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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Pureza que Começa no Olhar

 Com alegria! Aqui está o próximo devocional da série, baseado em Mateus 5:27-30:


Devocional – Mateus 5:27-30

Título: "Pureza que Começa no Olhar"

"Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’.
Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la
já cometeu adultério com ela no coração.
Se o seu olho direito o fizer tropeçar, arranque-o e jogue-o fora.
É melhor perder uma parte do seu corpo
do que ser todo ele lançado no inferno.
E se a sua mão direita o fizer tropeçar, corte-a e jogue-a fora.
É melhor perder uma parte do seu corpo
do que ir todo ele para o inferno."

Mateus 5:27-30


Introdução:

Jesus continua seu ensino no Sermão do Monte, aprofundando os mandamentos e revelando sua verdadeira intenção: não apenas controlar o comportamento, mas transformar o coração. O adultério começa antes do ato — começa com um olhar, um pensamento alimentado, um desejo cultivado. Jesus trata com seriedade a pureza e nos chama a um padrão de santidade radical, que nasce de dentro para fora.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. A pureza que Deus deseja não é só externa, mas interior

O foco de Jesus não está apenas na ação final, mas na inclinação do coração.
👉 Reflexão: Em que áreas você tem deixado seus olhos e pensamentos vagarem longe da vontade de Deus?

2. O olhar impuro é uma distorção da beleza que Deus criou

Desejar alguém com cobiça é reduzir uma pessoa a um objeto. Isso ofende a dignidade do outro e a santidade de Deus.
👉 Reflexão: Você tem honrado os outros com seus olhos, palavras e pensamentos?

3. Viver em pureza exige decisões radicais e práticas

Jesus usa linguagem forte (arrancar o olho, cortar a mão) para nos ensinar a eliminar o que nos faz tropeçar.
👉 Reflexão: Quais hábitos, telas ou ambientes você precisa cortar da sua rotina para proteger seu coração?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Implemente limites conscientes no uso da internet e redes sociais.
    Use ferramentas de filtro, evite horários vulneráveis, siga apenas conteúdos que elevam seu pensamento.

  2. Alimente sua mente com o que é puro, verdadeiro e belo.
    Leia Filipenses 4:8 e use-o como filtro diário para seus pensamentos, conversas e entretenimento.

  3. Tenha um parceiro de responsabilidade.
    Compartilhe com alguém de confiança sua luta pela pureza. Caminhar com outros torna a jornada mais leve e mais vitoriosa.


Oração Final:

Senhor puro e santo,
Te agradeço porque me chamaste para viver uma vida limpa, não apenas por fora, mas por dentro.
Tu vês o coração, conheces meus pensamentos e me convidas à pureza verdadeira.

Perdoa-me pelas vezes em que olhei com cobiça, imaginei o que não devia, ou cultivei desejos contrários à Tua vontade.
Perdoa minha ingratidão diante da beleza e dignidade que colocaste nas pessoas ao meu redor.

Dá-me um coração limpo, olhos santos e pensamentos submissos ao Teu Espírito.
Ajuda-me a viver com integridade nos momentos ocultos, e a escolher com coragem cortar o que me afasta de Ti.

Que minha vida reflita a Tua santidade — não por medo, mas por amor.

Em nome de Jesus,
Amém.


✨ O próximo será Mateus 5:31-32“Fidelidade no casamento: o peso da aliança”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

domingo, 29 de junho de 2025

A Raiz da Ira e o Caminho da Reconciliação

 Com muita alegria! Aqui está o próximo devocional da série, baseado em Mateus 5:21-26:


Devocional – Mateus 5:21-26

Título: "A Raiz da Ira e o Caminho da Reconciliação"

"Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não matarás’,
e: ‘Quem matar estará sujeito a julgamento’.
Mas eu lhes digo que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento.
Também, qualquer que disser a seu irmão: ‘Racá’ (imbecil) será levado ao tribunal.
E qualquer que disser: ‘Louco!’ corre o risco de ir para o fogo do inferno.
Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar
e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você,
deixe sua oferta ali, diante do altar,
e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.
Entre em acordo depressa com seu adversário,
enquanto ainda estiver com ele a caminho,
caso contrário, ele poderá levá-lo ao juiz,
e o juiz entregá-lo ao oficial de justiça,
e você poderá ser jogado na prisão.
Eu lhes garanto que você não sairá de lá enquanto não pagar o último centavo."

Mateus 5:21-26


Introdução:

Neste trecho, Jesus aprofunda o mandamento “não matarás” e mostra que o Reino de Deus não trata apenas de ações externas, mas das atitudes internas que destroem relacionamentos. A ira, a ofensa verbal e a indiferença são sementes do mesmo veneno que leva ao assassinato. Jesus chama seus discípulos não apenas a evitar o mal, mas a buscar ativamente a reconciliação — mesmo antes de oferecer culto a Deus.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. A raiz do pecado pode estar oculta, mas é igualmente destrutiva

Jesus expande o conceito de “matar” para incluir a ira, o desprezo e a desvalorização do outro.
👉 Reflexão: Você tem alimentado ressentimentos no coração mesmo que externamente pareça em paz?

2. Relacionamentos quebrados afetam nossa adoração a Deus

Jesus diz que até a oferta deve ser deixada de lado se houver alguém ferido por nós. A reconciliação tem prioridade sobre o ritual.
👉 Reflexão: Há alguém com quem você precisa se reconciliar antes de continuar suas práticas religiosas?

3. A reconciliação é urgente e prática — não teórica ou emocional

Jesus chama à ação rápida e intencional: vá, procure, acerte. A demora alimenta mágoas e destrói pontes.
👉 Reflexão: Você tem adiado pedidos de perdão por orgulho, medo ou indiferença?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Envie hoje uma mensagem para pedir perdão ou iniciar reconciliação com alguém.
    Não espere "sentir vontade". Dê o primeiro passo. Uma ponte precisa começar em algum ponto — que seja em você.

  2. Antes de cada culto, ore: “Senhor, há alguém que preciso perdoar ou pedir perdão?”
    Leve essa resposta a sério e aja com coragem.

  3. Vigie suas palavras — evite ironias, insultos ou termos depreciativos.
    A linguagem molda os relacionamentos. Use-a para construir, não destruir.


Oração Final:

Senhor da reconciliação,
Te agradeço porque, mesmo sendo eu Teu inimigo, Tu me reconciliaste contigo por meio de Cristo.
Tua graça me alcançou quando eu não merecia, e por isso posso oferecer perdão.

Perdoa-me pelas vezes em que alimentei ira, orgulho ou desprezo.
Perdoa-me quando valorizei mais o culto do que a comunhão com meus irmãos.

Dá-me um coração reconciliador, pronto a pedir perdão e a perdoar.
Que minha adoração suba a Ti sem barreiras, limpa por um coração em paz com os outros.

Ajuda-me a viver não com justiça farisaica, mas com justiça maior — aquela que nasce do amor e da humildade.

Em nome de Jesus,
Amém.


✨ O próximo será Mateus 5:27-30“Pureza no coração: o combate contra a cobiça”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

sábado, 28 de junho de 2025

Cumprimento, Não Cancelamento

 Perfeito! Aqui está o próximo devocional da série, baseado em Mateus 5:17-20:


Devocional – Mateus 5:17-20

Título: "Cumprimento, Não Cancelamento"

"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas;
não vim abolir, mas cumprir.
Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra,
de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço,
até que tudo se cumpra.
Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos,
ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo,
será chamado menor no Reino dos céus;
mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos
será chamado grande no Reino dos céus.
Pois eu lhes digo que, se a justiça de vocês não for muito superior
à dos fariseus e mestres da lei,
de modo nenhum entrarão no Reino dos céus."

Mateus 5:17-20


Introdução:

Neste trecho, Jesus confronta dois extremos: o legalismo religioso dos fariseus e o antinomismo (rejeição da lei) de quem pensa que graça é libertinagem. Ele declara que veio cumprir a Lei — dar-lhe pleno sentido. Jesus não anula o que Deus revelou; Ele encarna e eleva. E convida seus discípulos a uma justiça que vai além de regras externas: uma justiça que brota de um coração transformado.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Jesus cumpre a Lei porque é a personificação da vontade de Deus

Ele não rejeita a Lei, mas vive sua essência: amor a Deus e ao próximo.
👉 Reflexão: Você vê os mandamentos como fardos ou como expressões do caráter amoroso de Deus?

2. A verdadeira justiça começa no interior, não na aparência

A justiça dos fariseus era visível, mas superficial. Jesus nos chama a uma justiça radical: sincera, interior, relacional.
👉 Reflexão: Sua vida de fé tem buscado apenas “cumprir regras” ou agradar ao coração de Deus?

3. Somos chamados a ensinar e praticar a vontade de Deus com coerência

Cristãos são mestres vivos: o que praticam ensina mais do que o que falam.
👉 Reflexão: O que sua vida tem ensinado aos outros sobre o caráter de Deus?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Estude a Palavra com o foco certo: conhecer a vontade de Deus, não apenas acumular informações.
    Busque entender o “porquê” e o “para quem” da Lei — isso levará à prática com amor.

