Powered By Blogger

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

LIÇÃO 7 : O MOVIMENTO DE SANTIDADE - BUSCANDO A PERFEIÇÃO CRISTÃ EM VIDA

 


Os movimentos dentro da igreja visavam tira-la de um caminho errado, ou seja, de desvios doutrinários, inovações e heresias (A REFORMA PROTESTANTE) e também da acomodação.

1 - Os alicerces do Movimento de Santidade

Embora o movimento tenha surgido entre os metodistas americanos no século XIX para reavivar um aspecto que não estava mais sendo tão enfatizado: a santidade.

 Ele não ficou limitado às igrejas metodistas, alcançando também outras denominações, como: a Congregacional, a Batista e a Episcopal.

1.1. A importância do Movimento de Santidade.

Entre outras coisas, a teologia do Movimento de Santidade pregava a procura pela reforma espiritual da igreja; daí a importância de conhecer sua influência na formação da identidade teológica do Movimento.

O líder mais destacado e influente da busca por uma vida cristã mais elevada no século XIX foi Phoebe Worral Palmer (1807-1874). Era uma metodista leiga. Ela nunca foi ordenada, mas sua influência foi tão significativa, que foi chamada de “a teóloga mais influente que a igreja já teve”

1.2. A origem do Movimento de Santidade.

 O Movimento de Santidade nasceu em meados do século XIX(1860), nos EUA.

Os metodistas queriam restaurar suas igrejas, por isso se voltaram para uma vida de santificação.

Entre o que defendia o Movimento de Santidade, estava a santificação como uma providência divina para a vida cristã.

A partir daí, as atividades voltadas para uma vida espiritual mais intensa e fervorosa no Espírito se tornaram uma característica permanente do cenário religioso norte-americano. A teologia do Movimento de Santidade tinha a atuação do Espírito Santo como fator principal para o cristão ser lavado de todo pecado, sendo capaz de viver uma vida de santidade, não tendo mais vontade de pecar.

1.3. O ensinamento da segunda bênção.

 O Movimento de Santidade visava gerar santidade no crente por meio de exercícios de transformação para uma vida bem avivada.

 Assim, eles procuravam reforçar a pregação da "segunda bênção, ou seja, da doutrina Wesleyana da Perfeição Cristã.

 Essa doutrina ensinava a segunda obra distinta da justificação, conhecida também como "santificação plena, perfeito amor e pureza de coração': Estudos apontam que o ensinamento da "segunda bênção, foi se difundindo ao longo do tempo.

1ª BENÇAO – REGENERAÇÃO/NOVO NASCIMENTO/JUSTIFICAÇÃO

2ª BENÇAO – SANTIFICAÇÃO PLENA/A PERFEIÇÃO CRISTÃ

Definição de Perfeição Cristã

Para Wesley, a perfeição cristã consiste em amar a Deus de todo o coração, alma, mente e força, e ao próximo como a si mesmo. Isso implica uma pureza de intenções, onde todas as ações e pensamentos são direcionados para agradar a Deus. Ele enfatiza que essa perfeição não é uma ausência de ignorância ou erro, mas uma libertação do pecado intencional e da impureza interior.

Características da Perfeição Cristã

Wesley destaca que a perfeição cristã é:

·         Amor Perfeito: Um amor puro que governa todas as ações, eliminando sentimentos como inveja, malícia e orgulho.

·         Devoção Total a Deus: Uma vida inteiramente dedicada a Deus, buscando refletir a imagem divina em todas as áreas da vida.

·         Semelhança com Cristo: Desenvolver a mente de Cristo, resultando em uma conduta que espelha a de Jesus.

Ele esclarece que essa perfeição não significa uma isenção de fraquezas humanas ou erros involuntários, mas sim uma vitória sobre o pecado deliberado e uma purificação do coração.

Processo de Alcançar a Perfeição

Wesley acredita que a perfeição cristã é alcançada através de um processo contínuo de santificação, possibilitado pela graça de Deus. Esse processo envolve uma cooperação entre a graça divina e a resposta humana, onde o crente é chamado a utilizar os meios de graça, como a oração, a leitura das Escrituras e a participação nos sacramentos, para crescer em santidade.

