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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

 




1- A PROMESSA SE CUMPRE


Que promessa? 
A vinda do Espírito Santo ( Jl 2.28,29;At 1.8).
Cumprimento (At 2).   


 

1.1 - A PROMESSA NO ANTIGO TESTAMENTO

O Espírito Santo é Deus ( At 5.3,4). 

 A- O Espírito Santo atuava no A.T. Gn 1.2; Ex 31.1-5; Nm 27.18; Jz 3.9,10

 B - Vários profetas falaram de sua vinda : Isaías, Ezequiel, Joel e Zacarias.                       

1.2 - A VINDA DO CONSOLADOR

O plano redentor de Deus tem várias etapas. 

Uma delas era a vinda de Jesus para executar o plano de salvação. 

Outra etapa era a vinda do Espírito Santo. 

Jesus advertiu os discípulos sobre sua partida( volta para o pai). Jo14.1-4,12;16.7.

Outro( ALLON) consolador(Paracletos) (Jo 14.16) Allon da mesma substância, essência, natureza, igual. 

Temos Jesus no céu como nosso intercessor e o Espírito Santo na terra e em nós.

Consolador ( Parakletos) ao lado, junto. 



1.3 - O ESPIRITO SANTO NO PENTECOSTES


Pentecostes festa judaica celebrada 50 dias após a páscoa.

Quinquagésimo, Pentekonta.

Pentecostes, festa das semanas, festa da sega( término da colheita da cevada- LV 23.16), 

Ex 23.14,16,17; LV 23.15-25;DT 16.10-12,16.

Pentecoste cristão referência ao dia que Espírito Santo veio sobre os discípulos em Jerusalém - At 2.1-4 -13 foram cheios do Espírito, foram batizados com o espírito santo. LC 24.49;At 1.5;2.33.

 A partir desse dia, os discípulos foram capacitados para proclamar o evangelho com ousadia Jo 20.19 x At 4.13. 

 2 - O PODER DO ESPÍRITO SANTO.

 Agente capacitador do crente para obra de Deus. 

 2.1 - O Espírito Santo aumentou a abrangência da Igreja. 

Não podemos esquecer que Jesus disse aos seus discípulos que, capacitados pelo Espírito Santo, eles seriam suas " testemunhas" até os confins da terra. 

A grande comissão MT 28.18,19 .

intrepidez para testemunhar .

Formação de discípulos .

 Atos 1-7 Jerusalém 

Atos 8,9 Judéia 

e Samaria At 10 confins da terra.

2. 2 O Espírito santo nos tira da zona de conforto. 

Após receber o Espírito santo os apóstolos saíram para pregar a palavra de Deus At 4.13;13.1-3.

 aí de mim, se não anunciar o evangelho 1 Co 9.16.

 A missão da igreja se faz de dentro para fora, ou seja, quem foi alcançado deve alcançar outros. 

2.3 - O Espírito Santo age na vida do pecador.

 Com a queda, o homem passou a viver uma vida dominada pelo pecado e desconexa com Deus Ef 2.1-3

Jo 16.8 do pecado - incredulidade de não crer em JESUS ;

JUSTIÇA - NAO SOMOS JUSTOS DIANTE DE Deus .

A JUSTIÇA DE CRISTO E IMPUTADA A NOSSO FAVOR 1 Jo 2.1,2 ;

Juízo - julgamento dos nossos pecados em Cristo na cruz e o juízo futuro e do juízo de satanás.

At3.19

3 - A AUTORIDADE DO ESPIRITO SANTO

Revestimento de poder Lc 24.49; At 6.8

Auxilio para vencermos adversidades Mc 16.17,18

Capacitação para testemunhar At 1.8

3.1 - O ESPIRITO SANTO NOS REVESTE DE PODER

O poder e a capacidade da igreja e dos crentes vem do Espirito Santo Lc 24.49, At2.37.

2Reis 2.9-13

Pedro antes do pentecostes x  Pedro pós pentecostes

3.2 - O ESPIRITO SANTO NOS ENCORAJA

At 4.31 ousadia

Atos 13.50-52

Rm 8.26,27

3.3 - O ESPIRITO SANTO NOS CAPACITA 

Jo 14.26

16.13

CONCLUSAO




"Bem-aventurados os que têm fome"

 "Bem-aventurados os que têm fome"

Versículo base: "Bem-aventurados vós, que tendes fome, porque sereis fartos." (Lucas 6:21)


Introdução

O versículo de Lucas 6:21 é uma das promessas feitas por Jesus no sermão da planície. Ele nos lembra que Deus reconhece nossas necessidades e está pronto para suprir. No contexto bíblico, "fome" não se refere apenas à carência física, mas também a um desejo espiritual por justiça, por Deus e por sua presença em nossas vidas. Hoje, vamos refletir sobre o significado dessa "fome" e como podemos vivê-la em nosso cotidiano.


Reflexões

  1. A Fome Física e Espiritual
    A fome física nos lembra de nossa fragilidade humana. Da mesma forma, a fome espiritual é um lembrete de que precisamos de Deus. Assim como nosso corpo precisa de alimento, nossa alma anseia por algo maior: a presença do Criador.

  2. O Reconhecimento da Dependência de Deus
    Jesus destaca que aqueles que têm fome são bem-aventurados porque reconhecem sua necessidade. Quando estamos famintos, estamos dispostos a buscar o que nos sustenta. Isso nos ensina a colocar Deus como a fonte de toda provisão.

  3. A Promessa de Serem Fartos
    Deus não ignora nossas necessidades. Ele promete satisfazer tanto a fome física quanto a espiritual. Essa fartura não se limita ao que é temporário, mas se estende à satisfação eterna que somente Ele pode oferecer.


Aplicações

  1. Cultive uma Fome Espiritual por Deus
    Reserve momentos diários para oração e leitura da Palavra de Deus. Quanto mais buscamos a Ele, mais nossa "fome" por Sua presença será saciada.

  2. Seja Sensível às Necessidades dos Outros
    Use este versículo como um lembrete para ajudar aqueles que têm fome, tanto física quanto espiritualmente. Participe de ações sociais ou seja um canal de bênção para quem precisa.

  3. Confie na Provisão de Deus
    Lembre-se de que Deus está ciente de suas necessidades e é fiel para prover. Mesmo nos momentos de escassez, mantenha sua fé, sabendo que Ele cumpre Suas promessas.


Oração

Pai amado, obrigado por ser o Deus que conhece nossas necessidades e que promete nos saciar. Ajuda-nos a buscar Tua presença acima de tudo e a confiar em Tua provisão em todas as áreas de nossas vidas. Ensina-nos a ter fome por justiça, por Tua Palavra e pelo Teu amor. Que possamos ser instrumentos para saciar a fome física e espiritual de outras pessoas, mostrando o Teu amor em ações práticas. Em nome de Jesus, amém.



segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

Quando as Heresias Ameaçam a Unidade da Igreja,



“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da comum salvação, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” (Jd 3)

VERDADE PRÁTICA

Heresias são crenças e práticas contrárias ao pensamento bíblico que distorcem os pontos principais da doutrina bíblica.

