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quarta-feira, 21 de abril de 2021

DEUS SE REVELOU A HUMANIDADE

                                Lição 01: Deus se Revelou à Humanidade

TEXTO ÁUREO

“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhe manifestou. ” Rm1.19

 VERDADE APLICADA

A bênção de conhecermos o Senhor deve resultar em maior confiança, um viver agradável a Deus e uma vida frutífera para a glória de Deus.

COLOSSENSES 1

9 – Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;

10 – Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus.

INTRODUÇÃO

As Sagradas Escrituras declaram com muita propriedade, com inspiração de grandes homens de Deus, quem Ele é, Sua natureza, as Suas criações, os Seus atributos e tudo que é peculiar ao Ser Divino.

1- A revelação de Deus

Deus existe e se revelou ao homem.

Essa revelação começou no Éden.

Só é possível conhecer Deus porque Ele revelou-se a Si mesmo. Evidentemente que não é possível ao ser humano conhecê-Lo plenamente, mas é possível conhecer o suficiente para saber que existe um relacionamento entre o ser humano e Deus.

 A palavra “revelação” significa desvendar o que está encoberto, tornar conhecido o que antes estava oculto. Na teologia, revelação é a manifestação que Deus faz de si mesmo e de seus propósitos aos seres humanos, dando-lhes o conhecimento dele e de sua vontade. A revelação A revelação inclui a compreensão por parte do ser humano daquilo que Deus manifesta. Se não houve compreensão, a revelação não se realizou.

A revelação é absolutamente necessária para que o homem conheça a Deus, porque Ele está acima dos pensamentos e das palavras do homem. Deus não integra a substância das coisas criadas. Ele transcende a criação, e só pode ser conhecido quando Ele mesmo se dá a conhecer. Wolfhart Pannenberg ressalta que “A sublimidade da realidade de Deus torna-a inatingível para o homem se ela não se dá a conhecer por si mesma”

Assim sendo, quando a Bíblia fala da revelação divina, o pensamento dominante é o de Deus dando a conhecer ao homem, sua natureza, caráter, poder, glória, vontade, amor e misericórdia.

Como mencionou Tony Evans (Livro – Deus é Tremendo – Ed. Vida): “O estudo de Deus é a busca mais significativa da vida” – vide Jeremias 9.23-24.

1.1.  A revelação de Deus na natureza.

Revelação Geral nos mostra a existência de Deus

 São vários os textos bíblicos que registram a natureza como meio de revelação da glória de Deus, de Seu poder, de Sua soberania.

A natureza e o primeiro embaixador de Deus – Sl 19.1-6; Is 40.26.

Gn 1 e o Salmo 104 mostram detalhadamente como Deus fez cada coisa para um determinado fim.

O salmo 148 e um hino de louvor a Deus.

Os povos pagãos, vizinhos de Israel, na sua cegueira espiritual, fizeram da natureza uma divindade. Criando das “forças” da natureza “deuses” .

A natureza manifesta o poder de Deus e não Deus, ideia do Panteísmo.

 “A revelação da natureza é uma revelação da parte de Deus a respeito de Deus. A fala de Deus na natureza não deve ser confundida com a noção de um cosmo falante. Há, inclusive, os que insistem que a natureza fala de tal modo que devemos escutá-la como se fora a voz de Deus. Mas a mensagem da Bíblia é: ‘Ouça a Deus! ’ E não ‘Escute a natureza! ’”.

Rm 1.18-21 (este texto diz que o ser humano, ao contemplar as obras da criação de Deus, deve glorificá-Lo e ser-Lhe grato.


1.2 -   Os nomes de Deus.

Em sua palavra, Deus revela-se de variadas maneiras.

Uma das maneiras mais empolgantes de o conhecermos é através de seus diversos nomes.

Os vários nomes e cada um tem um significado caracterizam melhor o Ser divino.

Veremos aqui alguns nomes de Deus:

 Elohim – Usualmente acha-se vinculado ao poder criativo de Deus, a ao cuidado que Ele dispensa ao universo e à humanidade. Além disso, implica na pluralidade existente no supremo ser, ou seja, referência a trindade ( Gn 1.26;3.22)

Iavé – A versão Almeida traduz “SENHOR”; e uma transliteração do tetragrama do nome de Deus em hebraico. Significa Ele continuará a ser.

Adonai – “Senhor – expressa a ideia de governo e domínio”;

El no hebraico e Deus.

