Aspectos essenciais do sexto mandamento.
Esse mandamento se refere ao fato de tirar a vida de alguém
com premeditação e traição, motivado por desejos perversos, ambiciosos ou
desleais (Gn 9.6).
O texto do sexto mandamento pode deixar claro para nós que nem toda morte é proibida por causa da “reverência pela vida”. O texto hebraico indica que o mandamento está lidando com a morte ilícita, isto é, com a morte que viola a justiça. A palavra usada aqui (rasah) nunca aparece em contextos envolvendo o caso de Deus matar alguém ou no caso da morte de um inimigo em tempos de guerra. Esse mandamento também não proíbe a morte de alguém condenado por um tribunal. O sexto mandamento está falando sobre um tipo muito especíco de morte.
1.1- O aspecto espiritual do mandamento.
O aspecto fundamental do mandamento é a sacralidade da vida
humana.
1) Somos feitos a
imagem de Deus;
2) Deus e o doador da
vida (Gn 1.26;2.7).
Gn 9.6
1.2- Aspecto legal do mandamento
Mesmo que o assassinato fosse considerado um pecado
gravíssimo, contudo a lei estabelecia critérios para o julgamento, a fim de
evitar precipitações, injustiças e engano. Havia necessidade de testemunhas (
Nm 35.30). Ex 23.7.
Falsas testemunhas deveriam sofrer a punição do acusado
contra quem dessem o falso testemunho ( Ex 20.16;Dt19.16-22).
1.3- Aspecto intencional do mandamento
O que fazer nos casos de homicídio involuntário.
Os casos incluíam acidentes, legítima defesa, defender a
família ou bens e propriedades. Deus criou as cidades de refúgio. O sistema era
que, após o homicídio involuntário, o assassino pudesse fugir para uma dessas
cidades de refúgio ( Nm 35.15-21).
DT 29.11-13.
Jesus apresentou quão amplo e o sexto mandamento.
Ele não somente proíbe o ato em si, mas também a violência é
os maus pensamentos e intentos contra o próximo.
2.1 - Uma questão de
Coração. MT 5.21-26. Os escribas e fariseus se apegavam a letra fria da lei,
Jesus vai ao centro da questão, o espírito da lei. Mt 15.19. Caim Gn 4, Lameque
Gn 4.
2.2 - Uma ação
motivada pela irá. Aos olhos de Deus o
criminoso não é apenas o que tira a vida de outro, mas o que nutre o ódio,
rancor contra o outro. Não apenas o ato, mas o desejo é pecado. Quantas vezes
já ouvimos a frase: " Fulano morreu pra mim”!
2.3 –
3. O RESPEITO AO DOM DA VIDA
O sexto mandamento tem implicações importantes para a
sociedade contemporânea. Há um grande desrespeito á vida.
3.1 – CUIDADO EM PRESERVAR A VIDA
Cuidado com nossa vida quanto com a dos semelhantes.
A vida pertence a Deus, somente ele pode dar ou tirar.
O sexto mandamento e um convite a vivermos em paz.
3.2 – UM CODIGO A SER RESPEITADO
Antes de ser escrito em pedra, esse código moral já existia
na consciência do homem ( Rm 1.19;2.14,15).
Gn 4.14;9.6
" Não matarás" já era um mandamento antigo, o
respeito a vida era conhecido pelos Mesopotâmios, Egípcios e outros povos
antigos. O código de Hamurabi (1750 a.C) e um exemplo clássico, contudo, não se
revestia de autoridade divina.
O Código de Hamurabi foi o primeiro código de leis da
história, criado pelo rei Hamurábi na Mesopotâmia, entre 1792 e 1750 a.C. O código foi escrito em uma pedra de diorito,
usando a escrita cuneiforme, e continha 282 leis. O código era baseado na Lei
do Talião, que punia o criminoso de forma semelhante ao crime cometido, ou
seja, “olho por olho, dente por dente”.
O Código de Hamurabi, em seu contexto histórico, enfatizava
a ordem e a justiça por meio de punições severas, com o objetivo de dissuadir
crimes graves, incluindo o assassinato, e manter a paz social.
O código foi descoberto no início do século XX, quando uma
estela contendo os artigos foi encontrada no território do atual Irã.
Atualmente, a pedra está em exposição no museu do Louvre, em Paris.
3.3- A violação do mandamento
O desrespeito para com a vida humana é alarmante. Vivemos
num tempo de desumanização, mas sobretudo pela falta de temor de Deus. Mata-se
por motivos fúteis. Até legalizaram o homicídio, dando-lhe novos nomes, aborto
e eutanásia.
Conclusão
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