INTRODUÇÃO

Heresias são crenças e práticas contrárias ao pensamento bíblico, pois elas distorcem os pontos principais da doutrina cristã, confrontam o Cristianismo Histórico e criam um problema para as igrejas e as famílias.

As heresias da atualidade são as mesmas da antiguidade, mas com uma roupagem nova, que foram rejeitadas pelos apóstolos e primeiros cristãos, pois “nada há novo debaixo do sol” (Ec 1.9).

I – AS AMEAÇAS DOS LOBOS VORAZES

1. Os cuidados pastorais (At 20.28)

 A função primordial do pastor é alimentar, guiar e proteger o rebanho (Lc 15.4-6).

O Novo Testamento emprega essa metáfora ao tratar o relacionamento entre pastor e rebanho na igreja. A exortação apostólica aos líderes da igreja visa proteger os irmãos e as irmãs das heresias e guiar todos na verdade do Evangelho. Esse cuidado aparece nos ensinos de JESUS (Mt 7.15- 20).

2. “Depois da minha partida” (v.29)

Essa expressão é uma palavra profética, pois o apóstolo não está apenas se referindo à sua morte, mas também ao avanço dos hereges no seio da igreja depois do período apostólico, no futuro.

 Paulo usa uma linguagem metafórica para identificar os falsos doutrinadores, “lobos cruéis” ou “lobos vorazes” (v. 29 – Nova Almeida Atualizada – NAA).

 O apóstolo Pedro, depois de ensinar que o ESPÍRITO SANTO inspirou os profetas do Antigo Testamento (2 Pe 1.19-21), mostrou que a presença do verdadeiro ensino nem sempre é suficiente para impedir a manifestação do falso.

Tanto que, ao falar a respeito dos profetas legítimos dentre os hebreus, ressaltou que também havia entre o povo falsos profetas, como haveriam de surgir com o tempo, no meio da Igreja, falsos mestres (2 Pe 2.1). Na verdade, eles já estavam presentes no período apostólico (Gl 1.7; Cl 2.8; Jd 4).

3. A origem dos falsos mestres (v.30)

Dois pontos surpreendentes, nessa parte do discurso, nos chamam a atenção; primeiro, os lobos vorazes surgem de dentro da própria igreja “dentre vós mesmos” e, segundo, “se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”.

 Os discípulos deles ainda estão por aí. Entre eles estão os que se posicionam acima das Escrituras, os quais, sem o menor pudor espiritual, usam as redes sociais para “corrigir” a Bíblia e discordar abertamente dos profetas e dos apóstolos bíblicos. Tais pessoas consideram seus discursos modernos e a mensagem da Bíblia, desatualizada, em razão disso oferecem um novo evangelho (2 Co 11.13-15). Em face disso, vemos a importância de estudar um campo da Teologia denominado de Apologética para orientar os crentes dos nossos dias.

SINÓPSE I - Os lobos vorazes surgem de dentro do povo de DEUS. Por isso, a Apologética é tão necessária.

Auxílio Teológico - UM TESTEMUNHO COERENTE

“O segredo da coragem e sucesso em enfrentar oposição é santificar a CRISTO, como Senhor, no coração (1 Pe 3.15).

Isso significa entronizar CRISTO no coração como o Senhor supremo, que apesar de inocente sofreu pelos culpados e tem a preeminência em todas as coisas (Cl 1.18); reconhecê-lo como santo; confiar plenamente nas suas sábias providências com toda a sinceridade; e amá-lo com um amor inspirado por uma teologia correta que cobre a sua morte ‘com significado expiatório’.

Sempre devemos estar preparados para enfrentar a zombaria dos críticos e a investigação honesta daqueles que buscam a verdade. Pedro pode ter se lembrado daquela noite amarga em que negou a CRISTO. A resposta a qualquer que [...] pedir a razão da esperança envolve um relato racional das verdades básicas do Cristianismo e uma refutação convincente das acusações falsas. Esse tipo de resposta requer mansidão e temor e uma boa consciência (v. 16). Para ser eficiente, o testemunho deve estar baseado numa vida piedosa; deve ser apresentado com firmeza, livre de qualquer traço de rebeldia ou desrespeito para com os inquiridores, e deve vir de um coração que está consciente da presença divina. Nos dias de Pedro, quando os cristãos eram vistos como malfeitores e acusados de posições religiosas heréticas e maus costumes, sua melhor defesa não era uma argumentação veemente, mas um

bom procedimento (conduta) em CRISTO, o testemunho silencioso de uma vida santa centrada no Senhor JESUS” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 10. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.233).

II – O QUE É APOLOGÉTICA?

1. Definição (1 Pe 3.15)

Apologética Cristã é a defesa lógica e racional da fé cristã e de suas práticas doutrinárias. O termo vem do substantivo grego apologia, que literalmente significa “defesa, resposta”. O termo grego traduzido por “responder”, em “preparados para responder com mansidão” em 1 Pedro 3.15 é apologia, numa tradução literal é “... sempre preparados para [uma] defesa”. A versão bíblica chamada de Nova Versão

Transformadora (NVT) emprega o verbo “explicar”, assim: “sempre preparados para explicá-la”. A Apologética mostra que o cristianismo é racional, os dados da revelação podem ser explicados de maneira metódica e sistemática, portanto, aceitável. JESUS disse que devemos amar a DEUS de todo o nosso coração[...] e de todo o nosso entendimento (Mc 12.30). Isso ensina que devemos amar a DEUS por completo, com o corpo, as emoções e o intelecto.

2. A que defesa Pedro se refere? (v.16)

Há quem argumente que essa defesa seja uma resposta a uma acusação, visto que essa mesma palavra, apologia, aparece, nesse sentido no Novo Testamento, como defesa de uma acusação tanto formal (At 22.1; 25.16) como informal (1 Co 9.3; 2 Co 7.11; Fp 1.7,16). O versículo 16 fala do bom testemunho cristão que serve para provar a inconsistência das acusações contra os crentes. Mas não parece ser esse o caso, porque a defesa, resposta ou explicação nessa passagem é sobre a razão da fé dos cristãos, e isso diz respeito à doutrina cristã. Ainda que Pedro esteja se referindo à resposta a uma acusação formal num ambiente hostil, não deixa de ser uma oportunidade para a defesa da fé cristã, como aconteceu com o apóstolo Paulo diante de Festo (At 26.24,25) e de Agripa, na mesma audiência (At 26.27-29).

3. Por que devemos combater as heresias? (3.16)

a) Para defesa própria (1 Tm 4.16): Os cristãos devem estar informados daquilo que os vários grupos ensinam e saber a forma de refutá-los biblicamente;

 b) Para ajudar os outros na compreensão da própria fé: principalmente os que rejeitam pontos fundamentais da fé cristã e, muitas vezes, de forma inconsciente, pois sabemos que existem muitas pessoas sinceras as quais buscam servir a DEUS e precisam conhecer a sua Palavra (Tt 1.9). Esse debate sobre as crenças deve ocorrer de maneira respeitosa e com argumentos e fundamentação bíblica, respondendo às objeções contra a fé cristã. O êxito dessa luta é garantido quando se está nos domínios do ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13).

SINÓPSE II - O cristão é chamado a responder de maneira respeitosa às objeções contra a fé cristã.


