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sábado, 31 de maio de 2025

A Esperança Ressurgida — Vivendo a Verdade da Ressurreição

 Claro! Segue o devocional detalhado baseado em Lucas 24:1-12, conforme solicitado, com título, introdução, reflexões e aplicações práticas, finalizado com oração.


Devocional: A Esperança Ressurgida — Vivendo a Verdade da Ressurreição

Introdução

No relato de Lucas 24:1-12, encontramos as mulheres que foram ao sepulcro de Jesus na manhã da ressurreição, encontrando a pedra removida e o túmulo vazio. A passagem mostra emoções intensas — surpresa, medo, incredulidade — e a transformação do desânimo em esperança viva. Esse momento marcante revela muito sobre a natureza da fé, o papel das mulheres como testemunhas e a importância da ressurreição para a vida cristã hoje.


Reflexão 1: As mulheres no sepulcro — Fé ativa e coragem diante do inesperado

As mulheres (Maria Madalena, Joana, Maria mãe de Tiago) foram ao sepulcro com coragem e amor, mesmo sob o risco de rejeição e tristeza profunda. Eram as primeiras a receber a notícia da ressurreição, mostrando que Deus usa pessoas dispostas, mesmo em situações difíceis.

Reflexão pessoal:
Como essas mulheres, somos chamados a manter a fé ativa, mesmo quando a vida traz surpresas dolorosas ou que nos parecem impossíveis. A atitude delas nos convida a não recuar, mas buscar a presença de Deus em meio ao desânimo e ao luto.


Reflexão 2: O choque da incredulidade — Pedro e o desafio da fé humana

Pedro, ao saber do túmulo vazio, correu para ver e ficou perplexo, mas não compreendeu plenamente. Sua reação humana mostra que, mesmo os discípulos mais próximos de Jesus, tiveram dificuldade de crer plenamente no que era incomum e extraordinário.

Reflexão pessoal:
Muitas vezes, na vida moderna, somos tentados a duvidar das promessas de Deus por causa das dificuldades ou pela lógica humana. Pedro nos lembra que a fé é uma jornada que inclui dúvidas e surpresas, mas que o encontro com Deus transforma essas dúvidas em testemunho.


Reflexão 3: O anúncio dos anjos — Esperança viva e missão de testemunhar

Os anjos anunciam que Jesus ressuscitou, cumprindo Suas palavras. As mulheres foram chamadas a ser as primeiras testemunhas dessa grande verdade, levando esperança aos discípulos e a todos nós.

Reflexão pessoal:
A ressurreição é a base da esperança cristã. Somos convidados a viver como testemunhas dessa esperança, compartilhando com palavras e atitudes o poder transformador da vida em Cristo. Isso requer coragem para anunciar a verdade mesmo em contextos adversos.


Aplicações práticas para o dia a dia

  1. Buscar Deus ativamente nos momentos difíceis: Assim como as mulheres foram ao sepulcro, reserve tempo para buscar a Deus diariamente, especialmente em momentos de dor ou dúvida, confiando que Ele tem o controle e pode transformar situações.

  2. Permitir que a fé cresça apesar das dúvidas: Reconheça suas dúvidas e medos, mas não permita que eles bloqueiem sua comunhão com Deus. Leia a Bíblia, ore e participe da comunidade cristã para fortalecer sua confiança na ressurreição e no cuidado divino.

  3. Compartilhar a esperança da ressurreição com os outros: Seja um instrumento de esperança em sua família, trabalho ou comunidade. Por meio do seu testemunho, palavras e ações, leve a mensagem de que Jesus vive e que há vida nova para todos que creem.


Oração

Senhor Deus, Pai de misericórdia e amor, agradecemos pela cura e pela providência que tens manifestado em nossas vidas. Obrigado porque Jesus ressuscitou, vencendo a morte e nos dando esperança verdadeira.

Perdoa-nos pelas vezes em que fomos ingratos, esquecendo de reconhecer Teu agir e confiando mais em nossas forças do que em Ti. Ajuda-nos a viver com gratidão diária, confiando em Ti mesmo nos momentos de dúvida e dificuldade.

Dá-nos coragem para buscar-Te com fé ativa, como as mulheres do sepulcro, e ousadia para testemunhar a Tua verdade ao mundo. Que a esperança da ressurreição nos transforme e faça de nós luz onde houver escuridão.