  2. Examine seu coração antes de cada decisão moral.
    Pergunte: "Isso reflete o coração de Deus ou apenas cumpre uma regra?"

  3. Seja exemplo de integridade, mesmo nos pequenos mandamentos.
    Aja com verdade, justiça e bondade até nas menores decisões — elas revelam quem você é e quem você segue.


Oração Final:

Senhor Jesus,
Te agradeço porque Tu não rejeitaste a Lei, mas a cumpriste com perfeição.
Tu és a plenitude da justiça, e em Ti encontramos o caminho, a verdade e a vida.

Perdoa-me pelas vezes em que tentei usar Tua graça como desculpa para viver como eu quero.
Perdoa-me pelas vezes em que cumpri mandamentos apenas por obrigação, sem amor ou entendimento.

Transforma meu coração, Senhor.
Dá-me fome por Tua justiça — aquela que brota da intimidade Contigo, não da aparência diante dos outros.
Ensina-me a praticar e a ensinar com coerência, humildade e fidelidade.

E que minha vida revele ao mundo que Tua vontade é boa, perfeita e agradável.

Em Teu nome,
Amém.


✨ O próximo será Mateus 5:21-26“Reconciliação: justiça maior do que a dos fariseus”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

sexta-feira, 27 de junho de 2025

LIÇAO 13 - DAVI: UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇAO DE DEUS

 


Sal e Luz: Chamados para Fazer Diferença

 Perfeito! Aqui está o próximo devocional da série, baseado em Mateus 5:13-16:


Devocional – Mateus 5:13-16

Título: "Sal e Luz: Chamados para Fazer Diferença"

“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo?
Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.
E também ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa.
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.”

Mateus 5:13-16


Introdução:

Logo após proclamar as bem-aventuranças, Jesus define a identidade e missão dos seus discípulos: ser sal e luz no mundo. Ele não diz “vocês devem ser” — mas sim “vocês são”. É um chamado para viver de maneira que preserve, ilumine e revele o caráter de Deus. Em um mundo em decadência e escuridão, o cristão tem um papel insubstituível.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Ser sal é impedir a corrupção e preservar o que é bom

O sal na época de Jesus não era apenas tempero, mas conservante. O cristão que vive em justiça e verdade freia a deterioração ao seu redor.
👉 Reflexão: Em sua escola, trabalho, casa — sua presença preserva valores eternos ou se mistura com a corrupção do ambiente?

2. Ser luz é tornar visível a beleza de Deus através da vida

A luz revela, aquece, orienta. Nossa missão é viver de modo que outros vejam Deus em nossas ações e palavras.
👉 Reflexão: Suas atitudes estão iluminando caminhos ou escondendo a glória de Deus?

3. Nossa visibilidade tem um propósito: glorificar o Pai

A luz que brilha através de nossas boas obras não é para nossa exaltação, mas para que o mundo conheça o caráter do nosso Deus.
👉 Reflexão: Você tem vivido para ser notado ou para que Deus seja conhecido?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Escolha hoje uma situação onde você será “sal” com firmeza e graça.
    Pode ser recusando uma conversa tóxica, mantendo a ética no trabalho ou defendendo alguém injustiçado.

  2. Aja com gentileza onde a luz está apagada.
    Seja luz com palavras que curam, gestos de serviço e escuta ativa. Uma pequena chama pode iluminar um ambiente inteiro.

  3. Associe suas boas obras à sua fé com humildade.
    Quando alguém notar sua bondade ou generosidade, direcione o reconhecimento para Deus: “Faço isso porque Jesus me ensinou assim.”


Oração Final:

Senhor da luz,
Te agradeço porque, mesmo eu sendo imperfeito, escolheste me tornar sal da terra e luz do mundo.
Tua graça me transforma e me envia como testemunha viva do Teu Reino.

Perdoa-me pelas vezes em que perdi o sabor, quando minha vida se tornou indiferente ou invisível para os que precisam de Ti.
Perdoa-me quando escondi minha luz, com medo da rejeição ou por comodismo.

Ajuda-me, Senhor, a viver com intenção, pureza e coragem.
Que meu caráter preserve o bem e minha vida revele a luz do Teu amor.
E que, ao me verem, as pessoas glorifiquem a Ti — meu Pai, meu Salvador, minha razão de viver.

Em nome de Jesus,
Amém.


✨ O próximo devocional será sobre Mateus 5:17-20“Jesus e a Lei: cumprimento, não abolição”. Deseja que eu já prepare o próximo?

quinta-feira, 26 de junho de 2025

LIÇAO 13 - RENOVAÇÃO DA ESPERANÇA

 


Perseguidos, mas Abençoados

 Excelente! Vamos avançar com o próximo devocional da série:


Devocional – Mateus 5:10-12

Título: "Perseguidos, mas Abençoados"

"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus.
Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês.
Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a recompensa de vocês nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês."

Mateus 5:10-12


Introdução:

As últimas bem-aventuranças são, talvez, as mais difíceis de aceitar. Jesus declara felizes os perseguidos por causa da justiça. Ele não glorifica o sofrimento em si, mas afirma que ser fiel ao Reino pode — e muitas vezes vai — provocar rejeição. A boa notícia é que, no Reino, os perseguidos não são esquecidos, mas honrados. Eles estão em boa companhia: a dos profetas, dos apóstolos, do próprio Cristo.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. A justiça do Reino confronta os sistemas injustos do mundo

Quando vivemos com integridade, misericórdia, humildade e verdade, inevitavelmente incomodamos estruturas corrompidas. A perseguição é sinal de alinhamento com Cristo.
👉 Reflexão: Você está disposto a ser mal interpretado, excluído ou criticado por seguir Jesus fielmente?

2. Jesus não nos promete aceitação do mundo, mas fidelidade eterna do Pai

Ele nos alerta sobre calúnias e ofensas — e nos chama a alegrar-nos. Isso só é possível quando nossos olhos estão na recompensa eterna.
👉 Reflexão: Você tem vivido com os olhos no céu ou buscando aprovação dos homens?

3. A perseguição não é sinal de fracasso espiritual, mas pode ser selo de autenticidade

Muitos dos heróis da fé — como Jeremias, Paulo e Estevão — enfrentaram rejeição por amarem a verdade.
👉 Reflexão: Em momentos de oposição, você recua ou se apoia na fidelidade de Deus?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Ore por cristãos perseguidos ao redor do mundo.
    Inclua em suas orações missionários, igrejas subterrâneas e irmãos em países onde há restrição à fé cristã.

  2. Responda à hostilidade com graça, não com revanche.
    Se você for ridicularizado por sua fé, escolha responder com amor, mansidão e sabedoria. Isso é parte do testemunho cristão.

  3. Decida hoje ser fiel à justiça de Deus, mesmo quando isso custar algo.
    No trabalho, na escola, na família — comprometa-se a não negociar seus valores do Reino por conveniência ou aceitação.


Oração Final:

Senhor Jesus,
Obrigado por me lembrares que o caminho do Reino não é sempre fácil, mas é eterno.
Tu foste rejeitado, caluniado, e mesmo assim amaste até o fim.

Perdoa-me pelas vezes em que desejei mais agradar aos homens do que a Ti.
Perdoa-me quando me envergonhei da Tua verdade ou me calei diante da injustiça.

Dá-me coragem para viver com fidelidade, mesmo que isso custe conforto, aplausos ou segurança.
Ajuda-me a ver o sofrimento por causa da justiça como motivo de alegria, não de vergonha.
E que, em cada ofensa, eu me lembre que sou Teu, e que nada pode roubar a recompensa que está preparada.

Em nome de Jesus,
Amém.


✨ O próximo será Mateus 5:13-16"Sal da terra e luz do mundo". Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

quarta-feira, 25 de junho de 2025

Chamados para Construir Pontes

 Com alegria! Aqui está o devocional completo baseado em Mateus 5:9:


Devocional – Mateus 5:9

Título: "Chamados para Construir Pontes"

"Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus."
Mateus 5:9


Introdução:

Em um mundo cada vez mais polarizado, onde conflitos se multiplicam dentro das famílias, igrejas e redes sociais, Jesus nos chama a algo contra a corrente: ser pacificadores. Não apenas pessoas que “gostam de paz”, mas construtores ativos da reconciliação. Esta bem-aventurança conecta a paz com identidade: os pacificadores são chamados filhos de Deus porque se parecem com o Pai, o maior Pacificador de todos.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Ser pacificador é refletir o caráter do próprio Deus

Deus, em Cristo, reconciliou o mundo consigo (cf. 2 Coríntios 5:18). Quando agimos como pacificadores, agimos como embaixadores do Reino.
👉 Reflexão: Nossas palavras e ações promovem reconciliação ou alimentam divisões?

