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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

As demoras de Deus

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO – 15

As demoras de Deus

João 11.4-6

Jesus podia ter ido curar Lazaro de imediato.

Por que então se demorou?

Muitas vezes, fazemos perguntas como essa em relação a nossa vida.

Por que te demoras Senhor? Se Deus nos ama, por que não responde de forma rápida e positiva?

No caso de Lazaro, se Jesus tivesse se apressado, o milagre seria apenas mais uma cura, dentre tantas que Ele realizou.

Entretanto, por causa de sua demora, o milagre foi maior.

Jesus ressuscitou um homem já sepultado a quatro dias.

O Senhor age segundo seu tempo e não movido por nossa urgência.

A aparente demora divina não é um capricho, mas tem um propósito maior.

Não permita que a aparente demora do Senhor, o leve a questionar seu amor.

Esperar no Senhor nunca e perca de tempo. (Sl 40.1-3)

sábado, 24 de outubro de 2020

A suficiência de Cristo para restaurar a totalidade do ser humano

   Lição 4:   A suficiência de Cristo para restaurar a totalidade do ser humano

                                                                                                   25 de Outubro de 2020

 

 Texto Áureo:

 "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá.",  João 14.27a

 

 Verdade Aplicada:

 Somente em Jesus conseguiremos obter a restauração em nossa alma.

 

 Objetivos da Lição:

 Mostrar o mapa de nossa personalidade.

 Ensinar que é preciso se desprender do passado.

 Explicar que o diabo não quer que alcancemos a cura.

 

 TEXTOS DE REFERÊNCIA:

Colossenses 2

 10 . E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade;

 12 . Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dentre os mortos.

 13 . E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas,

 14 . Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

 15 . E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.

 

 Introdução:

 Esta lição tem o objetivo de demonstrar que é possível a restauração da totalidade do ser humano pelo poder de Jesus Cristo. Contudo, é necessário que o nascido de novo viva segundo os princípios da Palavra de Deus para desfrutar das bênção que o Bom Deus tem reservado já para a vida nesta terra.

 

1️ -  O mapa de nossa personalidade.

 As experiências vivenciadas participam da formação da personalidade, refletindo, assim, na maneira de agir de uma pessoa. Nosso relacionamento com os outros é influenciado por nossas experiências passadas. Dizem os psicólogos que as coisas que nos acontecem nos primeiros anos de vida passam a constituir uma base que determina o modo como agimos ou reagimos diante de todas as situações, pelo resto da vida. 

 

1.1. A restauração é para todos.

 Lemos na Palavra de Deus: "O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau, do mau tesouro, tira coisas más." [ Mt 12.35 ]. Os psicólogos já chegaram à conclusão de que empregamos cinquenta por cento de nossa energia mental e emocional reprimindo lembranças penosas. Todos nós precisamos de restauração da alma, uns mais, outros menos. Naturalmente, não podemos mais modificar aquela situação, mas quando nascemos de novo, o Senhor Jesus nos liberta do domínio, também, daquele senso de vergonha das práticas pecaminosas que tenta paralisar a pessoa e sufocá-la com tristeza e desânimo [ 2 Co 5.17; Fp 3.13-14 ].

 

 1.2. Em Jesus obtemos a restauração.

  Isaías 53 nos apresenta várias características de Jesus. O texto cita: sem parecer nem formosura, homem de dores, experimentado nos trabalhos, desprezado e que nós não fizemos dele caso algum. Jesus conhecia com precisão a dor e o sofrimento, sabia o que era desprezo e rejeição. Todas as mazelas do ser humano Ele tomou sobre si, bem como enfermidades e doenças, por fim toda maldição e pelo Seu sacrifício na cruz trouxe restauração, libertação e cura. Seu sangue derramado tornou-se a garantia da remoção da maldição para que possamos desfrutar de todas as bênçãos.

1.3. Paz de espírito e de coração.

 Encontramos em Isaías 26.3 um exemplo quanto à participação divina e humana no processo de se desfrutar de paz: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti...". A expressão "conservarás" se refere à ação divina, ou seja, preserva, guarda. Enquanto que "mente firmada", é ação humana - "algo pensado na mente; ou algo entesourado ou guardado no coração". A pessoa que já passou pela experiência do novo nascimento precisa se exercitar e vigiar para ocupar sua mente e seu coração com o que edifica, além de levar a Deus em oração, com confiança, o que preocupa ou inquieta, para, assim, desfrutar dessa paz. [ Pv 4.23; Fp 4.6-9 ].

 

2️. É preciso se desprender do passado.

 Não podemos viver o hoje preso às experiências negativas do passado, é preciso mudar o foco. Precisamos compreender que devemos dar liberdade para que o Espírito Santo nos leve à cura. Se realmente quisermos ser integralmente restaurados e desfrutarmos de paz interior, Ele pode concedê-la a nós, e assim fará [ Cl 1.13-14 ]. 

 

 2.1. Remova as recordações indesejáveis.

 É possível que, quando examinamos a consciência, ainda encontremos resquícios de culpa que precisa ser tratada. Essa culpa pode proceder de coisas pequenas ou grandes que fizemos no passado, mas que ainda não nos arrependemos e nem confessamos ao Senhor. É produto de pequenas coisas como mentiras ou palavras ferinas. Provém do egoísmo da infância, rebelião da adolescência, individualismo do adulto, ou de confrontos violentos e ressentimentos ocultos - cuja lembrança produz um sentimento de tristeza e dor. Não podemos manter essas coisas guardadas por mais tempo. 