III - O QUE SÃO HERESIAS?

1. Seitas e heresias

A palavra hairesis no Novo Testamento grego é traduzida como “seita” (At 5.17; 15.5;24.5; 28.22) e “heresias” (1 Co 11.19; Gl 5.20; 2 Pe 2.1). É verdade que o Cristianismo foi também chamado de “seita”, mas por não cristãos, pessoas que não conheciam as verdades do Evangelho de CRISTO e que se opunham a Ele (At 24.5,14; 28.22). A palavra “seita” é usada para designar as religiões heterodoxas. É um termo já desgastado, trazendo em si, muitas vezes, um tom pejorativo, por isso devemos saber

quando aplicá-lo.

2. “Hairesis” no Novo Testamento 

Esse vocábulo aparece com o sentido de “partido, espírito sectário” e nem sempre representa uma ruptura com o sistema convencional de determinada comunidade. Os saduceus e os fariseus eram seitas que formavam facções dentro do próprio judaísmo (At 5.17; 26.5), e a versão bíblica NAA traduz por “partido”. Paulo adverte para que não haja no seio da igreja essas divisões (hairesis) e condena as inovações doutrinárias que causam divisão ou dissensão (1 Co 11.19; Gl 5.20).

3. Heresias de perdição (2 Pe 2.1)

É nessa passagem que hairesis apresenta o sentido de erro doutrinário como a “heresia”, propriamente dita, no campo teológico que nós conhecemos hoje. As heresias distorcem os pontos principais da doutrina cristã no que diz respeito a DEUS: Trindade, o Senhor JESUS CRISTO e o ESPÍRITO SANTO; ao ser humano: natureza, pecado, salvação, origem e destino; aos anjos; à igreja e às Escrituras Sagradas. O mais grave erro é quando diz respeito à Divindade e interfere na salvação (v.1b), pois não existe salvação sem JESUS (Jo 14.6; At 4.12).

SINÓPSE III - O apóstolo Paulo adverte acerca das divisões no seio da igreja e condena as inovações doutrinárias que causam dissensões.

AUXÍLIO BIBLIOLÓGICO - SEITA

“A palavra grega hairesis traduzida como ‘seita’ em algumas versões significa literalmente ‘divisão’ ou ‘partido’, sem uma conotação depreciativa. Ela era usada para falar das várias escolas filosóficas de pensamento. E usada nesse sentido neutro a respeito dos fariseus e saduceus em Atos 5.17; 15.5. Nos últimos capítulos do livro de Atos, onde ela é usada em relação aos cristãos, começa a aparecer um tom mais crítico (24.5; 26.5; 28.22). Em 1 Coríntios 11.19; Gálatas 5.20 e 2 Pedro 2.1, algumas versões a traduzem como ‘heresias’. Embora não se possa ter a certeza de que esta palavra passou a ser sinônimo de falsas doutrinas assim tão cedo, ela é usada aqui no sentido de ‘dissensão’ ou ‘opiniões destrutivas’ (Arndt. p. 23)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.1785).


CONCLUSÃO

Os apóstolos responderam aos opositores da fé cristã e lançaram a base da nossa teologia. Todos os escritos do Novo Testamento mostram essa luta acirrada contra as falsas doutrinas. É, pois, tarefa da igreja atual “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3). Finalizamos com a seguinte pergunta para reflexão: Estamos a fazer pela verdade o que esses agentes da heresia fazem pela mentira?

domingo, 29 de dezembro de 2024

A Verdadeira Bem-Aventurança - Os pobres de espirito

 A Verdadeira Bem-Aventurança

Texto Base: Lucas 6:20
"Então ele olhou para os seus discípulos e disse: 'Bem-aventurados vocês, os pobres, pois a vocês pertence o Reino de Deus.'"


Reflexões

  1. Jesus vê além das circunstâncias
    Ao olhar para os discípulos, Jesus enxergou suas dificuldades e necessidades. Ele reconheceu sua pobreza material, mas também lhes deu uma promessa que transcende essa condição: o Reino de Deus pertence a eles. Isso nos lembra de que Deus vê nosso coração e não apenas nossa situação externa.

  2. A riqueza está no Reino de Deus
    Ser "pobre" neste contexto reflete não apenas uma condição financeira, mas também um espírito de dependência de Deus. Jesus ensina que a verdadeira riqueza não está nos bens materiais, mas na presença de Deus e na vida em Seu Reino.

  3. A bem-aventurança é uma promessa eterna
    Os pobres em espírito, que confiam e dependem totalmente de Deus, são chamados bem-aventurados porque já possuem o que é eterno: o Reino de Deus. Essa é uma alegria e uma segurança que não podem ser abaladas por circunstâncias terrenas.


Aplicações

  1. Reconheça sua dependência de Deus
    Independente de sua condição material, confie totalmente em Deus, sabendo que Ele é a fonte de tudo o que você precisa.

  2. Busque o Reino de Deus acima de tudo
    Invista em sua relação com Deus, pois as bênçãos espirituais são infinitamente mais valiosas do que as riquezas deste mundo.

  3. Encontre alegria na promessa de Jesus
    Lembre-se de que, em Cristo, você já tem a verdadeira riqueza: o Reino de Deus. Isso deve trazer paz e contentamento, mesmo em meio às dificuldades.


Conclusão

Lucas 6:20 nos ensina que as bem-aventuranças de Jesus não dependem de nossa condição material, mas de nossa posição espiritual diante de Deus. Aqueles que reconhecem sua pobreza espiritual e colocam sua total confiança em Deus são abençoados com a maior das riquezas: o Reino de Deus. Que possamos viver com essa perspectiva, buscando o que é eterno e confiando na provisão divina.


Oração

Senhor,
Obrigado por me lembrar que a verdadeira riqueza está em Ti e em Teu Reino. Ajuda-me a depender de Ti em todas as áreas da minha vida e a valorizar mais as coisas espirituais do que as materiais. Que minha alegria esteja sempre na promessa do Teu Reino e na Tua presença em minha vida. Molda meu coração para confiar plenamente em Ti e viver com gratidão.
Em nome de Jesus, amém.

sábado, 28 de dezembro de 2024

O Poder da Presença de Jesus

 

O Poder da Presença de Jesus

Texto Base: Lucas 6:17-19
"Descendo com eles, parou num lugar plano. Estavam ali muitos dos seus discípulos e grande multidão do povo, de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidom, que tinham vindo para o ouvir e para serem curados de suas doenças. Os que eram atormentados por espíritos imundos eram curados, e todos procuravam tocar nele, porque dele saía poder que curava a todos." (Lucas 6:17-19)


Reflexões

  1. Jesus desce ao encontro das multidões
    Após escolher os apóstolos, Jesus desceu para um lugar plano, demonstrando Seu desejo de estar próximo às pessoas. Ele não ficou em um lugar elevado ou inacessível, mas veio para estar entre o povo, mostrando Sua compaixão e acessibilidade.

  2. A multidão buscava em Jesus o que só Ele podia oferecer
    As pessoas vinham de diferentes lugares em busca de cura, libertação e palavras de vida. Isso reflete o reconhecimento de que somente em Jesus está o poder para transformar vidas e trazer verdadeira restauração.