O Holiness Movement defendia:

Santificação Instantânea: Além da conversão, o crente deveria buscar uma experiência de santificação total pelo Espírito Santo.

Vida sem Pecado Intencional: Os seguidores acreditavam que, após a santificação, poderiam viver uma vida sem cometer pecados deliberados.

Batismo no Espírito Santo (antes do Pentecostalismo): Acreditavam que a santificação era uma obra do Espírito Santo, preparando o caminho para uma vida cheia de poder espiritual.

Evangelismo e Reforma Social: O movimento se envolveu ativamente em causas como abolição da escravatura, direitos das mulheres e temperança (proibição do álcool).

Influência

O Holiness Movement teve um impacto duradouro no cristianismo americano e global:

  • Surgimento de Novas Denominações: Muitas igrejas surgiram desse movimento, incluindo a Igreja do Nazareno, a Igreja de Deus (Anderson, Indiana) e a Igreja Wesleyana.
  • Influência no Pentecostalismo: No início do século XX, muitos pentecostais vieram do Holiness Movement. O conceito de "segunda bênção" foi reinterpretado como o Batismo no Espírito Santo com evidência de línguas, levando ao nascimento do Movimento Pentecostal.
  • Impacto em Missões e Evangelismo: O movimento fortaleceu o compromisso missionário e o evangelismo ao redor do mundo.

 

2 -O surgimento de outros movimentos

Além do Movimento de Santidade, dois outros movimentos avivalistas se destacam na história da Igreja no século XIX, a saber: O Movimento de Keswick e o trabalho de Edward Irwing, ambos na Inglaterra.

Veremos dois aspectos desses movimentos que estão presentes também nos ensinamentos pentecostais: o batismo no Espírito Santo e o falar em línguas como sinal do batismo no Espírito Santo e a atualidade dos dons espirituais.

 

2. 1 O Movimento Keswick.

O Movimento Vida Superior, por vezes mencionado como Movimento Keswick

pelo fato de as reuniões terem sido realizadas no vilarejo de mesmo nome, no noroeste da Inglaterra. Ali, uma série de reuniões aconteceram a partir de 1875, como resultado de

dois embates quanto à santidade bíblica: um em Oxford {1874) e outro em Brighton (1875), ambos também na Inglaterra. Os palestrantes de Keswick criam que o batismo com o Espírito Santo brotava em uma vida de triunfo ininterrupto, à qual eles titulavam de "vida superior», ou seja, uma vida mais intensa ou mais altiva, diferenciada pela plenitude do Espírito.

Tema: O Movimento de Keswick e a Vida de Santidade

Texto Base: Romanos 6:11-14; Gálatas 2:20

1. Introdução

  • O que é o Movimento de Keswick?
  • Origem e contexto histórico (final do século XIX, na cidade de Keswick, Inglaterra).
  • Seu impacto no evangelicalismo mundial.

2. Princípios Fundamentais

  1. Santificação como um Segundo Passo – A ideia de uma entrega total a Deus após a conversão.
  2. Vida Vitoriosa sobre o Pecado – Ensina que os crentes podem viver uma vida santa por meio da rendição total ao Espírito Santo.
  3. Descanso na Fé – Enfatiza que a santificação não vem pelo esforço humano, mas pela confiança na obra de Deus.
  4. Cristo como Vida – A vida cristã eficaz depende de Cristo vivendo em nós.

3. Passagens Bíblicas Chave

  • Romanos 6:11-14 – Chamado à santidade.
  • Gálatas 2:20 – "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim."
  • 1 Tessalonicenses 5:23 – Deus quer nossa santificação integral.

4. Influência do Movimento

  • Como influenciou pregadores como Hudson Taylor, D.L. Moody e Andrew Murray.
  • Sua relação com o movimento pentecostal e a ênfase no Espírito Santo.

5. Aplicação Prática

  • Como podemos viver essa entrega total a Deus no nosso dia a dia?
  • Desafios e bênçãos de uma vida de santificação.

6. Conclusão

  • O Movimento de Keswick nos lembra que Deus nos chama a uma vida de santidade.
  • A vitória sobre o pecado vem pela fé e não pelo esforço próprio.
  • Nossa vida deve ser totalmente entregue a Deus para que Ele viva através de nós.