Em nome de Jesus, nosso Salvador ressuscitado, oramos. Amém.


Se desejar, posso ajudar a adaptar para diferentes estilos ou contextos.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

liçao 9

Fé e Coragem em Meio à Dor

 Claro! Segue o devocional completo baseado em Lucas 23:50-56, estruturado conforme solicitado:


Devocional: Fé e Coragem em Meio à Dor — Reflexões de Lucas 23:50-56

Introdução

Lucas 23:50-56 relata os últimos momentos da crucificação de Jesus e as ações de José de Arimateia e outras mulheres fiéis que cuidam do corpo do Mestre. Essa passagem revela atitudes de coragem, fé e devoção em meio à dor e à incerteza. Para o cristão contemporâneo, é um convite para permanecer firme na fé, mesmo diante das adversidades, confiando na providência de Deus.


Reflexões

1. José de Arimateia: Coragem e Discrição na Fé

José, membro do conselho, age com coragem para pedir o corpo de Jesus e garantir um sepultamento digno (Lucas 23:50-53). Apesar do risco de se associar a um condenado, ele não hesita em expressar sua fé. Hoje, somos chamados a agir com essa mesma coragem, mesmo quando nossa fé possa ser desafiada ou impopular.

2. As Mulheres Fiéis: Perseverança no Amor e na Adoração

As mulheres que acompanham Jesus até o fim demonstram amor e fidelidade, cuidando do corpo e preparando-se para honrá-lo (Lucas 23:55-56). Em nossa caminhada, a perseverança na adoração e no cuidado com o próximo é fundamental, especialmente nos momentos difíceis, como uma expressão viva da fé.

3. O Descanso Sabático: Respeito ao Tempo de Deus

As mulheres aguardam o sábado para concluir o preparo do corpo, respeitando o tempo e as leis vigentes (Lucas 23:56). Essa atitude nos lembra da importância de respeitar os tempos de Deus em nossa vida, confiando que Ele age no momento certo.


Aplicações Práticas

1. Praticar a coragem cristã, defendendo e vivendo a fé mesmo em ambientes adversos:

Seja firme em sua fé no trabalho, escola ou família, mostrando integridade e testemunho consistente.

2. Demonstrar amor e fidelidade nas pequenas ações diárias, cuidando dos outros e mantendo uma vida de adoração constante:

Valorize gestos simples que expressem cuidado e compromisso com Deus e com as pessoas ao redor.

3. Aprender a respeitar os tempos e processos divinos, cultivando paciência e confiança nas promessas de Deus:

Evite ansiedade e pressa, confiando que Deus cumpre Suas promessas na hora certa.


Oração

Pai amado, agradecemos por Tua cura e providência mesmo nos momentos de dor e incerteza. Perdoa-nos pelas vezes em que não fomos corajosos e pacientes em nossa caminhada. Ajuda-nos a perseverar na fé, a amar com fidelidade e a confiar plenamente no Teu tempo perfeito. Que nossa gratidão se manifeste em atitudes diárias que honrem o Teu nome. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:50-56 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.


Posso também ajudar com materiais para estudo em grupo ou reflexões temáticas adicionais, caso deseje.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

lição 9

A Última Respiração da Redenção

 


Devocional: A Última Respiração da Redenção — Reflexões de Lucas 23:44-49

Introdução

Lucas 23:44-49 relata os momentos finais da crucificação de Jesus: a escuridão que cobriu a terra, o véu do templo rasgado, e o reconhecimento do centurião da inocência de Cristo. Essa passagem nos confronta com o significado profundo da morte de Jesus, o preço da redenção e o impacto transformador que esse momento teve naqueles que testemunharam. Para o cristão de hoje, é um convite a viver em reverência, arrependimento e fé.


Reflexões

1. A Escuridão e o Véu Rasgado: O Fim da Separação

A escuridão que cobre a terra e o rasgar do véu do templo simbolizam a quebra da barreira entre Deus e o homem (Lucas 23:44-45). Esse ato representa a nova aliança, que permite acesso direto ao Pai. Hoje, essa passagem nos lembra que, por meio de Jesus, podemos nos aproximar de Deus sem intermediários, cultivando uma relação pessoal e íntima com Ele.

