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domingo, 28 de março de 2021

HOSANA

 


Hoje, no Calendário Litúrgico, que é compartilhado pelas diversas tradições cristãs, incluindo o protestantismo, comemora-se o Domingo de Ramos. Esse evento refere-se à entrada triunfal de Jesus em Jerusalém quando Ele foi aclamado como Messias nas portas da cidade. A entrada é registrada em todos os quatro Evangelhos. O evangelista João, por exemplo, destaca: “No dia seguinte, a numerosa multidão que tinha vindo à festa, tendo ouvido que Jesus estava a caminho de Jerusalém, pegou ramos de palmeiras e saiu ao encontro dele, clamando: ‘Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor e que é Rei de Israel!’” (João 12. 12-13).

A multidão grita “hosana", e canta o Salmo 118. Essa palavra aramaica significa “salva-nos agora".

A cena como um todo é tomada de um fervor político-nacionalista. Mas a multidão apenas não entendeu o básico: Jesus não tinha vindo para derrubar a opressão romana, mas sim, para derrotar a opressão do pecado. O símbolo disso é a montaria sobre o jumento. Jesus não era o messias militar da expectativa judaica do primeiro século, mas o humilde messias que traz o dom da vida e a paz para todas as nações (cf. Zacarias 9.9-10).

 Jesus, portanto, não veio para trazer conquistas militares a uma nação, mas sim para conquistar o coração de indivíduos de todas as tribos, povos, línguas e nações. Essa foi a visão que o evangelista João viu sobre o fim da história: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestes brancas, com ramos de palmeira nas mãos. E clamavam com voz forte, dizendo: ‘Ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação’.” (Apocalipse 7.9-10).

Sim, a nova multidão no céu advinda de todas as nações também tinha ramos de palmeiras nas mãos.

 


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