2. Pacificadores não são passivos — eles agem com coragem e graça

A paz verdadeira muitas vezes exige confronto amoroso, perdão generoso e disposição para se colocar no meio do conflito, como Jesus fez.
👉 Reflexão: Você tem evitado conflitos a qualquer custo, ou está disposto a enfrentar tensões com o propósito de restaurar relacionamentos?

3. A identidade de “filho de Deus” se revela na prática da reconciliação

Ser chamado filho de Deus não é apenas um título, mas uma forma de viver que imita o Pai.
👉 Reflexão: Em seus relacionamentos diários, você se comporta como filho do Deus da paz ou como agente do caos?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Promova reconciliação onde houver mágoa ou silêncio.
    Envie uma mensagem, faça uma ligação ou marque um café com alguém com quem há distância ou conflito. Dê o primeiro passo.

  2. Evite espalhar fofocas ou alimentar conversas que dividem.
    Se ouvir críticas, redirecione a conversa com sabedoria ou encerre-a com graça. Pacificadores não espalham incêndios — apagam.

  3. Ore diariamente por um coração reconciliador.
    Peça a Deus olhos que vejam onde há rupturas, ouvidos atentos aos desentendimentos, e coragem para agir com amor e firmeza.


Oração Final:

Senhor da Paz,
Te agradeço porque em Cristo me reconciliaste contigo, mesmo quando eu era Teu inimigo.
Tua misericórdia construiu uma ponte que eu jamais poderia atravessar por mim mesmo.

Perdoa-me pelas vezes em que fui causa de divisão, quando me omiti diante do conflito ou quando busquei vencer discussões em vez de restaurar corações.
Perdoa-me quando não fui grato pela paz que recebi, e falhei em oferecê-la aos outros.

Dá-me um coração semelhante ao Teu, que busca restaurar, unir e curar.
Ensina-me a ser pacificador na minha família, na igreja, no trabalho, e em todas as esferas da vida.
Que a paz que recebi de Ti transborde em mim e toque outros.

E que, ao viver como um pacificador, eu seja reconhecido como Teu filho — não só no nome, mas nas obras.

Em nome de Jesus,
Amém.


✨ O próximo será Mateus 5:10-12“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

terça-feira, 24 de junho de 2025

LIÇAO 13 - Família um projeto divino

 


Coração Puro, Olhos Abertos para Deus

 


Devocional – Mateus 5:8

Título: "Coração Puro, Olhos Abertos para Deus"

"Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus."
Mateus 5:8


Introdução:

Em tempos onde as aparências valem mais do que a essência, Jesus aponta para o coração — o lugar das intenções, dos desejos e da verdade interior. Nesta bem-aventurança, Ele declara felizes os que não se contentam com religiosidade externa, mas buscam pureza de coração. A recompensa? Ver a Deus — não apenas no céu, mas já agora, em meio à vida cotidiana, em cada detalhe, em cada gesto de fé.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. A pureza que Deus deseja começa no interior

Não é apenas uma questão de comportamento moral, mas de integridade diante de Deus: um coração não dividido, sincero e limpo.
👉 Reflexão: Você tem buscado parecer puro ou ser puro diante de Deus?

2. Ver a Deus é mais do que enxergá-Lo com os olhos — é perceber Sua presença

Os puros de coração discernem a voz e a ação de Deus em suas vidas porque seu olhar interior está desobstruído pelo ego, orgulho ou pecado.
👉 Reflexão: O que tem ofuscado sua visão de Deus? Ansiedade? Pecado não confessado? Distração?

3. Jesus é o modelo e o meio da pureza de coração

Somente por meio d’Ele somos purificados (cf. Hebreus 10:22). O coração puro é fruto da graça, não da força humana.
👉 Reflexão: Você tem buscado a purificação em Cristo ou tentado se limpar sozinho?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Peça a Deus diariamente para sondar e purificar seu coração.
    Ore com base em Salmos 139:23-24: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração…”

  2. Pratique integridade mesmo quando ninguém estiver vendo.
    Não minta, não disfarce, não manipule. Pureza de coração se revela em decisões pequenas e silenciosas.

  3. Evite conteúdos e ambientes que sujam seu interior.
    Seja seletivo com o que vê, ouve e consome. Alimente-se de coisas que favoreçam um coração limpo e centrado em Deus.


Oração Final:

Pai Santo,
Te agradeço porque Tu não olhas como o homem olha, mas examinas o coração.
Obrigado por Tua misericórdia que purifica, limpa e renova.

Perdoa-me pelas vezes em que meu coração se contaminou com orgulho, mentira, cobiça ou indiferença.
Perdoa-me quando busquei parecer limpo aos olhos dos outros, mas negligenciei o Teu olhar.

Dá-me um coração puro, sincero e íntegro diante de Ti.
Purifica meus pensamentos, desejos e motivações.
Quero ver-Te em cada detalhe da vida, perceber Tua presença no ordinário, e ser luz em um mundo obscurecido.

Que minha fé seja limpa, minha adoração seja verdadeira e minha vida seja reflexo da Tua santidade.

Em nome de Jesus,
Amém.


✨ O próximo será Mateus 5:9“Bem-aventurados os pacificadores”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

segunda-feira, 23 de junho de 2025

LIÇAO 13 - Dízimos e ofertas hoje: um compromisso de fé e generosidade no Reino de Deus

 

Dizimo se refere a 10 parte.

Era uma pratica comum no mundo antigo, era pago a Reis e deuses.

O texto bíblico mais conhecido e usado sobre o assunto e Malaquias 3.10,11

10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.

11 - E, por causa de vós, repreenderá o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

"É o hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel ao ensino das Escrituras, separa para Deus pelo menos 10% de sua renda, como um reconhecimento das dádivas divinas e que Ele e o Senhor de tudo o que temos."


 1.1. O dízimo nos dias de Abraão.

 Gênesis 14. 18- 20.

Essa é a primeira vez que a Bíblia relata a entrega do dízimo. Portanto, essa prática antecede as leis cerimoniais e judiciais do povo judeu, transmitidas por intermédio de Moisés.

 

1.2. O dízimo nos dias de Jacó. Gênesis 28 18- 22

Assim como seu avô Abraão entregou o dízimo, Jacó prometeu dar o dízimo de tudo ao Senhor, caso regressasse a salvo da viagem que estava por fazer. Jacó disse que, se Deus não lhe deixasse faltar nada, ele levantaria um altar e daria o dízimo de tudo. Aqui, Jacó mostrou a intenção de entregar o dízimo como reconhecimento pelo favor de Deus

 "Anos depois, quando Jacó se reencontra com Esaú, Jacó oferece um presente de forma insistente a Esaú. Gênesis 33, 11. Toma, peço-te a minha bênção que te foi trazida, porque Deus graciosamente me atendado e porque tenho de tudo."

 

1.3. O dízimo nos dias de Moisés.

Nos dias de Moisés, a primeira referência ao dízimo ocorre no livro de Levítico, levítico 27. 30 a 32. Depois disso, o dízimo é mencionado em relação ao sustento dos sacerdotes, números 18. 20 a 32. No livro de Deuteronômio, os dízimos são relacionados ao serviço do Senhor. Deuteronômio 14, 22 e 23.

A prática do Dízimo aparece na Lei Mosaica como obrigação legal e sistemática para a nação de Israel.

Características do Dízimo Mosaico

 

1. Obrigatoriedade

Diferente do voto de Jacó, o dízimo se tornou um mandamento de Deus para todo o povo de Israel. Era uma obrigação para cada israelita que possuía terras ou rebanhos.

 

2. Dízimo em Produtos

O Dízimo era primeiramente dos produtos da terra (grãos, vinho, azeite) e do gado/rebanho (Lv 27.30-32). Se o dízimo dos produtos da terra fosse resgatado em dinheiro, um acréscimo de 20% era cobrado (Lv 27.31)

 

3. Múltiplos Dízimos (Interpretação)

Embora haja debates entre os estudiosos, muitas interpretações sugerem a existência de pelo menos dois, e possivelmente três, tipos de dízimos na lei mosaica:

- Dízimo Levítico/Sacerdotal (Nm 18)

- Dízimo da Festa Anual (Dt 14.22-27)

- Dízimo para os Pobres (Dt 14.28-29; 26.12-15)

 

4. Sem Penalidade Legal Direta

A Lei Mosaica não estipula uma punição civil específica para quem não pagasse o Dízimo, mas era considerado uma transgressão moral grave contra Deus, como visto em Malaquias 3. O ato de declarar diante de Deus que se havia cumprido a obrigação era importante (Dt 26.12-15).

 

A Lei do Dízimo nos dias de Moisés era, portanto, um sistema complexo e vital para a organização social, econômica e religiosa de Israel. Ela garantia o sustento do sacerdócio, a manutenção do culto e a provisão para os menos favorecidos, tudo como uma expressão da soberania de Deus sobre a terra e a vida do Seu povo.