  3. O poder que emana de Jesus
    A passagem destaca que o poder de Jesus curava a todos. Isso nos lembra de que Ele é a fonte de todo poder e que, quando nos aproximamos d'Ele com fé, experimentamos transformação e renovação.


Aplicações

  1. Busque estar próximo de Jesus diariamente
    Assim como a multidão se aproximou de Jesus para ouvir Sua palavra e receber cura, busque estar em Sua presença através da oração, leitura da Bíblia e adoração.

  2. Leve suas necessidades a Ele com fé
    Seja qual for sua situação — física, emocional ou espiritual —, confie que Jesus é poderoso para restaurar e transformar sua vida.

  3. Seja um canal de esperança para outros
    Jesus atraiu pessoas com Sua compaixão e poder. Como discípulos, somos chamados a refletir esse amor, apontando outros para Ele, que é a verdadeira fonte de vida.


Conclusão

Lucas 6:17-19 nos ensina sobre a compaixão de Jesus, que se aproxima de nós em nossas necessidades, e sobre o poder transformador que encontramos em Sua presença. Ao buscarmos Jesus com fé, somos renovados e capacitados a viver em plenitude. Que possamos diariamente buscar estar perto d'Ele e refletir Seu amor ao mundo.


Oração

Senhor Jesus,
Obrigado porque Tu te aproximas de nós com amor e compaixão. Ajuda-me a buscar Tua presença acima de tudo e a confiar no Teu poder para transformar minha vida. Que eu seja um reflexo do Teu amor e um canal de esperança para os que estão ao meu redor. Usa-me para glorificar Teu nome e apontar outros para Ti.
Em Teu nome, amém.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Escolhidos por Deus para Servir

 

Escolhidos por Deus para Servir

Texto Base: Lucas 6:12-16
"Naqueles dias, Jesus retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou como apóstolos." (Lucas 6:12-13)


Reflexões

  1. A importância da oração antes de decisões importantes
    Jesus passou a noite inteira em oração antes de escolher os apóstolos. Isso demonstra que Ele não tomava decisões significativas sem buscar a vontade de Deus. Isso nos ensina a depender do Pai em todas as áreas de nossa vida.

  2. A escolha de pessoas comuns para propósitos extraordinários
    Os doze apóstolos eram homens comuns — pescadores, coletor de impostos e até um zelote. Isso reflete que Deus escolhe pessoas simples e imperfeitas para cumprir seus planos, confiando em sua capacidade de transformar vidas.

  3. O chamado para uma missão específica
    Cada apóstolo foi chamado com um propósito específico, e Jesus os designou como apóstolos, aqueles que seriam enviados para levar Sua mensagem ao mundo. Isso nos lembra de que cada um de nós tem um chamado único no Reino de Deus.


Aplicações

  1. Cultive uma vida de oração intensa e consistente
    Assim como Jesus buscou a Deus antes de tomar decisões cruciais, faça da oração um alicerce para suas escolhas diárias, confiando na orientação divina.

  2. Valorize a singularidade do seu chamado
    Reconheça que Deus pode usar suas habilidades, personalidade e até suas fraquezas para realizar grandes coisas em sua vida e na vida de outros.

  3. Esteja disposto a ser moldado por Deus
    Assim como os apóstolos foram transformados ao longo de seu caminhar com Jesus, permita que Deus molde seu caráter e o capacite para cumprir Seu propósito.


Conclusão

Lucas 6:12-16 nos ensina sobre a importância da oração, da obediência ao chamado de Deus e do potencial transformador que Ele vê em cada um de nós. Jesus escolheu os apóstolos em oração, mostrando-nos que nossa força está em buscar a Deus em todas as decisões. Assim como eles, somos chamados a impactar o mundo ao nosso redor com o amor e a mensagem de Cristo.


Oração

Senhor Deus,
Obrigado por me lembrar que a oração é essencial em minha vida e que Tu estás sempre disposto a me guiar em cada decisão. Ajuda-me a reconhecer o Teu chamado e a confiar que Tu podes usar minha vida para cumprir os Teus propósitos, mesmo em minha simplicidade e falhas. Molda-me segundo a Tua vontade e capacita-me para Te servir com dedicação e amor.
Em nome de Jesus, amém.

LIÇAO 13 - APRENDENDO COM OS DEZ MANDAMENTOS

 

1 - Cristo, o Cumprimento da Lei
"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: Não vim abolir, mas
cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem,
nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido" (Mt
5.17-18)
O versículo acima expressa que a lei, são princípios eternos, ou seja, a terra,
o céu, tudo pode mudar, mas a Lei de Deus não será destruída sem que seu
desígnios seja cumprido.
Nenhuma lei será omitida, nem mesmo a menor letra do alfabeto Hebraico
(Yod ou Jota) se omitirá da lei, nem mesmo um til (acentuação ou ponto que
distingue uma letra da outra) se omitirá da Lei para que o significado de uma
palavra mude seu sentido ou parte da Lei seja destruída.
Tudo isso porque a Lei são princípios eternos, trazem valores morais !
1.1 - A Lei Moral, Civil e Cerimonial
Os Dez Mandamentos são considerados Eternos porque são princípios que
atravessam eras. Já vimos que o próprio Jesus em Mateus 5.17-18 disse que
veio cumprir a Lei e não abolia a lei.
Se Jesus não veio para para abolir a lei, isto significa que todas as leis do
Antigo Testamento ainda se aplicam a nós, hoje?
Esequias Soares: Segundo os antigos rabinos, a lei contém 613 preceitos
contendo 248 mandamentos e 365 proibições e eles jamais dividiram sua lei,
ela é todo pentateuco (cinco primeiros livros do A.T.), trata-se de livros, e
não apenas o Decálogo escrito em pedras de pedras (Js 24.26; Ne
8.8,18). Isso precisa ficar muito claro porque certos grupos sectários
argumentam: "Você guarda a lei de Deus?". Isso por causa do sábado, e
transmite a falsa ideia de que a lei de Deus se restringe aos Dez
Mandamentos. Se eles guardam a lei de Deus, precisam observar os seus
613 preceitos; do contrário, estão sob a maldição (Gl 3.10). [8]
Embora a Lei seja um só, ela pode ser entendida como contendo três
dimensões: Cerimonial, Civil e Moral.
(1) Lei Cerimonial
Se refere a todo sistema religioso praticado no Antigo Testamento pelo povo
de Israel (Cultos, rituais, festas sagradas, etc.) [7]
Se relaciona especificamente à adoração realizada por Israel (Lv 1.2-3 por
exemplo). Seu objetivo principal era apontar em direção a Jesus Cristo;
portanto, essas leis não são mais necessárias após a morte e ressurreição
de Jesus. Embora não estejamos mais ligados à lei cerimonial, os princípios
por trás dela (adorar e amar um Deus Santo) ainda se aplicam. Os fariseus
frequentemente acusaram Jesus de violar a lei cerimonial. [6]
(2) Lei Civil
Tinha o objetivo de regular a vida em sociedade da nação de Israel (regras
sociais e criminais). [7]
Se aplicava à vida cotidiana de Israel (Dt 24.10-11, por exemplo). Pelo fato
de a sociedade e da cultura moderna serem radicalmente diferentes da
sociedade e da cultura daquela época e daquele contexto, nem todas essas
orientações podem ser seguidas especificamente. Mas os princípios que