Nomes especiais e compostos com “El’ e “ Yahweh”

El-Shaddai – “O Deus Todo-Poderoso”; Gn 17.1

El-Elyon – “O Deus Altíssimo”; Gn 14.18

El-Olam – “O Deus eterno”; Gn 21.33

Iavé Jireh – “O Senhor proverá” [Gn 22.14];

Iavé Mecadishkem – “O Senhor que vos santifica”; Ex 31.13

Iavé Nissi – “O Senhor é minha bandeira” [Êx 17.15];

Iavé Ra’a – “O Senhor é meu pastor” [Sl 23.1];

Iavé Shalom – “O Senhor é paz” [Jz 6.24];

Iavé Tsidkenu – “O Senhor justiça nossa” [Jr 23.6];

Iavé Shamah – “O Senhor está ali” [Ez 48.35];

Iavé Elohim – “O Senhor Deus de Israel” [Is 17.6].

 

 “Nas Escrituras, Deus demonstrou que o seu nome não era mera etiqueta para distingui-lo das demais deidades das culturas em derredor. Pelo contrário: cada nome que Ele usa e aceita revela alguma faceta do seu caráter, natureza, vontade ou autoridade”.

1.3. A revelação através de Jesus Cristo. Jesus Cristo, o Verbo.

 O Verbo era Deus e se fez carne [Jo 1.1, 14]. Importante conectar este texto com Hebreus 1.1 – o Deus que no passado falou de muitas maneiras, “falou-nos, nestes últimos dias, pelo Filho”. Assim, quando o Verbo tabernaculou entre nós, tratava-se do supremo ato revelador de Deus. Jesus Cristo é o centro desta revelação especial.

 

Respondendo ao pedido de Filipe, Jesus disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai” [Jo 14.9], esclarecendo, assim, que o Filho tinha vindo ao mundo para revelar o Pai. Portanto, para crescermos no conhecimento de Deus somente é possível sendo um discípulo de Cristo conforme as Escrituras [Jo 17.25-26].

2 Co 5.19 “ Deus estava em Cristo” – A pessoa de Cristo se constitui na maior expressão de Deus, sua maior revelação (Hb 1.3)

 

Subsídio do Professor: Gordon R. Lewis (Bíblia de Estudo Defesa da Fé), em artigo sobre a revelação divina, após discorrer sobre a atividade do Deus vivo e invisível de se dá a conhecer às pessoas finitas e pecadoras ao longo da história: “…Deus deu a conhecer o seu plano justo e amoroso de redenção de maneira suprema em Jesus, o tão esperado Messias. “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer” [Jo 1.18].

Para apreciar mais plenamente como é Deus, estude a vida, as palavras, as obras e a morte expiatória de Jesus. No Calvário, o Salvador inocente foi o substituto dos culpados. Ao fazer isto, derrotou Satanás e propiciou a base justa para a sua misericórdia reconciliadora e graça (Rm 3.25). Então, o Cristo ressuscitado demonstrou o seu poder salvador sobre o pecado, a culpa, a morte e Satanás [Rm 1.2-4; 10.9-10]”.

 2- A necessidade de crescer no conhecimento

O desenvolvimento faz parte da vida do ser humano.

Desenvolvimento físico, desenvolvimento intelectual, social...

O cristão precisa crescer no seu conhecimento de Deus (experiências) e também na palavra de Deus.

Ef 4.13,14.

O conhecimento precisa me transformar, caso contrário será apenas informação.

2.1. Um conhecimento além do aspecto intelectual.

Mt 11.27

Ef 1.17

Cl 1.10

1 Jo 5.20

O termo “conhecer” nas Sagradas Escrituras muitas vezes tem um sentido que vai além de simplesmente ter conhecimento intelectual de algo ou de alguém.

 Conhecer melhor o Senhor traz mais vida e bênçãos espirituais a Seu povo.

Por isso o conhecimento pessoal de Deus vai além do aspecto intelectual.

2.2. O conhecimento para um andar digno.

 

A oração de Paulo pelos colossenses é para que fossem cheios do conhecimento da vontade de Deus, adquirindo sabedoria e inteligência espiritual, para andar dignamente diante do Senhor [Cl 1.9-10].

2.3. O conhecimento para um viver frutífero.

Importante estarmos atentos ao propósito de Deus para nós quando nos chamou e nos nomeou [Jo 15.16]. Todos os cristãos são escolhidos para darem frutos. Quando a árvore não dá fruto, precisa ser podada [Jo 15.2; 15.8].

 Subsídio do Professor: Eneziel Peixoto de Andrade: “No texto bíblico de João 15.1-16, Jesus fala sobre a necessidade de uma vida cristã frutífera. Sendo assim, somos desafiados a um constante auto avaliação para verificar como está a nossa frutificação. Para frutificar é preciso estar unido a Cristo. A frutificação tem como principal objetivo a glorificação de Deus. Frutificação é o que se espera de todo cristão. ”

3- Alguns resultados de conhecermos a Deus

 “Antes, crescei na graça e conhecimento” [2Pe 3.18a].