 

IMPORTANTE

O "roubo" mencionado em Malaquias 3 não era apenas uma falha individual em dar 10%, mas um colapso sistêmico. Os sacerdotes e o povo estavam negligenciando suas responsabilidades em relação aos dízimos e ofertas, o que resultava na falta de sustento para os levitas e na paralisação da obra do Templo. O povo não estava levando "todos os dízimos ao celeiro" (Ml 3.10), indicando que os armazéns do Templo estavam vazios e o sistema de sustento estava comprometido.

Alguns estudiosos também apontam que os sacerdotes podem ter contribuído para o problema talvez por má administração ou desvio dos dízimos que o povo trazia. No entanto, a repreensão direta em Malaquias 3.8-10 é para o povo por não trazer a totalidade do que era devido.

 

2 - O dízimo no Novo Testamento.

No Novo Testamento, a ênfase na contribuição muda da obrigatoriedade legal para a voluntariedade e generosidade, impulsionadas pela graça e pelo amor de Cristo.

Mateus 23, 23.

2.1. Jesus falou sobre o dízimo

Alguns cristãos defendem a ideia de que a prática do dízimo se limita ao tempo do AT, sendo totalmente dispensável no NT. Eles baseiam suas observações em Mateus 23.23, quando Jesus disse: 'Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas'.

Jesus não repreendeu aqueles homens por entregar o dízimo, mas pela hipocrisia de achar que cumpriam a Lei, mesmo sem se importar com o próximo. Ou seja, dizimar é um ato de obediência, mas não nos exime de praticar as boas obras que glorificam o Pai (Mt 5.16).

2.3. Por que dizimar?

Tanto no AT quanto no NT, a Bíblia Sagrada se refere ao dízimo como um ato de fidelidade e reconhecimento de que tudo o que temos vem de Deus. Sendo assim, vejamos algumas razões para dizimar.

A. Nos doar ao reino

B. Nos doar à igreja do Senhor

C. Nos doar aos santos a quem o Senhor ama

D. Expressar nossa fé em Deus

E. Expressar nossa fidelidade a Deus – 1 Co 4.2 “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”.

F. Adorar a Deus

G. Reconhecer que tudo vem de Deus e que somos apenas seus mordomos. Sendo assim, entregar os dízimos com amor e contentamento deve ser uma prática de todo cristão.

H – Gratidão

 

 

3. Ofertando com amor. Ex 25.1,2;35.5

Deus convocou o povo de Israel para que levasse ofertas alçadas para a construção do santuário onde ele habitaria. Êxodo 25.2 O relato bíblico nos revela que foram feitas ofertas generosas ao Senhor. Ouro, prata e cobre. Tudo ofertado de coração por desejo próprio. Êxodo 35.5 Os israelitas se disponibilizaram para atender aquele pedido, ofertando com alegria e fartura. Ex 35.20-29.36.5-7

 

3.1. As ofertas no Antigo Testamento

Davi sabia reconhecer o valor terreno e espiritual das ofertas. Certa vez, ele se negou a receber de Araúna a doação de um terreno, pois disse, não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que não me custem nada. Segundo Samuel 24, 24. Após comprar o terreno de Araúna, o rei Davi construiu ali um altar para apresentar oferta ao Senhor. 2 Samuel 24, 25

 

3.2. As ofertas no Novo Testamento.

Logo no início das atividades da igreja em Jerusalém, entre as práticas marcantes daquela comunidade, que estavam a generosidade, a prontidão e a voluntariedade na contribuição financeira dos primeiros convertidos. Atos 2.42-47;2 Co 8.1-5.

No Novo Testamento, a ênfase dos dízimos e ofertas é na generosidade voluntária e alegre, motivada pelo amor e gratidão a Deus, e não pela obrigação de um percentual fixo ou pelo medo de uma maldição (2 Coríntios 9.7). A contribuição deve ser proporcional ao que se tem e à benção recebida.

3.3. Por que ofertar?

As ofertas voluntárias, além dos dízimos, são como a igreja mantém seus compromissos financeiros, incluindo a manutenção dos templos e o sustento de obreiros. Ao ofertar com liberalidade, o cristão mostra confiança em seus líderes, comprometimento com o trabalho que a igreja desenvolve. frente a isso, qualquer oferta vinda do desejo verdadeiro de servir e agradar a Deus é bem-vinda porque as ofertas também são uma maneira de adorar ao rei dos reis

 

CONCLUSAO

 

Misericórdia Gera Misericórdia

 Com alegria! Aqui está o próximo devocional da série:


Devocional – Mateus 5:7

Título: "Misericórdia Gera Misericórdia"

"Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia."
Mateus 5:7


Introdução:

Misericórdia é mais do que compaixão emocional — é compaixão colocada em prática. No coração do Evangelho está o Deus que teve misericórdia de nós e nos convida a viver da mesma forma. Nesta bem-aventurança, Jesus afirma que a verdadeira felicidade é encontrada por quem vive com um coração generoso, perdoador e solidário. E, surpreendentemente, quem vive assim recebe ainda mais daquilo que dá.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Os misericordiosos veem as pessoas através dos olhos de Deus

Em vez de julgar com dureza, eles escolhem perdoar, compreender e estender graça — assim como Deus fez conosco.
👉 Reflexão: Você responde aos erros dos outros com julgamento ou com compaixão?

2. A misericórdia que damos reflete a misericórdia que recebemos

Jesus não diz que “os justos” ou “os certos” obterão misericórdia, mas sim os que a praticam. Isso revela uma vida transformada pela graça.
👉 Reflexão: Sua vida é um canal ou uma barreira para a graça de Deus alcançar os outros?

3. A misericórdia é o caminho do Reino, não a exceção

No mundo, misericórdia parece fraqueza. Mas no Reino, ela é força — força para perdoar, recomeçar e estender o amor.
👉 Reflexão: Em que situações recentes você teve a chance de ser misericordioso — e como reagiu?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Perdoe alguém esta semana — de verdade.
    Escolha alguém que o tenha ferido. Ore por essa pessoa e libere perdão em seu coração, mesmo que não haja pedido de desculpas.

  2. Pratique misericórdia em atitudes concretas.
    Leve comida a quem precisa, ouça alguém em sofrimento, ajude alguém que errou a se reerguer. A misericórdia é ação.

  3. Lembre-se todos os dias de quanta misericórdia você já recebeu.
    Comece suas orações dizendo: “Senhor, obrigado pela Tua misericórdia que me alcança diariamente.”


Oração Final:

Senhor misericordioso,
Te agradeço porque, mesmo sem merecer, recebi o Teu perdão, Tua graça e Teu amor.
Tua misericórdia me alcançou, me restaurou e me sustenta.

Perdoa-me pelas vezes em que fui duro com os outros, rápido em julgar e lento em perdoar.
Perdoa-me quando esqueci da misericórdia que recebi de Ti.

Dá-me um coração sensível como o Teu, que não se satisfaz em estar certo, mas deseja restaurar.
Ajuda-me a ver as pessoas com Teus olhos, a estender mãos em vez de levantar dedos acusadores.

E que, ao viver com misericórdia, eu experimente ainda mais da Tua.
Em nome de Jesus,
Amém.


✨ Seguiremos com Mateus 5:8“Bem-aventurados os puros de coração”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

domingo, 22 de junho de 2025

Fome de Justiça: O Apetite que Agrada a Deus"

 Com alegria! Aqui está o próximo devocional da série:


Devocional – Mateus 5:6

Título: "Fome de Justiça: O Apetite que Agrada a Deus"

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos."
Mateus 5:6


Introdução:

A fome e a sede são as necessidades mais básicas e urgentes do corpo humano. Jesus usa essa imagem intensa para descrever um desejo espiritual profundo: o anseio pela justiça de Deus. Em um mundo faminto de aprovação, sucesso e prazer, Jesus declara felizes aqueles que têm fome e sede de justiça — ou seja, os que desejam viver em alinhamento com Deus, em retidão pessoal e em compromisso com a restauração do mundo.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Fome de justiça começa no coração e se reflete nas ações

A justiça do Reino não é apenas um sistema ético — é a presença de Deus se manifestando na vida pessoal e comunitária.
👉 Reflexão: Você tem buscado apenas “ser bonzinho” ou viver conforme a justiça de Deus, mesmo quando isso custa algo?

2. A fome espiritual não se satisfaz com substitutos

Muitos tentam saciar sua alma com status, consumo, controle… mas só quem tem fome da justiça de Deus é verdadeiramente satisfeito.
👉 Reflexão: O que você tem buscado para preencher seus vazios? Tem se alimentado da Palavra e da presença de Deus?

3. Deus promete satisfazer os que têm fome sincera de justiça

A promessa é clara: serão satisfeitos. Ele não apenas responde ao desejo — Ele preenche completamente.
👉 Reflexão: Você acredita que Deus quer e pode preencher sua alma com o que é eterno?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Faça um jejum intencional para reordenar seus desejos.
    Separe uma refeição ou um tempo de tela para jejuar e orar, dizendo: “Senhor, mais do que comida ou distração, quero Tua justiça.”