estão por trás dos mandamentos são atemporais e devem guiar nossa
conduta. [6]
(3) Lei Moral
Indica o comportamento que Deus exige ao homem, e proíbe aquilo que lhe
desagrada. A lei moral é sintetizada nos Dez Mandamentos. [7]
É uma ordem direta de Deus, como os Dez Mandamentos, ao qual se exige
estrita obediência (Êx 20.13). A lei moral revela a natureza e a vontade de
Deus, e ainda se aplica hoje. Jesus obedeceu completamente à lei moral. [6]
1.2 - Cristo e a Nova Aliança
Moisés o Mediador da Antiga Aliança [Êx 19.3-9]
Durante a liderança de Moisés conduzindo o povo de Israel desde o Egito
até chegar na terra prometida, as manifestações naturais (Êx 19.9) e visível
do poder de Deus conferiu a Moisés a legitimidade de ser o mediador entre
Deus e o povo de Israel na Antiga Aliança, não há duvidas também quanto a
autenticidade e autoridade da lei (Êx 20.22).
Esequias Soares: A Lei foi entregue a Moisés no Monte Sinai. O legislador
de Israel cumpriu o papel de mediador entre a vontade de Deus e o povo de
Israel [...] Deus mandou Moisés oferecer o sacrifício do concerto e aspergir
o sangue sobre o altar e o povo (Êx 24.6,8). Todo o sistema sacrificial
fundamenta-se na ideia de substituição, e isso implica expiação, redenção,
perdão e sacrifício vicário à base de sangue (Lv 17.11). [8]
Jesus o Mediador da Nova Aliança [Mt 26.28]
Jesus Cristo veio a este mundo para estabelecer uma Nova Aliança, não só
para o povo de Israel, mas também em favor de toda a raça humana.
Diferentemente de Moisés, Jesus Cristo é o Mediador perfeito.
Esequias Soares: O escritor aos Hebreus lembra que o concerto de Sinai foi
celebrado com sangue e faz uma analogia com a Nova Aliança, porque o
Senhor Jesus a selou com seu próprio sangue (Hb 9.18-22) [...] Tudo isso
era também um prenúncio da redenção em Cristo. [8]
O sistema de sacrifício judaico tem algum significado para os cristãos ?
Sim, mas se trata de um significado simbólico. Todo o sistema de sacrifício
do judaísmo fundamentava-se na ideia de substituição, expiação, redenção,
perdão e sacrifício de sangue. Todo esse sistema era como sombra, porque
Jesus Cristo Selou uma Nova Aliança com a humanidade por meio do seu
sangue (Hb 9.18-22). Jesus expiou todos os nossos pecados [8]
A quem devemos obedecer: a Moisés ou a Jesus ?
Jesus é maior que Moisés. Logo, todo o ensino de Moisés, no Antigo
Testamento, deve ser compreendido à luz do Evangelho de Cristo (Hb 3.1-
6). [8]

1.3 - Cristo e o Cumprimento da Lei
É correto anular a Lei de Moisés em nome da Graça ?
Embora a lei tenha a sua importância, servindo durante um longo tempo
como um "pedagogo" para o pecador, ela não tem mais domínio sobre nós.
Isso não quer dizer que a lei foi anulada, mas efetivamente cumprida por
Jesus e, por essa razão, vivemos debaixo da Graça, vamos ler Gálatas 3.23-
26 :
23 - Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e
encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
24 - De maneira que a lei nos serviu de tutor, para nos conduzir a Cristo,
para que pela fé fôssemos justificados.
25 - Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo do tutor.
26 - Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
Cristo nos resgatou da maldição da Lei, vejamos :
"Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós,
porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro" (Gl
3.13)
Cristo foi o Fim da Lei :
"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" (Rm 10.4)
Nenhum ser humano poderia ser salvo pela obediência a Lei :
"Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o
diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável
diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas
obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado." (Rm 3.19,20)
2 - Os Dez Mandamentos e a Vida Prática
Neste tópico veremos os três princípios do Estudo dos Dez Mandamentos
que devem nos orientar ao longo de nossa caminhada cristã, a saber :
(1) Os Padrões de Deus
(2) Nosso Relacionamento com o Próximo
(3) Um Manual de adoração e conduta
Ao qual veremos nos subtópicos a seguir.
2.1 - Os Padrões Perfeitos de Deus
No estudo do tópico 1, ficou bem claro que não estamos mais debaixo da
LEI, mas agora estamos debaixo da GRAÇA.
Os mandamentos contêm preceitos indispensáveis de moral, de ética e de
vida religiosa, sem os quais o povo viveria num caos. Entretanto, na
impossibilidade de os seres humanos cumprirem plenamente a Lei para
tornarem-se justos, Deus nos outorgou a sua maravilhosa GRAÇA.
A Lei tem o propósito espiritual de apontar e mostrar quão terrível é o
pecado: "pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rm 3.20).
"Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci
o pecado senão pela lei" (Rm 7.7).
A Lei foi uma espécie de guia para encontrarmos a Cristo por meio da Graça
(Gl 3.14). A Lei nos convence, pela impossibilidade de ser cumprida, de que
não podemos alcançar a salvação sem Cristo.

Isso não significa que os padrões de Deus para o vida do ser humano deixou
de existir e não são mais exigidos porque estamos na dispensação da
GRAÇA de Deus.
Martinho Lutero: A Graça é uma qualidade que dá ao homem a força de
executar as exigências da lei.
Agostinho de Hipona: A lei foi concedida por Deus para que busquemos a
graça, e a graça nos é oferecida para que possamos cumprir a Lei.
Segundo o ensino das Sagradas Escrituras, a graça jamais pode ser vista
como um salvo conduto para a prática do pecado ou da libertinagem :
"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da
liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor"
(Gl 5.13).
2.2 - Conduzem à Manifestação Prática do
Amor
O Amor cumpre a Lei
O Senhor Jesus cumpriu toda a lei, de modo que toda a moral contida no
sistema mosaico foi incorporada e restaurada sob a graça derramada por
Jesus através do sacrifício do Calvário. O mandamento de Cristo é a lei do
Amor, o mais importante mandamento, vamos ler Romanos 13.8-10 :
8 - A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis
uns aos outros; porque quem ama os outros cumpriu a lei.
9 - Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso
testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta
palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
10 - O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o
amor.
2.3 - São um Manual e Guia para Adoração
e Conduta
Do Primeiro ao Quarto Mandamento diz respeito a ADORAÇÃO
(1) O Objeto de adoração (Somente um Deus)
(2) Os meios de adoração (Sem Imagens de Esculturas)
(3) A Maneira de Adoração (Sem Pronunciar o nome de Deus em vão)
(4) Santificarás o Sábado (Reservar um tempo para Adoração)
Do Quinto ao Décimo Mandamento diz respeito a nossa CONDUTA em
relação ao nosso próximo
(5) Honra a teu pai e a tua mãe
(6) Não Matarás
(7) Não cometerás adultério
(8) Não Furtarás
(9) Não dirás falso testemunho
(10) Não cobiçarás