 

 2.2. Tratamento direto na causa e não no sintoma.

 Esconder o problema não é a solução. Negá-lo muito menos. É preciso reconhecer o pecado, confessar, crer no poder de Jesus para perdoar e não mais cometê-lo. Arranjar desculpas ou se esconder atrás da hipocrisia não traz libertação. O que necessitamos não é uma razão para continuar pecando, mas a libertação que vem pelo conhecimento da verdade. Devemos reconhecer que nossa carne é fraca e vivemos numa sociedade pecaminosa, que fará de tudo para nos seduzir e fazer-nos pecar. Porém, não necessitamos ceder à tentação. Foi Martinho Lutero quem disse: Você não pode evitar que pássaros voem sobre a sua cabeça, mas você pode evitar que eles façam ninho nela." Certamente que você não poderá evitar que à tentação venha em à sua mente. Contudo, você poderá evitar que ela o domine.  

 

 2.3. A paz que cura.

 O Espírito Santo ajuda a desfrutar da paz que excede todo entendimento e que produz cura de toda de toda experiência amarga e frustrante que possamos ter vivido. Quando recebemos Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal, adquirimos também um relacionamento com o Espírito Santo, que cooperou para que fossemos alcançados pela graça salvadora. Ele nos ajuda a desfrutar da bênção de Deus de três maneiras:

 Habitando em nós;

 Intercedendo por nós e,

 Ungindo-nos com o poder de Deus [ Rm 8.26-27 ].

Tenha a consciência da presença do Espírito Santo na vida do nascido de novo. Receba com alegria a Sua presença todas as vezes que o inimigo quiser te acusar e use a unção que está sobre ti para despedaçar todo jugo e caminhar em triunfo sempre. 

 

3️. O inimigo não quer que alcancemos a cura

 Satanás tem um arquivo organizado com todas as nossas fraquezas, nossos pontos mais "doloridos", nossos fracassos e temores. Ele é o acusador e tem todo interesse em manter uma pessoa prisioneira de seus pecados e suas culpas , buscando destruí-la.  

 

 3.1. Não dê ouvido às mentiras do diabo.

 Ele é um mentiroso! A Bíblia nos diz: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." [ Mt 6.14-15 ]. Só poderemos obter uma cura completa, se perdoarmos àqueles que nos magoaram de alguma forma.

 

 3.2. Devemos confiar em nosso pastor.

 A humildade se acha intimamente ligada à sinceridade. Temos que buscar a Deus com humildade. Betty Tapscott afirma: "A principal razão por que muitas pessoas não buscam auxílio espiritual é que são orgulhosas. Não querem que os outros saibam de sua vida passada; não querem que os outros percebam que elas se acham espiritualmente presas, devido a certas lembranças dolorosas, que elas estão passando por um sofrimento terrível bem no fundo de sua alma". Por isso é necessário confiar em quem Deus estabeleceu como pastor em nossas vidas, devemos vencer as barreiras e abrir nosso coração a este guia que nos ministra, entender que é ele quem vela por nossa alma, pois um dia há de dar conta dela, conforme Hebreus 13.7,17 . 

 

 3.3. Vida com abundância.

 O Senhor Jesus, o bom pastor, revelou que, enquanto há os que procuram roubar, matar e destruir, Ele veio para que Suas ovelhas desfrutem de vida com abundância - "vida completa"; "vida em plenitude"; "superabundância" [ Jo 10.10 ]. Afinal, Deus, por intermédio de Jesus Cristo, nos reconciliou consigo mesmo [ 2 Co 5.18 ]. Tal verdade não significa uma existência na terra sem adversidades e aflições, mas, sim, que é possível aos que permanecem em Cristo, já vivenciar alegria, paz, esperança, amor, fé, segurança e tantas outras bênçãos reservadas para os que pertencem à família de Deus [ Ef 2.19 ].

 

 CONCLUSÃO: 

 Que o Espírito Santo nos ajude a permanecermos em Cristo, para que, mesmo estando ainda em um mundo repleto de aflições, possamos desfrutar de paz, alegria e vida abundante. Permaneçamos em oração e vigilância constantes, guardando coração e mente para não sermos sufocados com o que não edifica e impede nosso crescimento em Cristo.

 

 📝Fonte: Revista Betel

Vida Abundante

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO 14

Vida Abundante

João 10.10

O propósito do ladrão e roubar, matar e destruir. Ele vem com motivos egoístas, ele quer tirar algo de você.

Mas Jesus e diferente. Não tem intenções egoístas, muito pelo contrário. Ele mesmo diz :

“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas”. (11)

Ele nos da vida, ou seja, nos tira do estado de morte e também uma vida abundante.

Vida completa.

Uma vida que cresce, que transborda.

“ Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra” ( 2 Co 9.8).

 Não se conforme com nada menos do que a vida abundante que Jesus tem para você.

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Nada e Definitivo

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO ( 13 )

Nada e definitivo

Joao 9.11

Aquele cego conformou-se com sua situação.

“ Isso e imutável, nasci cego, vou viver cego e vou morrer cego”.

Tem muita gente assim. Conformado, entregue e sem esperança.

Não deixe seu estado atual, por pior que seja interferir no seu futuro.

Creia, há esperança.

Quando Jesus diz: “ Vai, lava-te no tanque de Siloé”.

“Ele foi, lavou-se e voltou vendo”.

 Sua situação atual não e definitiva.

Seu estado, sua situação pode mudar.

Ela e uma grande oportunidade para Jesus agir.