  2. Pratique atos de justiça concreta.
    Ajude alguém financeiramente, defenda quem está sendo injustiçado, apoie uma causa que reflita o coração de Deus.

  3. Alimente-se da Palavra como quem precisa dela para viver.
    Leia um trecho das Escrituras cada manhã e pergunte: “O que essa Palavra me chama a desejar e praticar hoje?”


Oração Final:

Senhor justo e santo,
Tu conheces os desejos mais profundos do meu coração.
Hoje eu reconheço que muitas vezes tenho buscado me satisfazer com coisas passageiras, ignorando o que realmente importa.

Perdoa-me pelas vezes em que troquei Tua justiça por minha própria vontade.
Perdoa-me pelas vezes em que fui indiferente à injustiça ao meu redor.

Dá-me fome e sede daquilo que vem do Teu coração.
Ensina-me a desejar o que Tu desejas, e a viver como alguém que encontrou verdadeiro sustento em Ti.

Obrigado porque prometeste satisfazer os que Te buscam com sinceridade.
Hoje, Senhor, eu Te busco. Sacia minha alma com Tua presença, Tua verdade e Tua justiça.

Em nome de Jesus,
Amém.


✨ O próximo será Mateus 5:7“Bem-aventurados os misericordiosos”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

sábado, 21 de junho de 2025

Força Silenciosa: O Poder dos Humildes

 Perfeito! Vamos seguir com o próximo devocional da série:


Devocional – Mateus 5:5

Título: "Força Silenciosa: O Poder dos Humildes"

"Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança."
Mateus 5:5


Introdução:

No mundo de Jesus — e também no nosso — herdar a terra era coisa para os fortes, os influentes, os que sabiam se impor. Mas no Reino de Deus, quem herda não é o que domina, e sim o que é humilde. Jesus declara felizes os que não lutam por reconhecimento, mas vivem confiantes na justiça e provisão do Pai. A humildade aqui não é fraqueza ou passividade, mas uma disposição interior de submissão e confiança que desafia a lógica da cultura ao redor.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Humildade é reconhecer que tudo o que temos vem de Deus

Os humildes sabem que não são donos da terra, mas mordomos da graça. Eles vivem como quem confia, não como quem conquista à força.
👉 Reflexão: Você tem vivido como dono de tudo ou como alguém que confia na herança que Deus promete?

2. A humildade transforma relacionamentos e evita guerras interiores

Tiago escreve: “De onde vêm as guerras e contendas entre vocês?” (cf. Tiago 4:1). Muitas vezes, vêm da falta de humildade — do ego ferido.
👉 Reflexão: Em seus relacionamentos, você busca ter razão ou promover paz?

3. Jesus, o herdeiro por excelência, é o modelo de humildade verdadeira

Ele, que tinha tudo, esvaziou-se (cf. Filipenses 2:5-11). A humildade não o impediu de ser exaltado — foi o caminho para a exaltação.
👉 Reflexão: Você confia que Deus pode exaltá-lo no tempo certo, ou vive tentando se afirmar por conta própria?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Pratique o silêncio quando for tentado a se defender ou se exaltar.
    Às vezes, a resposta mais poderosa é o silêncio humilde. Confie que Deus conhece seu coração.

  2. Celebre as vitórias dos outros sem inveja ou comparação.
    Quando alguém for elogiado ou reconhecido, diga algo encorajador — reconhecendo o valor dos outros, não apenas o seu.

  3. Reflita diariamente com esta pergunta:
    "Hoje, agi como servo ou como senhor?"
    Isso ajuda a cultivar uma postura semelhante à de Cristo.


Oração Final:

Senhor Jesus,
Tu és o Rei humilde que entrou montado em um jumento, e mesmo assim transformaste o mundo.
Obrigado por nos mostrar que a verdadeira força está na entrega, e a verdadeira herança vem das Tuas mãos.

Perdoa-me pelas vezes em que tentei conquistar à força o que só pode ser recebido por graça.
Perdoa meu orgulho, minha competição silenciosa, meu desejo de ser notado.

Dá-me um coração humilde, como o Teu.
Ensina-me a confiar que a herança que preparaste para mim é segura, e que não preciso pisar em ninguém para viver o que o Senhor prometeu.

Que minha vida seja uma expressão de mansidão, e meu testemunho, uma porta para o Reino.

Em Teu nome,
Amém.


✨ Seguiremos com Mateus 5:6“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

sexta-feira, 20 de junho de 2025

As Lágrimas que Deus Transforma

 Aqui está o próximo devocional da série:


Devocional – Mateus 5:4

Título: "As Lágrimas que Deus Transforma"

"Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados."
Mateus 5:4


Introdução:

Chorar é uma experiência comum a todos, mas Jesus fala de um tipo de choro que conduz à bênção e à consolação do Reino. Esse versículo não celebra o sofrimento em si, mas a dor sincera diante do pecado e da queda do mundo, e a abertura para que Deus nos encontre ali. Em uma cultura que valoriza a aparência forte e o controle emocional, Jesus declara felizes os que choram — não porque o choro seja bom, mas porque há consolo verdadeiro vindo do Pai.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Chorar diante de Deus é um ato de confiança, não de fraqueza

Os que choram são aqueles que reconhecem a dor do pecado, a perda, o sofrimento... e não fingem que está tudo bem. Eles se aproximam de Deus com verdade.
👉 Reflexão: Você tem permitido que Deus veja suas lágrimas, ou tem escondido sua dor até mesmo d'Ele?

2. Jesus promete consolo, não fuga da dor

A promessa não é de que quem chora será impedido de sofrer, mas que será consolado. Deus não ignora nossas lágrimas — Ele as recolhe e responde com presença.
👉 Reflexão: Como você tem buscado consolo? Em distrações ou nos braços do Pai?

3. O choro pelo pecado abre espaço para a graça de Deus

Essa bem-aventurança está conectada à pobreza em espírito. Quem chora reconhece a dor do pecado — próprio ou coletivo — e abre espaço para o arrependimento e a renovação.
👉 Reflexão: Você já chorou não só por perdas, mas por feridas causadas por você mesmo? Deus transforma esse choro em vida nova.


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Tenha momentos sinceros de oração onde você possa expressar sua dor sem censura.
    Separe um tempo esta semana para orar com total honestidade. Se necessário, chore. Deus se encontra com você na vulnerabilidade.

  2. Escreva um “Salmo pessoal” em um diário.
    Siga o modelo dos salmos: lamente, confesse, clame e declare esperança. Isso ajuda a processar a dor espiritualmente.

  3. Esteja disponível para consolar outros com o consolo que você recebeu.
    Procure alguém que esteja sofrendo. Não traga soluções rápidas — traga presença, empatia e oração.


Oração Final:

Pai querido,
Te agradeço porque minhas lágrimas não são invisíveis para Ti. Tu és o Deus que vê, que ouve, que consola.
Em meio à dor, Tu te aproximas com ternura e me dás um abraço eterno de esperança.

Perdoa-me pelas vezes em que busquei anestesiar meu sofrimento com distrações, ou quando ignorei a dor dos outros.
Dá-me coragem para chorar diante de Ti, para me quebrantar com aquilo que entristece Teu coração.

Ajuda-me a viver com sensibilidade, tanto ao meu sofrimento quanto ao sofrimento do mundo.
E quando minhas lágrimas rolarem, que sejam sementes de cura — porque Tu prometeste consolo, e eu confio em Ti.

Em nome de Jesus,
Amém.


Pronto para continuar?
O próximo versículo será Mateus 5:5“Bem-aventurados os humildes”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

quinta-feira, 19 de junho de 2025

LIÇÃO 12 - DAVI: A MANIFESTAÇAO DA GRAÇA

 


LIÇÃO 12 - Do julgamento a ressureição

 


Pobres em Espírito: o Começo do Reino



Devocional – Mateus 5:3

Título: "Pobres em Espírito: o Começo do Reino"

"Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus."
Mateus 5:3


Introdução:

Jesus inicia as bem-aventuranças com um choque à lógica humana: Ele declara felizes os pobres em espírito. Em uma cultura que exaltava o mérito religioso, a autossuficiência e o prestígio, essa declaração era, e ainda é, profundamente contraintuitiva. Mas aqui está o segredo do Reino: só entra quem reconhece que precisa ser carregado. Essa primeira bem-aventurança não é apenas a porta de entrada para o sermão — é a porta de entrada para a vida com Deus.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Reconhecer nossa falência espiritual é o primeiro passo para a comunhão com Deus

“Pobre em espírito” não significa desânimo, mas humildade espiritual — a confissão de que nada temos para oferecer a Deus em troca de Sua graça.
👉 Reflexão: Você tem tentado “merecer” o amor de Deus, ou tem se aproximado com mãos vazias e coração aberto?