3 - Princípios Básicos dos Dez
Mandamentos
Os religiosos da época de Jesus, principalmente os fariseus, externamente
procuravam garantir o cumprimento da lei de forma rigorosa, esforçavam
para viver a Lei de Moisés, as tradições orais ensinadas pelos Anciãos, a
observância do sábado, valorizavam a pureza ritual e criavam uma
casuística complexa e cheias de sutilizas para garantir o cumprimento da
Lei.
No entanto, Jesus chamava os fariseus de hipócritas por ensinarem o rigor
da Lei, sem contudo, viver na prática. Eles se preocupavam com coisas
menores como o dízimo e o sábado, sem se atentar para a justiça, a
misericórdia, o amor e a fidelidade.
Os Dez Mandamentos não trata além do exterior, adentra o interior do ser
humano, no que tange o coração, o pensamento, os desejos.
3.1 - Não Devemos Olhar apenas na Letra
da Lei
De nada adianta memorizar os Dez Mandamentos, e sabê-los na ponta da
língua, sem contudo, viver no interior, os seus princípios básicos.
Jesus criticava os fariseus porque eles procuravam mostrar para o povo que
cumpriam a Lei através das aparências externas, contudo, eram hipócritas
porque exigiam do povo atitudes que eles mesmos não conseguiam
cumprir.
Várias pessoas acabaram seguindo rigidamente as regras legais,
priorizando a obediência a elas em vez de terem um coração verdadeiro e
arrependido. Isso chegou ao ponto de Jesus dizer "quero misericórdia, não
sacrifício" (Mt 12.7) para demostrar que seus corações estavam no lugar
errado.
3.2 - Cada Mandamento Trata de um Grupo
de Pecados
Nosso comentarista mencionou um ponto importante, cada mandamento
encabeça relação com outros pecados e semelhanças. Alguns Exemplos :
"Não farás para ti imagens de escultura" (Êx 20.4a)
Esse mandamento além de proibir fazer imagens de escultura, inclui outros
pecados, como: Idolatria, adoração a ídolos (ídolos do Altar do Materialismo,
ídolos no altar do nosso próprio Orgulho e Ego, outros).
"Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão" (Êx 20.7)
Esse mandamento além de proibir usar o nome de Deus de forma superficial
em conversas triviais, profanando o nome divino inclui outros pecados,
como: Faltar com a verdade em seu nome, fazer um juramento falso, fazer
um voto e não cumprir.

"Não Matarás" (Êx 20.13)
Esse mandamento além de proibir tirar a vida de outra pessoa por
intermédio de uma violência física inclui outros pecados, como: praticar
violência moral, atacar com palavras que matam e destroem, irar-se contra
seu irmão, suicídio, aborto, eutanásia.
3.3 - Os Mandamentos exigem uma Vida
Prática
Nosso comentarista mencionou um ponto importante, cada mandamento
possui o ponto Negativo e Positivo. Alguns Exemplos :
Negativo : Não Cobiçarás
Positivo : Este mesmo mandamento trata a ganância e nos ensina sobre a
questão do contentamento, estar contente com o que tem.

Negativo: Não Roubarás
Positivo : Este mesmo mandamento trata o Roubo, não pegar o que é dos
outros e ao mesmo tempo ensina a ganhar o dinheiro de forma
honesta e legalizada.

Comentário
Pr. Éder Tomé

Referências

[1] Bíblia Sagrada (ARC) – Sociedade Bíblica do Brasil - 4° edição - 2009
[2] Bíblia Sagrada King Jones – Atualizada – Fiel aos Originais
[3] Bíblia Sagrada (NTLH) - Linguagem de Hoje
[4] Revista Betel Dominical Adultos - 2T - 2024
[5] versículoscomentados.com.br
[6] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD
[7] estiloadoracao.com
[8] Revista Lições Bíblicas - 1T - 2015 - CPAD - Pág. 15

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Título: A Cura no Dia Certo


Introdução

O evangelho de Lucas 6:6-11 nos apresenta um dos muitos momentos em que Jesus desafia convenções religiosas para revelar a verdadeira essência do amor de Deus. Nesse episódio, Ele cura um homem com a mão atrofiada em um sábado, confrontando os líderes religiosos que estavam mais preocupados com regras do que com a compaixão. Essa passagem nos convida a refletir sobre o que significa obedecer a Deus e amar o próximo de forma genuína.


Reflexões

  1. Jesus valoriza a pessoa sobre as regras
    Jesus sabia que curar no sábado despertaria críticas, mas Ele escolheu agir porque o bem-estar do homem era mais importante do que as tradições humanas. Isso nos ensina que Deus se importa mais com as pessoas do que com a mera observância de regras.

  2. A coragem de fazer o bem
    Mesmo sob olhares críticos, Jesus não hesitou em fazer o que era certo. Ele nos ensina a sermos corajosos ao escolhermos o amor e a justiça, mesmo que isso vá contra as expectativas ou normas sociais.

  3. O coração endurecido da religiosidade
    Os líderes religiosos estavam tão preocupados em acusar Jesus que não celebraram a cura do homem. Isso nos alerta para o perigo de uma fé que se concentra em aparências externas, mas ignora o chamado à misericórdia e ao amor.


Aplicações

  1. Priorize o amor em suas ações
    Examine suas práticas religiosas e pergunte-se: elas refletem o amor de Deus pelas pessoas? Busque formas de colocar o amor e a compaixão no centro de tudo o que você faz.

  2. Não tema fazer o bem
    Muitas vezes, fazer o que é certo exige coragem, especialmente quando enfrentamos resistência. Peça a Deus força para agir de acordo com Sua vontade, mesmo diante de desafios.

  3. Avalie seu coração
    Reflita se sua fé tem sido marcada por misericórdia e compaixão ou por críticas e julgamentos. Ore para que Deus amoleça seu coração e o torne sensível às necessidades dos outros.


Oração

Senhor Deus, obrigado por nos ensinar, através do exemplo de Jesus, que o amor e a compaixão estão acima de qualquer regra ou tradição. Ajuda-nos a valorizar as pessoas como Tu valorizas, a agir com coragem para fazer o bem e a manter nossos corações livres do julgamento e da indiferença. Que nossas vidas reflitam o Teu amor e a Tua graça. Em nome de Jesus, amém.

 

O Nascimento do Rei: Esperança e Cumprimento

Mateus 1:18-25


Mateus 1:18-25 narra o nascimento de Jesus, destacando sua concepção milagrosa pelo Espírito Santo e a resposta obediente de José.

 Este trecho é fundamental, pois Mateus, escrevendo para uma audiência judaica, sublinha o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, especialmente Isaías 7:14. 

A concepção de Jesus sem a intervenção humana aponta para sua natureza divina e a missão de redenção. 

José, um homem justo, aceita um papel desafiador na história da salvação, ao acolher Maria e o filho divino.

O nome "Jesus" é significativo, representando sua missão salvífica, enquanto "Emanuel" enfatiza a presença constante de Deus com seu povo. A narrativa, portanto, não é apenas sobre o nascimento de uma criança; é a história de Deus intervindo na história humana de forma milagrosa e salvadora.