Creia, obedeça e desfrute do seu milagre.

domingo, 18 de outubro de 2020

VENCENDO OS MECANISMOS DE DEFESA DA VELHA NATUREZA

 

Lição 03: VENCENDO OS MECANISMOS DE DEFESA DA VELHA NATUREZA.

                                                                                                                                18 de outubro de 2020

 Texto Áureo:

 "Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz."  Romanos 8.6

 

 Verdade Aplicada:

Aquele que nasceu de novo e anda em Espírito não mais vive dominado pelas inclinações da velha natureza.

 

 Objetivos da Lição:

 Apontar os mecanismos de defesa existentes.

 Tratar sobre a ira e o perigo do autoengano.

 Explicar como a graça divina atua.

 

TEXTOS DE REFERÊNCIA:

EFÉSIOS 4

22. Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano,

23. e vos renoveis no espirito do vosso entendimento,

24. E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

31. Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia, e toda malícia sejam tiradas de entre vós.

 32. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.

 Introdução:

 A presente lição tratará dos mecanismos de defesa da velha natureza, citando os principais tipos. Em contrapartida, apontará a vacina da graça para tratar e vencer a velha natureza.

 

1️ -  AS DEFESAS DA VELHA NATUREZA:

 Para não ter que enfrentar a verdade, a natureza caída constrói mecanismos de defesa para se proteger contra a ansiedade e o medo. Isso não muda a realidade das coisas, apenas modifica o modo de olhar os fatos. Tentando nos proteger, enganamos a nós mesmos a fim de que não tenhamos que mudar. Mas uma nova vida com Deus exige transformação.

 

 1.1. Alguns mecanismos de defesa:

O homem, ao trocar a verdade de Deus pelas mentiras de Satanás, foi tomado por um espírito de mentira, que precisa ser vencido pela verdade de Deus [1Jo 1.5-10; 2.4]. A natureza velha se autodefende criando meios para permanecer dominando o ser humano e impedi-lo de viver em novidade de vida. A velha natureza se defende dos julgamentos com a mesma energia que lutamos para nos defender contra a fome, contra o frio ou contra animais ferozes, porque é uma ameaça mortal. Ou seja, esta velha natureza que persiste em permanecer agindo em nós não quer ser confrontada pelo Espírito Santo.  

 

 1.2. Negação e mentira:

 O caso de Ananias e Safira ilustra a gravidade de negar um fato para esconder um certo lucro. Eles mentiram aos apóstolos, uma ação proposital e pensada, na tentativa de evidenciar uma falsa generosidade. O apóstolo Pedro declarou: “Não mentiste aos homens, mas a Deus”. Por esta razão, Deus eliminou os dois [At 5.1-10]. Anos mais tarde, o apóstolo Paulo aconselhou aos cristãos: “Não mintais uns aos outros” [Cl 3.9]. Essa advertência é particularmente vital na convivência cristã. Jesus disse que Seus discípulos seriam reconhecidos como tais, em amarem uns aos outros [Jo 13.34-35].

 

 1.3.  Camuflagem

 Esta técnica é desenvolvida por diversos animais como um instinto de sobrevivência, o que possibilita muitas vezes escapar do predador. No ser humano, a irritação pode estar sendo usada como uma camuflagem. A velha natureza utiliza esta defesa para impedir que os seus erros e defeitos sejam confrontados, pois constrói muralhas em volta dos sentimentos para que ninguém descubra o que está sendo motivado por aquilo que está dentro de nós. Então se veste de uma roupagem que convém ao momento, para passar uma imagem daquilo que não é, onde aparentemente mostra que está tudo bem.

 2️ -  A IRA:

 A ira é um problema universal, dominante em todas as culturas, experimentado por todas as gerações. Ninguém está isolado de sua presença ou imune ao seu veneno. Ela permeia cada pessoa e arruína nossos relacionamentos mais íntimos. A ira é um fio sempre presente no tecido de nossa humanidade caída. Tristemente, isso é verdade mesmo em nossas igrejas e lares cristãos.

 

 2.1. A ira da velha natureza precisa ser contida:

O cristão não está isento da ira. Suas palavras e gestos a revelam. Ele luta com o remanescente interior da ira, buscando cumprir a ordem apresentada em 1Pedro 2.11: “Amados, peço-vos... que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma”; e atendendo ao chamado de Efésios 4.31: “Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia, e toda malícia sejam tiradas de entre vós”. O cristão luta contra a ira diariamente. A Palavra de Deus descreve graficamente as muitas formas da ira, adverte-nos contra a ira pecaminosa e prescreve maneiras de não sermos dominados ou pecarmos por causa da ira.

 

 2.2. O perigo do autoengano:

 Embora nossa tendência seja presumir o melhor a nosso próprio respeito, a Bíblia com frequência nos adverte contra o perigo do autoengano. Nossa tendência é ocultar nossos pecados, dando sempre uma “mão de cal” espiritual. Pintamos nossa ira como algo puro, mas a Palavra de Deus é bem mais realista: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? ” [Jr 17.9]; “...quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano” [Ef 4.22]. Esta simples advertência deveria colorir qualquer consideração quanto à “justiça” de nossa ira. Precisamos abordar esta questão com uma consciência bem aguda desse perigo. O profeta Jonas oferece um caso clássico de autoengano. O texto de Jonas 4 registra que ele ficou profundamente descontente e enfureceu-se sem nenhuma justificativa para isso. Jonas não tinha argumentos que justificassem sua ira.