2. A autossuficiência espiritual nos afasta do Reino

A postura dos fariseus nos Evangelhos ilustra o oposto dessa bem-aventurança: confiavam em si mesmos. Mas o Reino pertence aos que sabem que dependem de Deus.
👉 Reflexão: Em que áreas da sua vida você tem agido como se não precisasse de Deus?

3. Os pobres em espírito confiam, e não controlam

Os discípulos, ao seguirem Jesus, deixaram suas seguranças para trás. Reconheceram que era Ele — não eles — o caminho.
👉 Reflexão: Você tem entregue o controle a Deus ou tenta sempre manter o volante da sua própria vida?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Comece o dia com uma oração de humildade:
    Antes de qualquer atividade, ore: “Senhor, sem Ti nada posso. Hoje, dependo de Ti.”
    Isso ajusta o coração à perspectiva do Reino.

  2. Pratique a gratidão em vez do orgulho:
    Em vez de atribuir suas conquistas à sua capacidade, reconheça e verbalize: “Foi Deus quem me capacitou para isso.”

  3. Peça ajuda quando necessário — tanto a Deus quanto a irmãos na fé:
    A pobreza espiritual também se manifesta quando aceitamos que precisamos uns dos outros. Não esconda suas fraquezas; compartilhe com quem pode orar e caminhar com você.


Oração Final:

Senhor Deus,
Obrigado porque o Teu Reino não é para os fortes, os poderosos ou os merecedores, mas para os pobres em espírito.
Obrigado porque a porta de entrada é a humildade, não o desempenho.

Perdoa-me pelas vezes em que confiei mais em mim do que em Ti, pelas vezes em que busquei reconhecimento mais do que comunhão.
Ensina-me a viver com um coração quebrantado, consciente da minha dependência.

Agradeço-Te por Tua cura, por me ver quando estou fraco e por me levantar com graça.
Ajuda-me a aplicar essa verdade hoje — vivendo com gratidão, humildade e confiança.
Que eu me esvazie de mim para ser cheio de Ti.

Em nome de Jesus,
Amém.


Pronto para o próximo? Posso seguir com Mateus 5:4 – “Bem-aventurados os que choram”. Deseja que eu já prepare o próximo devocional?

quarta-feira, 18 de junho de 2025

liçao 12 - Os efeitos da palavra de Deus na vida dos Jovens

 


Quando Jesus Se Assenta, o Céu Se Aproxima

 Aqui está um devocional baseado em Mateus 5:1-2, início do famoso Sermão do Monte:


Título:

"Quando Jesus Se Assenta, o Céu Se Aproxima"


Introdução:

Mateus 5:1-2 marca o início de um dos discursos mais transformadores da história: o Sermão do Monte. Nele, Jesus, vendo as multidões, sobe a um monte, se assenta e começa a ensinar seus discípulos. Este momento é carregado de significado — não apenas geográfico, mas espiritual. Jesus sobe, como novo legislador (à semelhança de Moisés), para entregar a ética do Reino de Deus. Seus ouvintes, cansados e sedentos por direção, encontram palavras que mudam não só o comportamento, mas o coração. E nós também estamos convidados a subir, sentar e ouvir.


Três Reflexões para a Vida Cristã Atual:

1. Jesus vê antes de ensinar — Ele conhece nossas necessidades

O texto começa com “Vendo as multidões...”. Antes de qualquer ensinamento, Jesus enxerga. Sua compaixão antecede suas palavras.
👉 Reflexão: Em meio à correria da vida, é reconfortante saber que Cristo nos vê — vê nossas lutas, ansiedades e cansaços. Como temos respondido ao olhar atento e amoroso de Jesus?

2. Ele sobe o monte — ensino com autoridade e intencionalidade

Subir um monte no contexto bíblico remete a revelação divina (como no Sinai). Jesus não fala de improviso. Ele entrega o coração de Deus aos que O seguem.
👉 Reflexão: Temos valorizado os ensinos de Jesus como Palavra com autoridade sobre nossas decisões diárias, ou apenas como conselhos ocasionais?

3. Os discípulos se aproximam e se assentam — atitude de disponibilidade e escuta

Os que estavam mais próximos de Jesus foram os que mais ouviram. Sentar-se aos pés do Mestre é uma atitude de humildade e fome espiritual.
👉 Reflexão: Que lugar temos dado à escuta atenta de Jesus em nossas rotinas? Nossos ouvidos espirituais estão ocupados demais com ruídos externos?


Três Aplicações Práticas para o Dia a Dia:

  1. Comece o dia com um momento de silêncio e escuta da Palavra.
    Antes das redes sociais ou das demandas do trabalho, leia um trecho do Evangelho e ore: “Jesus, ensina-me hoje como ensinaste no monte.”

  2. Pratique o exercício de “ver as multidões” com compaixão.
    Ao invés de apenas passar por pessoas no metrô, no trabalho ou na rua, ore por alguém que pareça aflito. O olhar de Jesus pode se refletir no seu.

  3. Crie um “espaço do monte” semanal.
    Separe uma hora na semana para estar em solitude com Deus, em oração e meditação, longe de distrações. Sente-se aos pés do Mestre.


Oração Final:

Senhor Jesus,
Obrigado porque Tu nos vês antes mesmo de abrirmos a boca.
Teu olhar é cheio de compaixão, e Teu ensino é vida para os nossos ossos cansados.
Tu subiste ao monte, não para dominar, mas para nos revelar o caminho do Reino.

Perdoa-nos pelas vezes em que negligenciamos Tua Palavra, trocando-a por ruídos ou distrações.
Perdoa-nos pelas vezes em que esquecemos de Te agradecer por nos veres, nos curares e nos ensinares com tanta paciência.

Hoje, queremos nos assentar aos Teus pés. Ensina-nos a ouvir com o coração, a obedecer com alegria, e a viver com gratidão.
Que nossa rotina seja marcada pela escuta e pela prática do que nos ensinas.
Que em cada monte da vida — de dor ou de aprendizado — possamos enxergar Tua presença.

Em Teu nome glorioso,
Amém.


Se desejar, posso seguir com devocionais para toda a sequência do Sermão do Monte. Deseja continuar?

terça-feira, 17 de junho de 2025

LIÇAO 12 - A igreja e os necessitados : O chamado de Deus para cuidar dos mais vulneráveis



 2 Coríntios 8.1-6




1 - O Exemplo das Igrejas de Macedônia

No texto de referência (2 Coríntios 8.1-6), o apostolo Paulo apresenta o exemplo das igrejas da macedônia não como um mero apelo por contribuições, mas como uma poderosa demonstração da graça de Deus em ação; essas igrejas da macedônia se dispuseram a ajudar os irmãos necessitados de Jerusalém. Abraçaram a causa da generosidade, voluntariedade e alegria na contribuição rompendo barreiras étnicas e sociais, entre os crentes gentios e judeus, consolidando a unidade ensinada por Cristo.

 

1.1 - Deus Generoso, Igreja Generosa

As Igrejas da Macedônia servem como exemplos, realmente foram como um farol que brilha na densa escuridão da noite e que em condições de baixa visibilidade no mar: orienta, sinaliza, e contribui para a segurança da navegação. 

Em um cenário de relacionamento tenso, após uma "visita dolorosa" e uma "carta de lágrimas" para a Igreja de Corinto que estava em processo de restauração; o apóstolo Paulo destaca para eles o exemplo dos irmãos das Igrejas da Macedônia, uma província romana, que mesmo enfrentando dificuldades econômicas demonstraram generosidade para com os irmãos judeus de Jerusalém.

Corinto, uma cidade cosmopolita e próspera, contrastava fortemente com a situação econômica da Macedônia.

 

Em um mundo frequentemente consumido pelo materialismo e pela autopreservação, o exemplo das igrejas da Macedônia permanece como um farol desafiador. Ele nos conclama a reavaliar nossas próprias atitudes em relação à generosidade, a buscar uma alegria que transcende as circunstâncias e a viver uma vida de entrega radical a Deus e ao próximo, tudo pela poderosa e transformadora graça de Deus.

 

"Agora, irmãos, queremos que você conheçam a graça que Deus concedeu às igrejas da Macedônia" (2Co 8.1)

Paulo inicia não um pedido, mas um testemunho. A generosidade dos macedônios não é primariamente um feito humano, mas uma obra da "graça" (em grego, charis) de Deus. Charis aqui transcende a noção de favor imerecido; é a força transformadora de Deus que capacita e inspira a ação. Ao atribuir a generosidade à graça divina, Paulo estabelece o fundamento teológico para tudo o que se segue.

 

A Graça como Fonte de Generosidade

A verdadeira generosidade não é gerada por pressão, culpa ou busca por reconhecimento, mas é um fruto da graça transformadora de Deus em nossos corações.