Introdução

Este sermão explora a história do nascimento de Jesus em Mateus 1:18-25,um evento que marca não apenas o cumprimento de antigas profecias, mas também o início da maior história de esperança e redenção da humanidade.

Este trecho da Bíblia oferece mais do que uma narrativa de nascimento; ele revela o início do plano divino de salvação. Através da concepção milagrosa de Jesus e da resposta de José, somos introduzidos à interseção do divino com o humano, onde o plano celestial encontra a realidade terrena.

Esta passagem é fundamental para entendermos quem Jesus é: não apenas um grande professor ou profeta, mas o próprio Deus conosco.

Ao refletir sobre este texto, somos convidados a ver como Deus trabalha através do ordinário para realizar o extraordinário, e como a obediência humana desempenha um papel crucial no desdobramento do plano divino.

I. A Concepção Milagrosa (Mateus 1:18)

a) A Virgindade de Maria: E um elemento central para entender a natureza milagrosa do nascimento de Jesus. A concepção de Jesus pelo Espírito Santo é um evento único, que estabelece sua identidade divina desde o início.

b) Cumprimento da Profecia: Analisa como a concepção de Jesus cumpre a profecia de Isaías, demonstrando que Deus é fiel às Suas palavras e promessas. Este cumprimento profético reforça a compreensão de Jesus como o Messias esperado.

c) A Natureza Divina de Jesus: Discute como a concepção de Jesus pelo Espírito Santo confirma sua natureza divina e humana, um conceito fundamental para a teologia cristã e para a compreensão da redenção.

II. A Resposta de José (Mateus 1:19-20)

a) José, um Homem Justo: Este sub-tópico aborda a personalidade e o caráter de José, destacando sua justiça e integridade. Mesmo diante de um cenário complicado, José responde com fé e obediência.

b) O Dilema de José: Reflete sobre o dilema enfrentado por José ao descobrir a gravidez de Maria, evidenciando as tensões sociais e pessoais da época. A decisão de José de aceitar Maria aponta para uma confiança profunda em Deus.

c) A Orientação Divina: Examina a intervenção do anjo do Senhor na vida de José, mostrando como a comunicação divina guiou suas ações e respostas, e como isso é um exemplo de fé e confiança em Deus.

III. A Obediência e a Fé (Mateus 1:24-25)

a) Decisão de José: Discute como José exemplifica a obediência e a fé ao aceitar Jesus como seu filho, uma decisão que não apenas mudou sua vida, mas também teve um impacto eterno na história da salvação.

b) A Importância da Obediência: Este sub-tópico reflete sobre a importância da obediência na vida cristã, usando José como um modelo de fé ativa e confiança na direção de Deus.

c) A Paternidade de Fé: Aborda o papel de José como pai adotivo de Jesus, explorando como sua paternidade é um exemplo de fé, amor e compromisso, apesar das circunstâncias incomuns.

IV. Os Nomes de Jesus (Mateus 1:21, 23)

a) Jesus, "O Senhor Salva": Analisa o significado do nome Jesus, destacando sua missão salvífica e como ele é o cumprimento da promessa de Deus de salvar seu povo.

b) Emanuel, "Deus Conosco": Este sub-tópico explora o significado de Emanuel, refletindo sobre como a presença de Deus conosco em Jesus muda nossa relação com Deus e com o mundo.

c) A Identidade do Messias: Discute como os nomes e títulos de Jesus revelam sua identidade como o Messias esperado, o Salvador que Deus prometeu enviar.

Conclusão

Ao concluir este sermão sobre o nascimento de Jesus em Mateus 1:18-25, somos levados a uma profunda apreciação do mistério e da maravilha do plano de Deus.

 A história do nascimento de Jesus não é apenas um relato histórico; é um convite para experimentarmos a presença de Deus de maneira nova e transformadora. 

Através da concepção milagrosa de Jesus, somos lembrados de que Deus age de maneiras que ultrapassam nossa compreensão.

A resposta de José ao chamado divino é um modelo de fé e obediência que todos nós somos convidados a seguir. 

Ao refletir sobre os nomes de Jesus, somos confrontados com a realidade de que Deus está realmente conosco, não apenas no passado, mas em nossas vidas hoje.

 Este sermão nos encoraja a olhar para o nascimento de Jesus não apenas como um evento histórico, mas como um momento definidor que continua a influenciar e transformar nossas vidas. 

Ele nos chama a responder com fé, obediência e adoração, reconhecendo Jesus como nosso Salvador, Emanuel, Deus conosco.

 Que este entendimento nos inspire a viver de maneira que reflita a presença e o amor de Deus em nosso mundo.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

 O QUE PODEMOS APRENDER COM OS MAGOS 

MATEUS 2.1-12

A narrativa de Mateus 2:1-12, que descreve a visita dos magos ao menino Jesus, está repleta de significados teológicos, históricos e literários. Este trecho mostra Jesus como o Rei prometido que é reconhecido até por gentios, ao mesmo tempo que expõe a rejeição e hostilidade de alguns líderes judeus.

1. Contexto Histórico e Literário

Histórico:

  • Reinado de Herodes: Herodes, o Grande, governava sob domínio romano. Ele era conhecido por sua crueldade e por eliminar qualquer ameaça ao seu trono, incluindo membros de sua própria família. Essa atitude ajuda a contextualizar sua reação ao relato dos magos.
  • Os magos: Os "magos" eram sábios ou astrólogos vindos do Oriente (provavelmente Babilônia ou Pérsia). A astrologia era altamente respeitada nessas culturas, e eles estavam atentos aos sinais celestes que indicavam acontecimentos significativos.
  • A estrela : Um sinal celestial especial, possivelmente sobrenatural, que guiou os magos ao Messias.

Literário:

  • Mateus escreve para uma audiência judaica, buscando apresentar Jesus como o cumprimento das profecias messiânicas. A inclusão dos magos gentios reforça que Jesus veio para toda a humanidade, não apenas para os judeus.
  • Mateus frequentemente utiliza o Antigo Testamento para validar a identidade de Jesus como o Messias prometido.

2 - Análise Detalhada

Versículos 1-2: A chegada dos magos

  • "Jesus nasceu em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes":
    Belém é significativa porque é a cidade de Davi e o local profetizado para o nascimento do Messias (Miqueias 5:2). Isso conecta Jesus à linhagem davídica e à promessa messiânica.
  • "Magos do Oriente chegaram a Jerusalém":
    A chegada dos magos ressalta a atração universal de Jesus, mesmo entre gentios.
  • "Onde está o recém-nascido rei dos judeus?":
    A frase sugere que os magos tinham um entendimento messiânico, reconhecendo Jesus como rei.

Versículos 3-6: A reação de Herodes e os líderes religiosos

  • "Ouvindo isso, o rei Herodes ficou alarmado":
    A preocupação de Herodes reflete seu medo de perder o poder. A menção de "toda Jerusalém com ele" pode indicar o impacto político dessa notícia.
  • "Convocando todos os chefes dos sacerdotes e mestres da lei":
    Herodes consulta os especialistas religiosos, que confirmam que o Messias deveria nascer em Belém, como profetizado em Miqueias 5:2.
  • "De ti virá o líder que apascentará Israel":
    A profecia reforça o papel de Jesus como pastor e líder messiânico.