 

2.3 considerando a causa da ira:

 O apóstolo lida com a ira pecaminosa em Tiago 4.1-2: “De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais, e nada tendes, sois invejosos e cobiçosos, e não podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.”. Tiago acusa seus leitores cristãos de exibirem várias formas de frutos da ira. Ele fala de matar, cobiçar, guerrear e lutar. Embora a referência a matar possa indicar homicídio, mais provavelmente alude à definição feita por nosso Senhor, no Sermão do Monte, da ira com o equivalente moral do assassinato [Mt 5.21-22; 1Jo 3.15]. Tiago relata com tristeza que tudo isso ocorre dentro do Corpo de Cristo, a Igreja!

3 - A GRAÇA DE DEUS E A VELHA NATUREZA:

Neste tópico, veremos como Deus manifesta a Sua graça e nos torna participantes da natureza divina [2Pe 1.4], sendo possível, assim, não sermos dominados por nossos desejos pecaminosos. Graças a Deus, Tiago 4 faz mais do que diagnosticar desejos pecaminosos. A Palavra de Deus oferece esperança e ajuda [Tg 4.6].

 3.1. A vacina da graça:

Note que a resposta de Deus não vem de um conjunto de ações ou dicas de autoajuda. A resposta de Tiago para corações duros não é do tipo “como fazer”, mas, sim, “a quem recorrer”. Precisamos recorrer à graça de Deus que nos capacita a lidar com o conflito interpessoal. Ele concede graça sobre graça. Aleluia!

 

 3.2. Precisamos permitir ser vacinados:

 Como deveríamos responder a essa gloriosa oferta de graça que Deus faz? Tiago usa no capítulo 4 uma variedade de metáforas para chamar a um completo arrependimento no coração. Nos versículos 4 e 5, Deus nos chama a abandonarmos os amantes da velha natureza: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? ”. Tiago evoca a imagem do Antigo Testamento do adultério espiritual para não atendermos às inclinações da velha natureza. Embora os falsos encantos do mundo não possam causar o pecado, eles podem moldar e estimular nossos desejos.

 

 3.3. A velha natureza é vencida

 Levítico 19.18 traduz um único verbo hebraico que significa “abrigar” ou “estocar”. Pessoas que guardam rancor mantêm o ofensor e sua -ofensa constantemente diante de seus olhos, sempre vivos em seu coração. É precisamente o contrário da maneira com que Deus trata a nós, o seu povo. O mesmo verbo o descreve: “Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira. ” [Sl 103.9]. Por isso, é necessária a prática do amor, perdão e reconhecimento de que necessitamos da graça de Deus para vencer todos os efeitos da velha natureza.                                

 CONCLUSÃO: 

  Os mecanismos de defesa da velha natureza perderão sua resistência a partir de uma atitude genuína de arrependimento, reconhecimento de mudança, confissão, abandono das obras do velho homem e da prática constante de subjugar as obras da carne, e viver a Lei do Espírito e vida.

 

️ Fonte: Revista Betel

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

 MEDITAÇÕES NO EVANGELHO ( 12 )

CRER E PERMANECER

João 8.31

A vida cristã começa com o crer, mas e apenas o ponto de partida. 

E preciso avançar, tornar-se discípulo.

Discípulo - Aprendiz, aluno.

Permanecer em Cristo e na sua palavra são responsabilidades do discípulo.

O discípulo genuíno e aquele que adere a Cristo e ao seu ensino e a ele obedece .

O que fazer com a palavra ?

Conhece-la - O conhecimento vem pelo contato , estudo da mesma .

Guarda-la - Aquilo que aprendo passa a fazer parte de mim.

Pratica-la - Aquilo que sei precisa me levar a pratica.



domingo, 11 de outubro de 2020

 

MEDITAÇÕES NO EVANGELHO ( 11 )

O PODER DA PALAVRA DE JESUS

Joao 7.46

As palavras de Jesus iam além da linguagem, comunicavam sua pessoa, graça e poder.

Os guardas foram enviados para prendê-lo, mas eles e que foram presos pelas palavras de Jesus.

Os guardas foram impactados por “ essas palavras”. Eles estavam acostumados a ouvir outros homens e seus discursos, mas nenhum igual a Cristo.

As multidões diziam: “ Ele fala com autoridade”

Pedro declarou: “ Só tu tens as palavras de vida eterna”.

Jesus não fala ao intelecto e sim ao coração.

Os discípulos de Emaús disseram: “ porventura não nos ardia o coração quando ele expunha as escrituras” ( Lc 24.32).

Suas palavras são cheias de graça (Lc 4.22), autoridade ( Lc 4.32), vida ( Jo 6.33) e poder ( Mc 2.10-12).

Você já foi impactado pelas palavras de Jesus?

sábado, 10 de outubro de 2020

 

Lição 02: Os efeitos da salvação na plenitude humana.

 11 de outubro de 2020

 

 Texto Áureo:

 "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." 2 Coríntios 5.17

 

 Verdade Aplicada:

 Quando o homem recebe a Jesus Cristo como seu Salvador, ele inicia a caminhada de restauração em todo o seu ser.

 

 Objetivos da Lição:

 Expor a origem e a natureza da salvação.

 Mostrar os resultados da justificação.

 Ensinar acerca da bênção da santificação.

 

 TEXTOS DE REFERÊNCIA

 Salmos 51

1. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.

 2. Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado.

10. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.

11. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.

 12. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.

 17. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.

 

 Introdução:

 Nesta lição, será enfatizado o tema "salvação" e o reflexo das ações salvíficas do Senhor em todas as áreas da vida humana, destacando dois aspectos da salvação: justificação e santificação.