 

1.2 - Alegria em Meio à Tribulação

"No meio da mais severa provação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em rica generosidade" (2Co 8.2)

Este versículo apresenta um paradoxo impressionante. Os macedônios (as igrejas de Filipos, Tessalônica e Bereia) estavam enfrentando "severa provação" e "extrema pobreza". A palavra grega para pobreza, PTOCHEIA, denota uma carência severa, não apenas um falta de luxos. No entanto, em meio a essa dificuldade , duas qualidades floresceram: "grande alegria" e "rica generosidade". Isso desafia a lógica humana, que frequentemente associa a generosidade à abundância material. A fonte de sua alegria e generosidade não estava em suas circunstâncias, mas em sua fé.

 

Alegria em Meio à Adversidade

A alegria cristã não depende das circunstâncias externas. Os macedônios nos ensinam que é possível experimentar uma alegria profunda e transbordante mesmo em meio as provações e dificuldades.

 

"Pois dou testemunho de que eles deram tudo o que podiam e até mesmo além do que podiam. Por iniciativa própria" (2Co 8.3)

A doação dos macedônios foi voluntária e sacrificial. Eles não deram apenas do que lhes sobrava, mas "além do que podiam". Isso não implica imprudência financeira, mas uma confiança radical na provisão de Deus e um compromisso que transcendia o cálculo humano. A frase "por iniciativa própria" enfatiza a espontaneidade e a sinceridade de sua oferta, contrastando com qualquer forma de coação.

 

O Sacrifício como Medida do Amor

A generosidade não é medida pela quantia dada, mas pelo sacrifício envolvido. Dar "além das posses" reflete uma confiança radical em Deus e um amor que se estende para além do conforto pessoal.

  

1.3 - Ajudando e Sendo Ajudado

"eles nos suplicaram com insistência o privilégio de participar da assistência aos santos" (2Co 8.4)

Aqui, o conceito de "graça" (charis) reaparece, desta vez como o "privilégio" de participar do serviço (Diakonia) aos santos. A palavra grega para "participar" é Koinonia, que significa comunhão ou parceria. Os macedônios não viam a doação como um fardo, mas como uma oportunidade graciosa de expressar sua comunhão com os crentes em Jerusalém. Eles "suplicaram com insistência" para participar da ajuda aos irmãos de Jerusalém.

 

A Doação como um Ato de Adoração e Comunhão

A contribuição para as necessidades de outros crentes é uma forma de Koinonia (comunhão) e diakonia (serviço), um ato de adoração que expressa nossa unidade em Cristo.

 

2 - Igreja Cristã, lugar de Acolhimento

Tanto as Igrejas da Macedônia (2Co 8.1-6) como a Igreja Primitiva de Jerusalém (At 2.45,46) demonstraram a prática das boas obras na prática, não apenas ficando na fé em palavras.

 

2.1 - Igreja, Exemplo do Amor de Deus

A missão de proclamar o Evangelho não isenta a Igreja e o cristão da responsabilidade em ajudar os pobres e necessitados.

Na verdade, ambas as responsabilidades estão profundamente entrelaçadas na prática da fé cristã, de acordo com as Escrituras:

 

1. A Evangelização e a prática do amor ao próximo caminham juntas

Jesus deixou claro que amar a Deus e amar ao próximo são os maiores mandamentos (Mt 22.37-39).

Amar ao próximo inclui cuidar dos necessitados, dos pobres, dos doentes e dos marginalizados.

 

2. Jesus vinculou a ajuda aos necessitados à própria aceitação no Reino

"Porque tive fome, e me deste de comer; tive sede, e me deste de beber; era estrangeiro, e me acolheste; estava nu, e me vestiste; enfermo, e me visitaste; preso, e foste ver-me". E então os justos perguntarão quando fizeram isso, e Jesus responde:     

"Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um deles meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mt 25.35-40)

Aqui, Jesus mostra que o cuidado prático com os necessitados não é opcional, mas parte essencial da vivência cristã.

 

3 - Os apóstolos também reforçaram essa responsabilidade

"Somente nos recomendaram que nos lembrássemos dos pobres, o que me esforcei por fazer" (Gl 2.10)

Paulo, ao ser aceito pelos apóstolos em Jerusalém, recebeu essa exortação clara; não esquecer dos pobres.

"De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo? Se um irmão ou irmã estiverem nus e precisando do alimento de cada dia e um de vocês lhes disser: "Vão em paz, aqueçam-se e alimentem-se bem", sem, porém, lhes dar o que é necessário para o corpo, que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta" (Tg 2.14-17)

Tiago é bem direto: uma fé que não se traduz em ações práticas, especialmente em socorro aos necessitados, é uma fé morta.

 

4 - O Exemplo da Igreja Primitiva

"Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo a necessidade de cada um" (At 2.44-45)

A Igreja nascente tinha um forte compromisso não só com a pregação, mas também com a partilha e o cuidado mútuo.

 

Evangelizar sem Ajudar ou Ajudar sem Evangelizar ?

Nem uma das duas , vejamos : 

A missão de proclamar o Evangelho é inseparável da prática do amor ao próximo, especialmente ajuda aos pobres e necessitados. O cristão é chamado tanto a anunciar a salvação em Cristo quanto a manifestar, por meio de suas ações, o amor e a justiça do Reino de Deus.

Proclamar o Evangelho sem amar de forma prática é incoerente com os ensinamentos de Jesus. E ajudar sem anunciar o Evangelho também é incompleto, porque priva as pessoas da salvação eterna. 

 

2.2 - Igreja, lugar de Fraternidade

 

A Origem do Egoísmo

Gênesis 3 narra a queda de Adão e Eva. Ao desobedecerem a Deus, o ser humano rompeu seu relacionamento perfeito com o Criador. A partir desse momento, o coração humano se voltou de Deus para si mesmo. O amor próprio desordenado substituiu o amor de Deus e ao próximo.

"Pois tudo o que há no mundo, a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens não procede do Pai, mas do mundo" (1Jo 2.16).

Aqui vemos que a ostentação dos bens e o desejo descontrolado por posses são expressões claras da corrupção do coração humano. O amor aos bens materiais se torna uma forma de idolatria, quando o ser humano passa a confiar mais nas riquezas do que em Deus: "Portanto,  façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria" (Cl 3.5).

Desde que se separou de Deus, o ser humano tenta preencher o vazio espiritual com coisas materiais, o texto abaixo mostra que o coração humano nunca se satisfaz apenas com coisas materiais, mas continua buscando mais, de forma insaciável :

"Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas nunca ficará satisfeito com seus rendimentos. isso também é vaidade" (Ec 5.10).

A bíblia trata o egoísmo, avareza e apego aos bens materiais como idolatria, cobiça e vazio espiritual, mostrando que somente através de Cristo é possível uma transformação interior que liberta o ser humano desse ciclo de busca insaciável por segurança nas riquezas.

 

A Igreja não é lugar de Egoísmo, é lugar de Fraternidade

Biblicamente, a Igreja deve ser um lugar de exercício da solidariedade, do amor e da prática do bem comum, funcionando como um contraste vivo em relação ao mundo, que é dominado pelo egoísmo, individualismo e busca desenfreada por interesses próprios. O cristão e, consequentemente, a igreja não devem assumir os valores egoístas do mundo, mas viver uma cultura do Reino, baseada no amor, na generosidade e na compaixão.

A verdadeira espiritualidade se expressa no cuidado mútuo, na empatia e na solidariedade prática : "Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gl 6.2).

A Igreja deve ser um reflexo visível do amor de Deus, sendo luz em meio às trevas de um mundo marcado pelo egoísmo : "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei ... Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13.34-35).

O apóstolo Paulo ensina que a solidariedade não é opcional, mas parte do próprio funcionamento da comunidade cristã : "... para que não haja divisão no corpo, mas que os membros tenham igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e se um membro é honrado, todos se alegram com ele" (1Co 12.25-26).

 

Resumindo, a Igreja deve ser um lugar onde se pratica o bem comum, a solidariedade, a partilha, o amor e o serviço mútuo. Ela deve ser um testemunho vivo e contracultural, diferente do mundo egoísta e materialista, refletindo os valores do Reino de Deus.

 

2.3 - A Estratégia do Maligno

 

O Mundo Jaz no Maligno

O apóstolo João deixou claro que "somos de Deus e que o mundo jaz no maligno" (1Jo 5.19).

O mundo neste contexto se refere :

a) Sistema Espiritual governado pelo Diabo e seus demônios

b) Ideias práticas e influências que se opõem a Deus

c) Sistema organizado de valores contrários a vontade de Deus

Esse mundo segundo João é dominado pelos desejos da carne, concupiscências dos olhos e soberba da vida (1Jo 2.16).

De fato, o mundo que vivemos exalta o que Deus condena e despreza o que Deus valoriza, o homem se coloca no centro de todas as coisas e nega a existência ou relevância de Deus, eleva o materialismo e nega a realidade espiritual.

 

O Sistema do mundo está dominado pelo Maligno, na tentação no deserto, o Diabo ofereceu-o a Jesus em troca de adoração : "E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e glória; porque a mim me foi entregue, e dou-lhe a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu" (Lc 4.6-7).