2.2. O Movimento de Edward Irving.

Edward Irving nasceu em Annan, Escócia, em 4 de agosto de 1792. O Movimento de Irving ensinava sobre os dons do Espírito Santo e a restauração do ministério apostólico.

Por ser um pregador poderoso, atraiu grandes multidões, inclusive membros do parlamento e outros cidadãos insignes de Londres. Um enorme auditório foi construído na Regent Square, mas mesmo ele lotou rapidamente sua capacidade.

O entendimento de Irving sobre os dons do Espírito Santo se desenvolveu simultaneamente à doutrina da encarnação que tanto lhe trouxe conflitos ferozes com os hierarcas da Igreja. Esta era sua posição: embora Cristo nunca tenha pecado, na encarnação ele tomou sobre si a carne pecaminosa da humanidade. Para Irving, o poder que deu a Cristo a vitória sobre Satanás e o pecado não foi a deidade que possuía, mas a presença do Espírito Santo que nele habitava. A vida terrena de Cristo era, assim, um protótipo daquilo que todo cristão deve experimentar, ao menos em parte.

Essa concessão de poder do Espírito se tornou, para Irving, uma convicção importante; ao comentar a ideia de que os dons espirituais cessaram entre os crentes, ele disse: “Se me pedirem por uma explicação sobre se esses poderes cessaram na Igreja, eu respondo que eles diminuíram tanto quanto a fé e a santidade; mas que eles tenham cessado não está claro. Até à época da reforma, essa opinião nunca fora debatida na Igreja; e até hoje os Católicos Romanos, e qualquer outro segmento da Igreja crê no oposto, exceto a Gente.”

Os principais interesses de estudo deste movimento concentravam-se nas áreas da cristologia, pneumatologia e escatologia. Além de pregar uma série de sermões sobre o dom do Espírito Santo, Irwing procurava levar a congregação a participar de encontros de oração para buscar os dons espirituais. Embora a maior parte da congregação apoiasse

Irving na sua busca pelos dons espirituais, muitos líderes importantes se lhe opuseram veementemente. Durante três meses ocorreram manifestações similares do Espírito. Nesse ponto, os administradores da igreja de Regent Square pediram a intervenção do presbitério da denominação. Num julgamento eclesiástico, Irving foi condenado por permitir que pessoas sem ordenação ou autorização oficial conduzissem cultos públicos. Ele foi removido do pastoreio da igreja de Regent Square e, em 4 de maio, foi expulso de sua igreja. O presbitério então tentou acusá-lo de manter posições heréticas sobre a pessoa e a humanidade de Cristo. Posteriormente, em 13 de março de 1833, ele foi condenado por aquelas acusações e excomungado de seu ministério na Igreja da Escócia.

A maioria dos membros da Regent Square seguiu Irving e formou uma nova congregação na Rua Newman, a Igreja Católica Apostólica. Irving e seus companheiros acreditavam que Deus estava restaurando todos os dons, os ministérios e o poder da igreja primitiva. Pelos próximos dois anos, 12 homens da congregação foram separados como apóstolos. Isso foi feito principalmente com base nas profecias. O próprio Irving foi indicado como anjo ou pastor da congregação, e por toda Grã-Bretanha igrejas e pastores do mesmo tipo começaram a se ligar à igreja da Rua Newman.

Nessa época, Irving começou a formular livremente suas reflexões sobre batismo no Espírito Santo e dons espirituais. Seus longos escritos sobre o assunto revelam sua posição sobre o batismo do Espírito como uma concessão de poder posterior à regeneração. Ele também diz que o batismo do Espírito tem um “[…] sinal permanente” que é “[…] a fala em línguas”. Portanto, 70 anos antes do início do avivamento pentecostal moderno, Irving já havia formulado a doutrina pentecostal clássica.

O envolvimento de Irving com a Igreja Católica Apostólica foi curto. Em setembro de 1834, já com a saúde fragilizada, ele viajou a cavalo de Londres a Glasgow, onde fundou uma nova congregação. Quando sua saúde se deteriorou velozmente, foi diagnosticado com tuberculose. Finalmente recolhido à sua cama, faleceu em 7 de dezembro de 1834, aos 42 anos. Seu funeral, na Catedral de Glasgow, foi acompanhado por uma grande multidão, na qual se encontravam muitos dos que se lhe opuseram. O texto do sermão foi 2 Samuel 3.38: “Não sabeis que hoje caiu em Israel um príncipe e um grande?” (ACF).