 

1️ - A grande salvação.

 O termo "salvação" tem múltiplos sentidos na Bíblia. Podendo se referir a cura de doenças, preservação em momentos de perigo, entre outros. Em nosso contexto evangélico, geralmente a palavra é usada para se referir ao que Jesus Cristo fez em favor dos pecadores. É a libertação do pecado. Envolve regeneração, justificação, santificação, glorificação. O escritor aos Hebreus identifica como "uma tão grande salvação" [ Hb 2.3].

 

 1.1. A origem da salvação.

 A salvação tem sua origem em Deus. Ele a planejou e executou por intermédio de Jesus Cristo. Deus é o autor da salvação [ Lc 1.68-69; Rm 3.24; Tt 2.11 ]. A obra propiciatória de Jesus é a maior revelação do grande propósito de Deus no plano da redenção em salvar a humanidade. Foi nEle que todos os benefícios da salvação plena tiveram seu centro de expansão [ Hb 2.3 ] A encarnação do Verbo e a propiciação feita por Jesus constituem a maior prova da boa vontade de Deus em redimir a alma do homem. Assim sendo, a origem da salvação está em Deus.  

 

 1.2. A natureza da salvação.

 A natureza da salvação, conforme sugere o termo em foco, compreende todos os "atos e processos" que salientam todos os elementos da fé cristã. Estes "atos e processos" são vistos e desenvolvidos no plano da redenção da seguinte forma: Primeiro, salvação no passado, efetuada na justificação do pecador, tendo origem na graça de Deus [ Rm 3.24 ]. Segundo, salvação no presente, essa efetuada na santificação diária na pessoa humana: e "somos transformados de glória em glória" [ 2 Co 3.18 ]. E no fundo: essa efetuará a glorificação dos salvos, a saber, a redenção do nosso corpo [ Lc 21.28; Rm 8.23 ]. 

 

1.3. A eleição divina.

 Dois textos bíblicos são bastante utilizados no estudo acerca deste tão distinto tema ao longo da história da Igreja: Efésios 1.4-6,11; 1 Pedro 1.2 . Evidentemente que na presente lição aprofundaremos o tema. Assim, vamos nos deter nos aspectos que auxiliarão no estudo do presente tópico - salvação:

1) A eleição se deu antes da criação do ser humano e antes do pecado;

 2) Esta tão grande salvação não foi um plano de emergência, como se Deus tivesse sido surpreendido;

 3) A eleição segundo a presciência - "propósito e conselho prévios de Deus na salvação" - segundo Strong;

 4) A eleição é em Cristo, não pelo mérito humano; e,

 5) César Moisés: "A soberania divina coexiste com o livre-arbítrio e qualquer tentativa de explicar como isso ocorre leva a equívocos e discussões desnecessárias". 

 

2️ - Resultados abençoadores da justificação.

 Segundo Strong , "justificação", como descrito na Bíblia, é o ato divino de considerar como justo, declarar justa uma pessoa com base na obra de Cristo na cruz, absolvendo-o das consequências eternas do pecado. Assim o Senhor Deus considera e trata como justo todo aquele que crê em Jesus Cristo [ Rm 3.21-24; 5.1; Ef 2.8 ]. No presente tópico nos deteremos em três bênçãos que resultam da justificação, as quais fazem diferença para um estado saudável da alma.

 

 2.1. Paz com Deus.

 "Justificados pela fé, temos paz com Deus" [ Rm 5.1 ]. Eis uma bênção que faz a diferença na vida de uma pessoa. Porém, é fundamental compreender que está sendo ressaltado aqui a paz que é resultado da justificação. Portanto, é diferente daquela buscada e oferecida pelo mundo [ Jo 14.27 ]. É a paz como resultado da reconciliação com Deus. É consequência de ter recebido o favor divino. É a paz que está além do nosso entendimento; abençoa e guarda coração e mente (mente e sentimentos) - Fp 4.7 . É a paz por sabermos que fomos perdoados, reconciliados, aceitos por Deus, não por nossos méritos ou justiça própria, mas por causa do sacrifício perfeito e satisfatório de Jesus Cristo na cruz [ Rm 3.24-26 ]. 

 

 2.2. Alegria produzida pelo Espírito Santo.

 "Nos gloriamos" [ Rm 5.2 ], não no sentido de orgulho humano como indicado em Romanos 4.2 , mas a alegria que se fundamenta no Senhor  [ 2 Co 10.17; Fp 3.3 ]. Um dos sentidos do termo em grego é "desfrutar o contentamento"; "contentamento de coração"; "boa disposição". O texto em Romanos 5 relata que aquele que foi justificado desfruta de alegria na esperança [ Rm 5.2 * ]; nas tribulações [ *Rm 5.3 - a aflição tem seu aspecto positivo na medida que contribui na resistência e na formação de um caráter perseverante e constante]; "em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo" [ Rm 5.11 - pelo que Ele é - "minha grande alegria" - Sl 43.4 - e pelo que fez - efetuou nossa reconciliação com Ele] A bênção da alegria influencia positivamente como enfrentamos as adversidades da vida, pois, se ficamos tristes com várias situações do dia a dia; não somos sufocados pelo desânimo, pois, afinal, "a alegria do Senhor é a vossa força" [ Ne 8.10 ].

