Bíblia : A fonte da verdadeira doutrina
Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; 2 Tm 3.16
A bíblia e a palavra de Deus.
E uma das formas pela qual Deus se revela ao homem; portanto e de origem divina .
E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. 2 Pedro 1:19-21
A bíblia e um livro antigo com mais de 3 mil anos de existência.
Ela foi escrita por cerca de 40 autores num período de 1600 anos.
Ao afirmar que a Escritura e divinamente inspirada , Paulo esta dizendo que o Espirito Santo idealizou e supervisionou o processo .
Por esse motivo ela e digna de toda aceitação.
Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. 1 Timóteo 1:15
A Bíblia e para o crente a inspirada, inerrante e infalível Palavra de Deus.
A doutrina da inspiração das Escrituras
A inspiração bíblica é divina. Nas páginas do Antigo Testamento, a expressão “Assim diz o Senhor” e similares são usadas mais de 3.800 vezes. Ao receber a revelação no Monte Sinai, Moisés “escreveu todas as palavras do Senhor” (Êx 24.4). Jeremias foi advertido: “não esqueças nem uma palavra” (Jr 26.2). No texto do Novo Testamento, Paulo disse que usava as palavras “que o Espírito Santo ensina” (1Co 2.13). João assegura que o Senhor lhe revelou “coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1). E o Senhor Jesus asseverou que até os sinais diacríticos do texto hebraico eram inspirados: “nem um jota ou um til se omitirá da lei” (Mt 5.18). Assim sendo, as Escrituras reivindicam que a mensagem bíblica veio da parte de Deus.
A inspiração bíblica é verbal. Ratificamos que a Bíblia é “divinamente inspirada” (2Tm 3.16). Essa tradução vem do termo grego theopneustos, que significa literalmente “soprada por Deus”. Desse modo, a inspiração é chamada de verbal porque Deus soprou nos escritores sagrados aquilo que deveria ser escrito (Ap 19.9; 1Co 14.37). Porém, os autores bíblicos não foram usados automaticamente como se escrevessem um ditado; eles foram instrumentos de Deus e, cada qual com sua própria personalidade e talento, escreveram “inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21). Essa ação divina foi tão intensa que todas as palavras registradas na Bíblia eram exatamente as que Deus queria ver empregadas nas Escrituras.
A inspiração bíblica é plenária. A inspiração da Bíblia também é plenária, isto é, a inspiração é total e completa, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Paulo afirma que “toda” a Escritura é inspirada (2Tm 3.16). Nossa Declaração de Fé professa que a “inspiração da Bíblia é especial e única, não existindo um livro mais inspirado e outro menos inspirado, tendo todos o mesmo grau de inspiração e autoridade”. Significa que nenhum texto deve ser desprezado. Aos Romanos, lemos que “tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito” (Rm 15.4). Nesse aspecto, ratificamos que a Bíblia não apenas “contém” ou “torna-se” a Palavra de Deus, mas sobretudo ela é a inspirada Palavra de Deus — plena, sem erros e sem falha alguma.
A Bíblia como fonte da doutrina
O significado do temo doutrina e amplo.
A doutrina cristã acha-se baseada na Bíblia Sagrada - nossa única regra de fé.
Ela pode vir expressa em forma de credos, declarações de fé ou dogmáticas.
A doutrina também pode ser entendida como ensinamento . Portanto, doutrinar e ensinar a uma pessoa ou a um determinado grupo .
O termo “doutrina”, nos textos de Dt 32.2; Jó 11.4 e Pv 4.2, é a tradução do hebraico leqah , que significa “ensino”, “aprendizagem” ou “poder de persuasão” de quem ensina (Pv 16.21).
Nas páginas do Novo Testamento, a palavra grega mais empregada é didachē , cujo sentido é “instrução”, “ensino” ou “doutrina” (Mc 1.22,27; 11.28; Jo 7.16,17; Mt 22.33). A igreja cristã primitiva usava o vocábulo didachē para referir-se “a doutrina dos apóstolos” (At 2.42), ou a “doutrina do Senhor” (At 13.12), que era, na verdade, a exposição do evangelho de Cristo. O apóstolo Paulo também usou o termo diversas vezes referindo-se ao conjunto de ensinos e crenças que compunham a pregação cristã primitiva (Rm 6.17; 16.17; Ef 6.4; 1 Tm 1.3; 4.16; 6.3). Essa mesma tradição, chamada posteriormente de “ kerygma ” pelos teólogos, é mencionada na teologia paulina como “a pregação ( kerygma ) de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto” (Rm 16.25; 1 Co 1.21; 2.4; 15.14). Segundo o apóstolo João, esse arcabouço de ensinos constitui a “doutrina de Cristo” (2 Jo 1.9). A doutrina, portanto, é o conjunto de ensinos e crenças que constituem o cânon de fé e prática do cristão.
A importância da doutrina bíblica
A doutrina aponta o caminho a ser seguido pela igreja, mas também tem o objetivo de protege-la dos falsos ensinos. Historicamente, as doutrinas bíblicas surgiram e se consolidaram como resposta aos ataques a fé crista.
O principal objetivo da doutrina bíblica é aprofundar o nosso conhecimento de Deus (Os 6.3).O Israel do Antigo Testamento caiu na apostasia por não conhecer a Jeová. Através de Oséias, lamenta o amoroso Senhor: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Os 4.6).
De igual modo, visa a doutrina bíblica à perfeição moral e espiritual do ser humano. Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, o apóstolo Paulo é mais do que claro; é incisivo: “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Tm 3.17).
No Salmo 119, o salmista pergunta : “Como purificará o jovem o seu caminho?”. Resposta: “Observando-o conforme a tua palavra” (Sl 119.9).
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.16).
Conhecer e viver a autentica doutrina bíblica, auxilia o crente a ter uma vida espiritual abundante e ser uma poderosa testemunha de Cristo.
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