George Stracham, estudioso da vida e da teologia de Irving, afirma que os escritos dele

durante seus últimos anos revelam “uma mente lúcida e organizada que desvelou todo um sistema teológico”.

Larry Christenson, um carismático luterano, escreve: Ele era um homem à frente do seu tempo, pois apontava coisas que iriam acontecer com o grande corpo da igreja no futuro. Ele não foi somente o precursor da Igreja Católica Apostólica, mas de todo o fenômeno pentecostal do século XX. As coisas que ele disse e fez, suas ênfases e suas preocupações, que foram amplamente rejeitadas no seu tempo, tornaram-se lugar comum no Movimento Pentecostal do nosso tempo.

 

2.3. A expectativa de um novo Pentecoste.

 O estudo dos muitos movimentos de renovação da Igreja mostra que, no final do século XIX, tanto nos Estados Unidos quanto do outro lado do oceano Atlântico, havia entusiasmo e expectativa por um intenso derramamento do Espírito Santo em diferentes denominações. O assunto estava em muitas publicações, além de pregações, acampamentos e encontros serem organizados em torno do propósito de buscar mais de Deus. Assim, o cenário foi sendo preparado para a chegada do Movimento Pentecostal, no início do século XX. Que o Espírito Santo continue encontrando corações desejosos de receber mais do Senhor e nos ajude a permanecer atentos aos alertas bíblicos quanto aos últimos dias (Mt 24.12; 2Tm 3.1 ).

3- Os Pentecostais e o Movimento de Santidade

Um grande despertar ocorreu após o Movimento de Santidade. A partir dele, a fala e a simbologia do Pentecostes neotestamentário começou a prosperar com mais frequência nas igrejas. Os pastores passaram a dar mais ênfase ao Pentecostes, como modelo dos avivamentos, e à relevância de buscar o vigor e o poder do cristianismo primitivo.

3.1. O desenvolvimento dos aspectos

Uma análise detalhada do embasamento teológico dos movimentos aqui descritos é capaz de mostrar o aumento, em diferentes publicações e eventos, do uso de uma terminologia própria do discurso pentecostal. Segundo Dayton (2018): os "desenvolvimentos teológicos (salvação, batismo no Espírito Santo, cura divina, escatologia) prepararam o palco para o surgimento do Pentecostalismo. Praticamente cada uma das alas do avivalismo, no final do século XIX, estava ensinando uma forma ou outra de todos os temas básicos do Pentecostalismo".

3.2. A influência sobre o pentecostalismo estadunidense.

Um nome que se destaca na história do Movimento Pentecostal do início do século XX

é o de Charles Fox Parham (1873-1929), pregador metodista com influência do Movimento de Santidade. E importante lembrarmos que Parham estava vivenciando um contexto de intenso desejo por uma vida mais santificada e capacitada para o evangelismo mundial. Na ânsia de se aprofundar mais no conhecimento e na experiência, como tantos outros em seu tempo, ele se esforçou para conhecer vários ministérios. Parham estava convicto de que havia restado um grande derramamento de poder para os cristãos da geração atual (HYATT, 2021, p.173}. Ele passou a defender o argumento teológico de que as línguas são evidência inicial do batismo no Espírito Santo.

Charles Fox Parham foi um importante líder religioso e evangelista norte-americano, mais conhecido por ser um dos fundadores do movimento pentecostal no final do século XIX e início do século XX

Parham, que começou como um pregador metodista, fundou uma escola bíblica em Topeka, Kansas, onde ocorreu um evento que ficou marcado como o início do pentecostalismo moderno: a experiência do "baptismo no Espírito Santo" com a evidência do falar em línguas, em 1901. Ele defendia a ideia de que o Espírito Santo capacitava os crentes de forma distinta, com uma experiência espiritual que era sinalizada pelo dom de línguas.