 

2.3. Esperança - âncora da alma.

 "E a esperança não traz confusão [ Rm 5.5] . Ou seja, não nos decepciona ou não envergonha. Afinal, está fundada em Deus e em Suas promessas. Trata-se de um tema bem presente nas Escrituras. O discípulo de Cristo não tem esperança apenas no que concerne à vida debaixo do sol [ 1 Co 15.19 ], mas, também, espera compartilhar a glória de Deus [ Rm 8.18-25 ]. O escritor aos Hebreus destaca que a esperança é como "âncora da alma segura e firme", pois está baseada no caráter de Deus, ou seja, é impossível que Deus minta [ Hb 6.18-19 ]. A esperança na vida do cristão produz segurança e firmeza, aspectos fundamentais no enfrentamento dos muitos embates da alma no nosso século. "Ter esperança é um sinal de saúde mental", acredita a psicóloga Lilian Graziano, diretora do Instituto de Psicologia Positiva e Comportamento. "A depressão seria a total ausência de esperança, quando a pessoa não vê mais luz no fim do túnel". 

 

3 - A bênção da santificação.

 Bispo Abner Ferreira: "Tanto a expressão hebraica "qodesh" como a grega "hagiasmos" admitem diversos termos relacionados ao tema: santidade, consagração, santificação, separação. A ênfase do sagrado no Novo Testamento já não recai sobre coisas, lugares ou ritos, mas às manifestações da vida produzidas pelo Espírito Santo". 

 

 3.1. Deus é Santo.

 "Santo" é uma palavra descritiva da natureza divina. Seu significado primordial é separação, portanto, a santidade representa aquilo que está em Deus, que o torna separado de tudo quanto seja terreno e humano, isto é, Sua perfeição moral absoluta e Sua divina majestade. Ele não abre mão deste atributo de sua pessoa. 

 

 3.2 -  O homem e a natureza caída.

 Deus não criou o homem com a natureza caída. O homem ficou assim, em consequência da queda. Ele se tornou assim porque escolheu fazer a própria vontade e não a vontade de Deus. Esta escolha levou a uma deformidade na alma do homem sem precedentes. O que vemos no relato bíblico após Genesis 3 é uma catástrofe após outra: o primeiro homicídio [ Gn 4.8-11 ]; corrupção do gênero humano [ Gn 6.5-9 ]; o anúncio do dilúvio [ Gn 6.11-13 ]; a torre de Babel [ Gn 11.1-9 ]. E o relato segue em desvio na conduta espiritual, na conduta moral e até no aspecto cultural, onde foram sendo introduzidos costumes e hábitos de outras nações cheias de paganismo, libertinagem e imoralidade. A marca do homem passou a ser de inclinação para o pecado e desvio de seu Criador. 

 

 3.3. A obra da santificação.

 É muito importante lembrar que, diante da realidade da santidade de Deus e pecaminosidade humana, só é possível retornar o relacionamento com Deus por causa da obra perfeita de Jesus Cristo, como visto no tópico anterior [ 2 Co 5.15-21 ]. Portanto, todos os reconciliados agora devem viver em novidade de vida [ Rm 6.4 ]. A fonte que nos capacita a termos esse "novo andar" é expressa nos seguintes termos "estar em Cristo"; "andar nele"; "andar em Espírito". Somente assim será possível uma vida de santificação [ Cl 2.6-7; 3.1-13; Jo 15.5; Rm 8.1,4,8-9,13 ].

 

 CONCLUSÃO: 

 A "tão grande salvação" providenciada por Deus por intermédio de Jesus Cristo não somente proporcionou reconciliação do ser humano com o Seu Criador, mas, também, resulta em bênçãos de restauração em todas as áreas da vida humana: corpo, alma e espírito. E, assim, o Senhor é glorificado!

 

️ Fonte: Revista Betel

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

 MEDITAÇÕES NO EVANGELHO (10)

PARA QUEM IREMOS NÓS ?

João 6.68

Jesus multiplicou pães e peixes. Todos comeram à vontade.

Havia entre os que seguiam a Jesus, os interesseiros. Pessoas que olham para suas necessidades e interesses. São centradas em si. Eles entram em ação, vão até Jesus.

“Senhor, dá-nos sempre desse pão” (34). Note, queriam o Pão e não o Senhor.

O que você busca?

O pão terreno ou o pão da vida?

Muitos abandonaram Jesus quando não tiveram suas expectativas atendidas (66).

A pergunta feita por Jesus aos discípulos vale para nós: “ Porventura, quereis também retirar-vos? ” (67).

“ Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna; ” (68).

Quem busca o pão da vida, ganha mais do que comida, bebida e outros bens, ganha a vida eterna.


quarta-feira, 7 de outubro de 2020

 MEDITAÇÕES NO EVANGELHO ( 9 )

IGUAL A PAI

João 5.23

O evangelho de João enfatiza, que Jesus é o Filho de Deus revestido de autoridade e poder.

Jesus da testemunho de si mesmo. E seu testemunho e validado por suas obras.

Jesus afirma que a honra devida a Ele, é idêntica à devotada ao Pai. Ele tem prerrogativas divina.

Realiza as mesmas obras do pai (19).

Tem poder de ressuscitar os mortos (21).

Tem autoridade de julgar (22).

Da a vida eterna ( 24 ).

Os atributos da divindade estão em Cristo.

Ele e igual a Deus em sua pessoa, obras, poder e soberania e em seu julgamento.

A Ele toda a devoção, toda honra e toda a glória.


terça-feira, 6 de outubro de 2020

 MEDITAÇÕES NO EVANGELHO ( 8 )

O DESCANSO DA FÉ

João 4. 43-54


Esse oficial foi até Jesus para obter a cura para seu filho.

 O estado dele era grave, temia-se por sua vida.

