada fez.

Preferiu agradar a multidão a fazer o que era certo.

Covarde, omisso, fraco esse foi Pilatos diante da ensandecida turba de judeus.

Pilatos e culpada da morte de Jesus.

Esse fato deve tê-lo atormentado pelo resto de sua vida.

Homens assim não merecem respeito.

Como homens de Deus precisamos fazer o que é certo e justo e não o que é popular ou conveniente.

Deus nos livre de homens como Pilatos e mais ainda, nos livre de sermos com ele.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Dar testemunho da verdade

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO  30

Dar testemunho da verdade

João 18.37

Aquele que é a verdade, só pode testemunhar a verdade.

Em Jesus não há engano, dolo, falsidade ou mentira; essas são peculiaridades satânicas.

Ele até se contrapõe ao falso quando declara: “ Eu sou a videira verdadeira, ” (Jo 15.1) e             “ Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, ” (Mt 7.15).

Jesus não sacrificou a verdade em nenhum momento de sua vida.

E estranho ver cristãos transigindo com a verdade e tolerando o falso.

A igreja de Cristo e ‘ a coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15).

Quem está na verdade que é Cristo não será levado por nenhum vento de doutrina.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO 29

A FALSA RELIGIÃO

Jo 18.28

Eles tramavam a morte de um homem, o que para eles parecia normal; mas tinham o cuidado de não se contaminar para poderem celebrar a Páscoa.

Absurda a cegueira e a dureza de coração desses homens.

Não é incomum encontrar pessoas excessivamente meticulosas sobre a observância de formas insignificantes e cerimônias exteriores, enquanto elas são escravas de pecados degradantes e Imoralidades detestáveis.

Uma religião que faz um homem negligenciar as questões mais importantes da santidade diária e da separação do mundo, do amor ao próximo e a solidariedade e concentra toda a sua atenção em formas, sacramentos, cerimônias e serviços públicos é ineficaz.

São hipócritas. Externam algo que não são e não vivem.

Jesus teve grandes embates com os fariseus por causa de sua falsa religião.

Que sejamos livres dessa falsa religião.