Versículos 7-8: A interação de Herodes com os magos

  • "Herodes chamou os magos secretamente":
    A abordagem secreta sugere sua intenção de manipular os magos para cumprir seus próprios planos.
  • "Quando encontrarem o menino, avisem-me":
    Herodes finge interesse em adorar Jesus, mas planeja matá-lo.

Versículos 9-10: A estrela guia os magos

  • "A estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles":
    A estrela é interpretada como um sinal divino. Ela simboliza a orientação de Deus em direção a Jesus.
  • "Ficaram extremamente alegres":
    A alegria dos magos reflete o reconhecimento da importância do evento.

Versículos 11-12: A adoração e os presentes

  • "Viram o menino com Maria, sua mãe; e, prostrando-se, o adoraram":
    O ato de adoração dos magos indica que reconhecem Jesus como Rei e Salvador, mesmo sendo gentios.
  • "Abriram seus tesouros e lhe deram presentes":
    Os presentes têm significados teológicos:
    • Ouro: Símbolo de realeza.
    • Incenso: Representa adoração e divindade.
    • Mirra: Associada ao sofrimento e morte, apontando para a crucificação de Jesus.
  • "Avisados em sonho para não voltarem a Herodes":
    O aviso divino demonstra a soberania de Deus em proteger Jesus.

3. Temas Teológicos

  1. Cumprimento das Profecias:
    Mateus constantemente aponta para o Antigo Testamento para provar que Jesus é o Messias prometido.
  2. Universalidade da Salvação:
    A inclusão dos magos gentios reflete que Jesus veio para salvar todas as nações.
  3. Contrastes:
    • Os magos, gentios, buscam e adoram Jesus, enquanto os líderes judeus, com todo o conhecimento, permanecem apáticos.
    • A sinceridade dos magos contrasta com a hipocrisia de Herodes.
  4. A Soberania de Deus:
    Desde a estrela até o aviso em sonho, Deus dirige os eventos para proteger e glorificar Seu Filho.

4. Aplicações Contemporâneas

  1. Reconheça a soberania de Cristo
    Assim como os magos buscaram Jesus e se prostraram em espírito, devemos respeitar Jesus como o Rei digno de todo louvor, submissão e oferta. Nosso culto deve ser genuíno e baseado em um desejo sincero de agradá-lo.

  2. Busque a verdade nas Escrituras
    Os líderes religiosos conheceram as profecias, mas não agiram. Precisamos não apenas conhecer a Palavra de Deus, mas também responder a ela com fé e adesão, buscando atuar na presença de Cristo.

  3. Seja sensível à orientação de Deus
    Deus guiou os magos pela estrela e os protegidos por meio de um sonho. Ele ainda nos guia hoje por Sua Palavra e pelo Espírito Santo. Estejamos atentos à Sua direção e procuremos obedecer, mesmo quando isso nos leva por "outro caminho".

4.      Ofereça a Jesus o melhor que você tem
Os magos trouxeram presentes valiosos — ouro, incenso e mirra — como expressão de sua adoração. Devemos oferecer a Jesus o melhor de nossas vidas, seja nosso tempo, talentos ou recursos, como um ato de gratidão e reconhecimento de Sua soberania.

5.      Reconheça que Deus se revela a todos os povos
A visita dos magos mostra que Deus se revela não apenas a Israel, mas também a pessoas de diferentes culturas e nações. Isso nos desafia a sermos inclusivos no evangelismo, anunciando as boas-novas de Cristo a todos, sem preconceitos, e participando da missão de Deus de alcançar o mundo inteiro.


Conclusão

A narrativa dos magos destaca a abrangência da missão de Jesus: Ele veio para todos os povos, judeus e gentios, reis e humildes. O contraste entre a fé dos magos e a indiferença ou hostilidade dos outros personagens nos desafia a reflexão sobre nossa resposta pessoal a Cristo. Que esperamos buscar a Jesus com a mesma entusiasmo, adorá-Lo com sinceridade e viver sob Sua direção soberana.




domingo, 22 de dezembro de 2024

O Senhor da Misericórdia e da Graça

 O Senhor da Misericórdia e da Graça

Texto Base: Lucas 6:1-5

Introdução

Neste breve, mas profundo relato em Lucas 6:1-5, vemos Jesus e seus discípulos caminhando por campos de trigo em um sábado. Seus discípulos, com fome, colhem espigas e as comem, o que leva os fariseus a acusá-los de violar a Lei. A resposta de Jesus vai além da defesa de uma simples ação: Ele revela o verdadeiro propósito do sábado e afirma Sua soberania como Senhor de tudo. Este episódio nos convida a refletir sobre como vivemos em relação à Lei, à graça e à misericórdia.


Três Reflexões

  1. A Lei não deve ser um fardo, mas um guia para a vida
    Os fariseus estavam tão fixados em regras externas que ignoravam o objetivo maior da Lei: trazer vida e proximidade com Deus. O sábado foi dado como um presente de descanso e renovação, mas eles o transformaram em um peso. Isso nos desafia a olhar para a Lei de Deus como um reflexo do Seu cuidado, não como uma lista opressora de exigências.
  2. Jesus é o Senhor da Lei e do descanso
    Quando Jesus declara ser o "Senhor do sábado", Ele não apenas afirma Sua autoridade divina, mas também revela que Ele é a verdadeira fonte de descanso para nossas almas. Ele nos convida a descansar em Sua graça, deixando para trás os pesos desnecessários do legalismo e da culpa.
  3. A compaixão é mais importante do que o legalismo
    Os discípulos estavam com fome, e Jesus não os repreendeu por saciar essa necessidade, mesmo que isso fosse interpretado como uma violação técnica da Lei pelos fariseus. A compaixão e a misericórdia de Deus superam qualquer interpretação rígida que negligencie as necessidades humanas.

Três Aplicações

  1. Repense como você vê as regras e tradições religiosas
    Considere se sua obediência a Deus está sendo motivada por amor e gratidão ou pelo medo de quebrar regras. Busque viver Sua Palavra como um caminho para liberdade e comunhão, não como uma prisão.
  2. Busque descanso em Jesus diariamente
    Permita que Jesus seja o centro do seu descanso físico, emocional e espiritual. Tire tempo para estar com Ele, confiando que Ele é suficiente para suprir todas as suas necessidades.
  3. Priorize a compaixão em suas ações
    Lembre-se de que a prática da misericórdia deve sempre ter prioridade sobre formalidades religiosas. Procure enxergar as pessoas ao seu redor com o mesmo olhar compassivo que Jesus teve para com os discípulos.

Oração

"Senhor Jesus, reconhecemos que Tu és o Senhor da nossa vida, da Lei e do descanso. Ensina-nos a viver com graça e a entender que o Teu propósito é nos conduzir a uma vida plena e em comunhão Contigo. Ajuda-nos a abandonar o peso do legalismo e a priorizar a compaixão e o amor em tudo o que fazemos. Que possamos encontrar descanso verdadeiro em Ti e compartilhar esse descanso com aqueles ao nosso redor. Em Teu nome, oramos. Amém."