3.1. Crescimento espiritual.

 João 9.11,35-38

Assim como ocorre com um recém-nascido, se espera que o nascido de novo cresça na fé, conhecimento, relacionamento com Deus [1Pe 2.1-3;2 Pe 1.5-8]

 Portanto, como discípulos de Cristo, precisamos desejar e buscar crescer no conhecimento de Cristo para não sucumbirmos diante de falsas doutrinas [1Tm 4.1; 2Pe 1.5-8].

 

3.2. A confiança de quem conhece.

 Quem conhece o nome de Deus pode confiar nEle [Sl 9.10]. Pode buscá-Lo nas suas necessidades, pode engrandecê-Lo. Quem não conhece não tem como confiar. Como confiar num estranho? Quem confia pode levar uma vida piedosa ao Seu lado. Quem conhece não é confundido nem destruído [Os 4.6].

 Quem não conhece não sabe a quem pedir socorro [Sl 121.1]. Quem conhece sabe de onde virá o socorro [Sl 121.2]. A confiança da vida eterna está baseada no conhecimento do Deus verdadeiro e na aceitação do Filho Unigênito de Deus [Jo 17.3].

 Subsídio do Professor: Infelizmente, muitos dentro das igrejas só conhecem Deus de ouvir falar. Com Jó aconteceu o mesmo. Ele disse: “Com o ouvir dos meus ouvidos, ouvi, mas agora te veem os meus olhos. ” [Jó 42.5]. Quem não conhece não pode chamar para sua casa. Como você chama um estranho para entrar no seio da sua família?

 Quem não conhece não tem como adorar. Jesus disse para a mulher samaritana: “Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus. ” [Jo 4.22]. Não pare com o seu conhecimento de Deus, Ele ainda tem mistérios a nos revelar.

 

 

 

3.3. A sabedoria adquirida com o conhecimento.

 O povo de Israel permanecendo fiel aos mandamentos de Deus, despertaria em outros povos o interesse em conhecer o Senhor. Além de demonstrar sabedoria, também gozaria das bênçãos advindas de seguir nos caminhos de Deus. Deus tem compromisso com aqueles que permanecem fiéis a Ele e às Suas leis [Dt 4.5-6].

Paulo diz aos efésios: “Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação. ” [Ef 1.16-17].

 Subsídio do Professor: Bíblia de Estudo Pentecostal: “A oração de Paulo pelos efésios reflete o desejo máximo de Deus para todo crente em Cristo. Ele ora para que o Espírito opere neles em maior escala. A razão dessa medida maior do Espírito é que os crentes recebam mais sabedoria, revelação e conhecimento a respeito dos propósitos redentores de Deus para a salvação, presente e futura, e experimentem um “poder” mais abundante do Espírito Santo na sua vida. ”

 CONCLUSÃO

Conhecer alguém pressupõe convivência, familiaridade, trato diário. Deus se permite revelar. Vale a pena nos aprofundarmos nos mistérios de Deus, Ele ainda tem muito a nos revelar. Agora, O conhecemos em parte, então chegará o dia em que O conheceremos como Ele é [1Co 13.12].

 

 

 

 

domingo, 4 de abril de 2021

ELE RESSUCITOU E ESTA VIVO PARA SEMPRE

 



" Por que buscais o vivente entre os mortos?"
Lucas 24.5b

A ressurreição comprova:
1 - Ele e Deus
2 - A eficácia de sua morte redentora
3 - Confirmam as Escrituras
4 - Nos garante um intercessor nos Céus
5 - Nos garante sua presença conosco
6 - Garante que Ele vai voltar
7 - Garante que haverá o Juízo Final.

Glórias a Ele para sempre.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

5 ASPECTOS DA MORTE DE JESUS CRISTO

 


João 19.28-30

Comemorar a morte, parece incoerência; mas a morte que comemoramos e a morte que trouxe vida.
Quais são esses aspectos da morte de Jesus.


1 - MISSÃO CUMPRIDA.
Ele cumpriu a missão que o Pai lhe deu.
Ele cumpriu a missão que se propôs a realizar.
Ele cumpriu a missão que ninguém podia cumprir.


2 - A DIVIDA PAGA.
Nenhum valor e aceito por Deus na questão da salvação, exceto o sangue de Jesus.
Sua morte pagou o preço da nossa redenção.

Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,

Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,

1 Pedro 1:18,19

3- PROPRIEDADE DE DEUS.
Éramos filhos de Deus por criação, agora somos por adoção.
A morte de Jesus me proporciona a ser da família de Deus.

em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa;

o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.  Efésios 1:13,14


4 - COMPLETUDE
A morte de Jesus foi o sacrifício perfeito e definitivo.
Não precisa de complemento.

Na qual vontade temos sido santificados pelo sacrifício do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.

E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus, Hebreus 10:10-12

5 - VITÓRIA.
A morte de JESUS foi vitoriosa.
Ele venceu Satanás, o pecado e potencialmente a morte.
A morte de Jesus nos faz triunfar.
Glorias a Ele para sempre.