Parham foi uma figura controversa e, embora tenha tido um papel central na origem do pentecostalismo, ele acabou se afastando de muitos dos grupos que ele próprio havia influenciado, devido a divergências doutrinárias e pessoais.

González, ao tratar desse período e do movimento pentecostal, destaca a importância de Parham, mas também sublinha as dificuldades e complexidades que marcaram sua trajetória, incluindo as tensões dentro do movimento e as suas limitações. O movimento pentecostal, que se espalhou rapidamente após o evento de Topeka e outras experiências subsequentes, foi um marco significativo no cristianismo moderno, influenciando a dinâmica das igrejas protestantes, especialmente nas décadas seguintes.

Portanto, de acordo com os escritos de Justo L. González, Charles Fox Parham é visto como uma figura fundamental no surgimento do pentecostalismo, embora sua liderança tenha sido marcada por controvérsias e conflitos internos.

 

O evento de Topeka em 1901 foi um marco fundamental no início do movimento pentecostal moderno. O acontecimento ocorreu na cidade de Topeka, no estado do Kansas, e envolveu um grupo de estudantes da Bethel Bible College, uma escola fundada por Charles Fox Parham, um pregador metodista e líder religioso. Este evento é frequentemente considerado o nascimento do pentecostalismo contemporâneo.

O Contexto:

Parham acreditava que a experiência do baptismo no Espírito Santo, algo que ele via como uma segunda experiência de graça após a conversão, deveria ser acompanhada por um sinal visível, e esse sinal seria o falar em línguas (glossolalia), como descrito no livro de Atos dos Apóstolos, no Novo Testamento.

O Evento:

Em 31 de dezembro de 1900, um grupo de estudantes da Bethel Bible College, sob a direção de Parham, começou a orar e estudar sobre o baptismo no Espírito Santo e o dom das línguas. Durante o culto de oração, Agnes Ozman, uma das alunas, foi a primeira a começar a falar em línguas, o que os participantes interpretaram como uma evidência de que ela havia recebido o baptismo no Espírito Santo.

Este evento foi o ponto de partida para um movimento mais amplo, com muitos outros estudantes também passando pela mesma experiência e falando em línguas. Parham, que estava convencido de que o dom de línguas era um sinal visível do Espírito Santo, viu o evento como a confirmação de suas crenças doutrinárias.

O Impacto:

O evento de Topeka, embora tenha ocorrido em uma pequena cidade e com um número relativamente reduzido de participantes, teve um grande impacto no cristianismo, particularmente no desenvolvimento do movimento pentecostal. Ele foi um precursor dos grandes avivamentos que ocorreriam mais tarde, como o avivamento de Azusa Street, em Los Angeles, em 1906, que ajudaria a propagar as ideias pentecostais para uma audiência muito mais ampla.

Esse evento também foi importante para a ênfase do pentecostalismo no baptismo no Espírito Santo, como uma experiência subsequente à conversão, e a crença no falar em línguas como evidência dessa experiência. Esses ensinamentos seriam centrais para o crescimento do movimento pentecostal nas décadas seguintes.

Conclusão:

O evento de Topeka em 1901 é visto como o momento inicial do pentecostalismo moderno. Embora Parham não tenha sido capaz de consolidar o movimento em grande escala durante sua vida, o que começou em Topeka se espalhou e se transformou em uma das correntes mais influentes dentro do cristianismo global, com milhões de seguidores ao redor do mundo.

 

 

 

 

3.3. A influência na Rua Azusa.

Em 1905, em Los Angeles, as Igrejas do Movimento de Santidade estavam vivenciando um grande renovo. Os crentes oravam intensamente por um derramamento do poder de Deus. Segundo Synan (2009, p. 67), o jornal Caminho da Fé publicou as palavras do pregador do Movimento, em novembro de 1905: "Los Angeles parece ser o lugar e o tempo, na mente de Deus, para a restauração da Igreja': Em 1906, William Seymour, pastor de uma igreja do Movimento de Santidade em Houston, no Texas, recebeu o convite para pastorear uma igreja da santidade em Los Angeles. Em sua primeira pregação, baseada em Atos 2.4, ele ensinou o que aprendeu com Charles Fox Parham: "Falar em línguas é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo':

 

CONCLUSAO


Nenhum comentário:

Postar um comentário