Ele pede a Jesus que o acompanhe até Cafarnaum.

 Jesus testa a fé do homem ao lhe dizer : " Vai, o teu filho vive,"

O homem creu de tal forma que não se apressou em voltar para casa. 

No outro dia , ao chegar em casa apenas constatou o que já sabia.

Para Jesus não há limites e nem distâncias.

Quem crê sossega o coração. 

Quem crê volta para casa em paz.

Quem crê volta para casa com a vitória.

A fé confia, obedece , descansa e vence .

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

 

LIÇÃO 1 - A necessidade de restauração da alma

 04 de outubro de 2020

 

Texto Áureo:

"Porque satisfiz a alma cansada, e toda a alma entristecida saciei.", Jeremias 31.25

  Verdade Aplicada:

 Somente Deus conhece o íntimo da sua criatura, podendo então lhe trazer a cura de suas mais profundas dores e frustrações.

  Objetivos da Lição:

 Apontar as diferenças de corpo, alma e espírito.

 Apresentar o projeto de Deus para o ser humano.

 Destacar a necessidade de restauração da alma.

TEXTOS DE REFERÊNCIA:

 Salmos 31

 2. Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve. 5. Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, Senhor Deus da verdade. 7. Eu me alegrarei e regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias. 9. Tem misericórdia de mim, ó Senhor, porque estou angustiado. Consumidos estão de tristeza os meus olhos, a minha alma e o meu ventre.   14. Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus.

 Introdução:

 Neste trimestre, falaremos de assuntos concernentes à cura da alma. Sendo assim, nesta lição abordaremos conceitos do corpo, alma e espírito. Também apontaremos o amor de Deus expresso na manifestação da Sua graça trazendo-nos salvação [ Tt 2.11 ].

 

1️ - Conhecendo a estrutura do ser humano.

 Em Gênesis 1.26 a primeira parte do versículo diz que Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança. Esta afirmação nos dá a ideia de como o ser humano foi formado. Sua estrutura em si foi criada perfeitamente. No entanto o pecado tornou-o imperfeito e sua estrutura foi totalmente comprometida. Daí a necessidade de cura e restauração em seu espírito, alma e corpo.

1.1. O espírito humano.

 É imperativo que o cristão saiba que tem um espírito, visto que cada comunicação de Deus ocorre ali. Se o crente não discerne o seu próprio espírito, ele desconhece como comungar com Deus no espírito [ Lc 1.46-47 ]. Toda adoração a Ele, comunhão e relacionamento começa no espírito; é ali a sede da morada do Seu Espírito em nós. O apóstolo Paulo deixa isto bem claro quando escreve à igreja em Corinto, destacando a importância de preservar o nosso espírito voltado totalmente ao Senhor [ 1 Co 6.19-20 ]. 

 

 1.2. A alma do ser humano.

 Um dos sentidos da palavra " alma " é "pertencente a esta vida". Portanto, equivale à personalidade ou à própria pessoa [ Jr 52.29; 2 Co 1.23 ]. A alma está entre o espírito e o corpo. Pertence aos dois. Está ligada ao mundo espiritual através do espírito e ao mundo material através do corpo. Através da alma, tenho consciência de mim mesmo. As áreas da alma são:

 Mente (sede da alma, intelecto, pensamentos, raciocínios, memória);

 Vontade (instrumento para tomar decisões; poder para escolher);

 Emoções (instrumento para expressar nossos sentimentos, gostos, simpatias, alegrias, tristezas, amor, ódio etc).

1.3. O corpo humano.

Os seguintes nomes se aplicam ao corpo:

 a) Casa, ou Tabernáculo [ 2 Co 5.1 ]. É a tenda na qual a alma do homem mora durante a sua viagem do tempo para a eternidade. Na morte, desarma-se a barraca e a alma parte [ Is 38. 12 ];

 b)  Invólucro [ Dn 7.15 ];

 c) Templo. O templo é o lugar consagrado pela presença de Deus. Ainda que não possa abrigar a plenitude divina [ 1 Rs 8.27-28 ]. O corpo de Cristo foi um "templo" [ Jo 2.21 ], porque Deus estava nele [ 2 Co 5.19 ]. Quando uma pessoa passa pela experiência do novo nascimento e é reconciliada com Deus, o corpo dessa pessoa torna-se um templo do Espírito Santo [ 1 Co 6.19 ].


2️ - Obra-prima da criação.

 O ser humano é obra-prima da criação do Eterno, criado conforme sua imagem e semelhança [ Gn 1.26a ]. Assim, trata-se de uma criação distinta das demais. O Senhor Deus o criou para relacionamento com Ele, com capacidade de escolher (inclusive usou esta capacidade quando da tentação no Jardim) e de gerenciar a obra da Sua criação. Portanto, é um ser racional, volitivo e sentimental. 

 

 2.1. Um lugar apropriado à nossa cultura.

 Por que Deus fez tudo isso? Qual a razão para a existência do universo, da terra e do ser humano? Percebemos que esta iniciativa de Deus em vários campos da ciência tem sido debatida, no entanto a Palavra do Senhor nos dá a resposta de que Ele criou todas as coisas visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, seja potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele [ Cl 1.16 ]. Este universo foi criado por Deus de forma perfeita e contendo tudo o que o homem precisa para viver os seus dias que Ele determinou.