Deus criou o universo e é dono de tudo, salmista afirmou que ao "Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam" (Sl 24.1), todavia, o pecado de Adão e Eva deu legalidade para o Maligno dominar o sistema do mundo e a vida das pessoas: "porque a mim foi entregue". O pecado de Adão e Eva foi como dar uma chave para o Diabo atuar na terra com poder, glória e autoridade. Hoje o homem sem Jesus vive sob domínio das Trevas (2Tm 3.3-4).

 

O mal não está apenas nas ações externas, mas enraizado na natureza interior.

"Nã há quem faça o bem, não há sequer um" (sl 53.3)

A humanidade inteira está corrompida pelo pecado.

A expressão "não há quem faça o bem" não significa que as pessoas não fazem atos de bondade social, mas que, aos olhos de Deus, nenhum ser humano é, por natureza, justo, perfeito ou moralmente puro. O mal não está apenas nas ações externas, mas enraizado na natureza interior.

 

Qual é a Estratégia do Maligno ?

A Estratégia do Maligno é dominar as pessoas, é fazer as pessoas repousarem em suas mãos, cegá-las de tal forma que vivam sem vida espiritual dominadas pelas obras da carne de Gálatas 5.19-21 (Imoralidade sexual, Idolatria, Feitiçaria, Inimizades, Discórdias, Ciúmes, Iras, Egoísmos, Divisões, Facções, Invejas, Bebedices, Orgias e coisas semelhantes).

O Maligno trabalha em prol de um mundo egoísta, sem partilha, sem generosidade, sem ajuda ao próximo !

 

O cristão não é mais dominado pelo Diabo, não pratica mais as obras da carne, não jaz (repousa) no maligno, porque está liberto pelo sangue de Jesus, agora produz o Fruto do Espírito de Gálatas 5.22-23 (Amor, Alegria, Paz, Longanimidade, Benignidade, Fidelidade, Mansidão e Temperança).

Agora não somos avarentos, praticamos boas obras !

 

Conselho de Paulo sobre Generosidade

"Que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir" (1Tm 6.18)

A bênção financeira deve ser um meio de fazer o bem ao próximo, não de ostentação ou egoísmo. Deus deseja que sejamos abundantes, não em dinheiro apenas, mas em atos de bondade, serviço e generosidade. 

A generosidade é uma marca do cristão fiel, que entende que tudo que possui vem de Deus. Portanto, o cristão, deve ter disposição constante para compartilhar, não de forma ocasional, mas como estilo de vida. 

 

3 - Cooperando com a Igreja Local

"Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função" (Ef 4.16)

Cristo é a cabeça da Igreja. Ele é a fonte da direção, vida e crescimento espiritual. Nada funciona fora dEle.

Cada membro se conecta com o outro. Essa união é necessária para que na obra de Deus haja harmonia e funcionamento saudável.

No texto, apóstolo Paulo ensina que cada cristão tem um papel importante na edificação da Igreja (corpo de Cristo). Não há membros inúteis, todos devem servir conforme os dons e recursos que receberam, cooperando com amor para o bem comum. Isso promove a unidade, a maturidade e o testemunho do corpo de Cristo no mundo.

 

3.1 - Cooperando com a Manutenção no Templo

Em 1 Crônicas 29.2-3, Davi demonstra um zelo profundo pelo templo, mesmo sabendo que não seria ele que o construiria. Seu empenho em preparar materiais preciosos reflete que o templo era uma prioridade espiritual e comunitária, sendo um lugar de adoração e encontro com Deus.

Davi oferece não apenas recursos públicos, mas também bens pessoais. Isso mostra que as contribuições e o uso das contribuições públicas não eram feitas de qualquer maneira, mas com sacrifício, amor e reverência a Deus.

Os materiais não eram desperdiçados. Cada tipo de recurso tinha um uso específico (ouro, prata, bronze, ferro, madeira, pedras). Isso demonstra que na obra de Deus é necessário haver organização, planejamento e responsabilidade no uso das contribuições.

Após a atitude de Davi, os líderes e o povo também se dispuseram a contribuir generosamente (1 Crônicas 29.6-9). O exemplo de zelo e compromisso gera um movimento coletivo de fidelidade e adoração, em contrapartida, quando se vê desperdícios de recursos financeiros, falta de transparências e responsabilidade nas finanças da igreja, investimentos em obras faraônicas e ostentações da liderança o movimento coletivo de fidelidade na entrega dos dízimos e ofertas tem a tendência de recuar.

Davi deixa claro que sua motivação era o amor pela casa de Deus. O cuidado com o templo e as contribuições não era por vaidade ou aparência, mas por gratidão, amor e reverência ao Senhor.

 

Aplicação Prática

a) As contribuições para a obra de Deus devem ser feitas com amor, não por obrigação.

b) É necessário haver transparência, responsabilidade e sabedoria na administração dos recursos da igreja.

c) O zelo pela casa de Deus reflete nosso compromisso espiritual.

d) Líderes que dão exemplo de generosidade e cuidado motiva a igreja a participar da obra com alegria.

 

3.2 - Cooperando com o Serviço Ministerial

"Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, porque digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis de casa em casa" (Lc 10.7)

 

"Permanecei na mesma casa" 

Jesus orienta a permanecer com constância onde forem bem recebidos. Isso evita a aparência de interesse por melhores acomodações ou benefícios materiais. Ele ensina contentamento, gratidão e simplicidade.

 

"Comendo e bebendo do que eles tiverem..." 

Os missionários deveriam aceitar com gratidão o sustento oferecido. Não deveriam ser exigentes ou seletivos. O foco da missão não era o conforto pessoal, mas o anúncio do Reino.

 

"Porque digno é o trabalhador do seu salário..." 

Jesus afirma um princípio de justiça e reconhecimento: quem trabalha na obra do Senhor é digno de ser sustentado por ela. Isso apoia biblicamente o sustento de missionários, pastores e obreiros fiéis.  Não se deve usar esse versículo para receber altos salários, cobrar altos valores para ser o preletor ou cantor na igreja.

 

"Não andeis de casa em casa." 

Evita-se aqui um comportamento instável ou interesseiro.

A ordem é não buscar vantagens pessoais, nem agir como se a missão fosse uma oportunidade de tirar proveito social ou material.

 

Usando o Versículo de Lucas 10.7 de forma Apelativa

Infelizmente alguns mercenários da fé usam esse versículo de forma apelativa, distorcendo seu verdadeiro sentido, como uma justificativa para:

a) Exigir ofertas exorbitantes

b) Cobrar por bênção, orações, profecias ou milagres

c) Enriquecer às custas da fé das pessoas simples

d) Manter estilos de vida luxuosos, incompatíveis com o ministério bíblico.

Apelam emocionalmente, criando um peso nas pessoas, fazendo-as acreditar que, se não contribuírem, estão em pecado, estão dando legalidade para o devorador ou estarão "bloqueando" suas bênçãos. 

 

O que Jesus realmente ensinou em Lucas 10.7 ?

a) O princípio é que quem trabalha na obra de Deus merece sustento digno e honesto, não enriquecimento e nem exploração.

b) O sustento vem da hospitalidade, gratidão e generosidade voluntária, não de exploração espiritual.

c) A mesma passagem também ensina o contrário do que fazem os mercenários: "Não andeis de casa em casa", ou seja, não sejam interesseiros, nem aproveitadores, nem busquem sempre o que é melhor para si.

 

O erro dos mercenários da fé

a) Ignoram a parte do texto que fala de simplicidade, contentamento e dependência de Deus.

b) Transformam um princípio de provisão digna em uma indústria religiosa.

c) Fazem comércio da fé, algo que é condenado claramente na Bíblia (2Pe 2.1-3; 1Tm 6.5-10; Mt 10.8)

d) Correm o risco de ouvir um dia de Deus "não vos conheço", aparta-te de mim.

 

Visão Bíblica Equilibrada

A Igreja deve, sim, sustentar obreiros fiéis (1Co 9.13-14; Gl 6.6), mas com equilíbrio, zelo, responsabilidade e sob a motivação correta: amor, gratidão e compromisso com o Reino;

O obreiro não deve trabalhar na obra visando riqueza, mas sim por amor a Deus e às almas (1Pe 5.2-3; Fp 4.11-13).

 

3.3 - Cooperando com os Necessitados

De forma resumida, a igreja pode cooperar com os necessitados através de :

 

1. Ações de solidariedade

Distribuindo alimentos, roupas, remédios, auxílio emergencial, apoio em caso de catástrofes.

 

2. Apoio espiritual e emocional

Oferecendo visitas aos enfermos, enlutados e encarcerados; oração, aconselhamento e cuidado pastoral.

 

3. Promoção Social

Incentivando cursos, capacitação profissional e geração de renda.

 

4. Prática de Generosidade

Mobilizando ofertas e contribuições específicas para ajudar os mais vulneráveis.

 

5. Parcerias Comunitárias

Atuando junto a organizações sociais e projetos que atendem os necessitados.

 

 

Comentário 

Pr. Éder Tomé