 

 2.2. O propósito de Deus levou em conta o erro humano.

 Esta é a resposta pela qual Deus nos deu o livre arbítrio: o Eterno concede o poder de escolha a Adão, pois desejava que o ser humano escolhesse manter o relacionamento com o Criador, diante da investida maligna [ Gn 2.16-17 ]. Entretanto, Adão escolheu descumprir esta única ordenança. Deus já sabia que isto ocorreria. Ele nunca fez nada por acaso, e Ele nunca comete erros. Ele tomou a iniciativa em cobrir o homem quando este descobriu que estava nu ao comer do fruto da ciência do bem e do mal [ Gn 3.21 ]. Mesmo em um ambiente sem arrependimento de Adão e Eva, o amor do Pai foi demonstrado em ação.

 

 2.3. A bondade divina.

 Toda a humanidade passou a carregar o fardo da escolha errada feita no Éden. Adão e Eva perderam o senso simples e claro de sua própria identidade. Aquele retrato de si mesmos que eles viam em Deus nos seus olhos cheios de amor ficou manchado e distorcido quando se rebelaram contra Ele. Foram dominados pela vergonha até dos seus próprios corpos ao se verem nus e imediatamente saíram a procura de folhas de figueira e de um bom lugar para se esconderem [ Gn 3.7-8 ]. No entanto, Deus toma a iniciativa de demonstrar sua bondade e desce ao Jardim à procura do homem e, mesmo ao perceber falta de arrependimento, não os destruiu antes estabeleceu o castigo e proveu o meio de cobrir sua vergonha [ Gn 3.21 ].


3️ - Quadro atual da alma do homem.

 É nítido o quanto a alma do homem tem sido afetada a cada geração que se passa. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que este século tem se tornado o século da depressão, ansiedade e transtornos psíquicos. Um senso doentio e irreal do eu tem tornado vidas vazias e até mesmo arruinado a saúde.

 

 3.1. A alma humana em colapso total.

 Milhares de pessoas em todo mundo estão atualmente se voltando para a psiquiatria e para a análise em busca de alívio para males mentais e espirituais dos quais padecem. A situação atual do mundo leva mais e mais à prática da busca da cura da alma. A nossa sociedade está enferma! A mensagem da Palavra de Deus também se refere e tem aplicação quanto a esta triste realidade. 

 

 3.2. É preciso fazer uma autoanálise.

A doença da inquietação também aumenta quando somos incapazes de compreender ou experimentar significados em nossas vidas. Até que nos livremos da inquietação causada por nossas limitações, até que estejamos livres da obscuridade da falta de significado, não poderemos ter paz em nossos corações e em nossas mentes. Por meio de sua morte e ressurreição, Cristo providenciou recursos para combater os inimigos da paz. Às limitações naturais Cristo responde: "Tudo é possível ao que crê" [ Mc 9.23 ]. À escravidão da culpa podemos responder: "Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica." [ Rm 8.33 ]. À escuridão da falta de significado podemos proclamar o resplendor de Cristo. Ele é a essência e propósito da paz verdadeira.

 

 3.3. Não somos autossuficientes para vencer.

 Deus deixou isto latente nas Escrituras em um dos momentos da caminhada de Israel no deserto, quando estes em desobediência foram punidos por uma praga de serpentes e muita gente morreu. Mas quando seu povo se voltou em arrependimento, Ele orientou Moisés a levantar uma serpente de bronze sobre uma haste e todos os picados que olhavam para ela, o veneno não fazia efeito, havia cura imediata [ Nm 21.6-9 ]. Isto tipificava nosso Salvador Jesus que seria levantado na cruz para trazer a cura contra o veneno do pecado.

 

 CONCLUSÃO:

 O amor de Deus pode suportar e pode perdoar todas as deformações da alma, mas o amor dEle jamais pode reconciliar-se a um objeto que cause desamor. Ele jamais poderá, portanto, reconciliar-se com o seu pecado, mas Ele pode reconciliar-se à sua pessoa, porque esta pode ser restaurada.

 

 Fonte: Revista Betel

 


 

 MEDITAÇÕES NO EVANGELHO ( 7 )

A agua da vida

Joao 4.13,14

Jesus estabelece um diálogo com a mulher. Ele se utiliza da agua como ilustração,

Com isso desperta o interesse dela.

Ele oferece aquela mulher, algo que estava em falta na vida dela, satisfação.

A agua oferecida por Jesus sacia a alma, pois quem beber “ nunca mais terá sede”.

Todos nós procuramos a satisfação em alguma coisa. Aquela mulher procurava essa satisfação em maridos, já tivera 5 ; mas continuava insatisfeita . A satisfação que este mundo nos oferece e como a agua do poço de Jacó, temporária e limitada.

A agua viva não apenas nos satisfaz, mas se torna uma fonte a jorrar para a vida eterna.

Vos, todos os que tendes sede, vinde às águas (Is 53.1).

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

 MEDITAÇÕES NO EVANGELHO ( 6 )

Olhai para mim e sereis salvos

João 3.14,15

As palavras de Jesus nos remetem a Números 21.4-9.

Quando os israelitas peregrinavam no deserto, Deus enviou uma praga de serpentes para punir a rebeldia. Quem fosse picado pelas serpentes estava condenado a morte.

A solução era olhar para a serpente suspensa e ser curado.

Contemplar Cristo que foi feito pecado por nós ( 2 Co 5.21) e maldição por nos (Gl 3.13) , nos trará a cura( perdão ).

A conexão entre Jesus e a serpente estava no ato de ser levantado. Levantar possui duplo sentido.

Ser crucificado (8.28;12.32-34) e ser exaltado (At 2.32,33; Hb 1.2;12.2).

O Cristo levantado e o acesso a salvação.