2. O Centurião e a Confissão de Fé

O centurião romano, testemunha da morte de Jesus, declara: “Certamente, este homem era justo” (Lucas 23:47). Sua confissão revela que até mesmo um pagão reconheceu a divindade e inocência de Cristo. Isso nos desafia a sermos testemunhas vivas da justiça e santidade de Jesus, para que outros também possam conhecer a verdade por meio de nossas vidas.

3. A Reação da Multidão e os Discípulos

Enquanto alguns se afastaram, outros permaneceram observando e se lamentando (Lucas 23:48-49). Essa diversidade de reações nos reflete: em momentos decisivos da fé, podemos sentir medo, dúvida, ou profunda tristeza, mas somos chamados a permanecer firmes, confiando no propósito de Deus mesmo quando não entendemos plenamente.


Aplicações Práticas

1. Cultivar uma vida de oração e comunhão com Deus, aproveitando o acesso direto proporcionado por Cristo:

Reserve tempo diário para estar com Deus, buscando intimidade e orientação espiritual.

2. Viver de forma íntegra e justa, sendo testemunho da justiça de Cristo em palavras e ações:

Seja coerente em sua conduta, mostrando ao mundo o caráter transformador do Evangelho.

3. Permanecer firme na fé mesmo em momentos de dificuldade, dúvida ou sofrimento:

Encontre força na esperança da ressurreição e no propósito divino, mantendo-se conectado à comunidade cristã para apoio mútuo.


Oração

Senhor Deus, agradecemos por Tua cura e providência reveladas na cruz, pelo acesso livre e amoroso que nos concedes por meio de Jesus. Perdoa-nos pelas vezes em que fomos ingratos e vacilantes na fé. Ajuda-nos a viver com reverência, integridade e perseverança, sendo luz em meio às trevas deste mundo. Que nossa gratidão se manifeste em atitudes diárias que glorifiquem Teu nome. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:44-49 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.


Se desejar, posso ajudar a preparar estudos complementares ou materiais para grupos pequenos.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

lição 9 - A revelação do messias nos salmos

 


Esperança na Última Hora

 


Devocional: Esperança na Última Hora — Lições de Lucas 23:39-43

Introdução

Lucas 23:39-43 nos apresenta um diálogo marcante entre Jesus e os dois criminosos crucificados ao seu lado. Enquanto um deles zomba e rejeita Jesus, o outro reconhece sua culpa, pede perdão e recebe a promessa da salvação. Essa passagem revela a misericórdia ilimitada de Deus, que alcança mesmo no último instante, e nos desafia a refletir sobre nossa postura diante da graça.


Reflexões

1. O Criminoso que Zomba: A Resistência ao Arrependimento

Um dos malfeitores despreza Jesus, recusando reconhecer sua necessidade de perdão (Lucas 23:39). Essa atitude representa aqueles que resistem à transformação, preferindo manter o orgulho e a autossuficiência. Na vida contemporânea, muitas vezes encontramos resistência interna ou externa ao convite divino, fruto do medo ou do ego. Reconhecer essa postura é o primeiro passo para a mudança.

2. O Criminoso Arrependido: O Poder da Confissão e da Fé

O outro malfeitor reconhece sua culpa e deposita sua fé em Jesus, mesmo nos momentos finais (Lucas 23:40-42). Essa atitude demonstra humildade e confiança na misericórdia de Deus, que não depende de obras, mas do arrependimento sincero. Essa história nos ensina que nunca é tarde para buscar a Deus e experimentar a transformação.

3. A Promessa de Jesus: A Salvação Imediata e o Amor Incondicional

Jesus responde com a certeza da salvação: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). Essa promessa reafirma o amor incondicional de Deus e Sua disposição em perdoar, independentemente do passado. Para a vida cristã atual, é um chamado à esperança constante, sabendo que a misericórdia divina está sempre disponível.


Aplicações Práticas

1. Examine seu coração e reconheça áreas onde precisa de arrependimento sincero:

Pratique a honestidade espiritual, confessando suas falhas e buscando renovação pela graça de Deus, independentemente de sua história pessoal.

2. Cultive a fé em Jesus como único Salvador, mesmo diante das dificuldades e incertezas:

Fortaleça sua confiança diária em Cristo, lembrando que Ele é a fonte da verdadeira esperança e transformação.

3. Compartilhe a mensagem da misericórdia e do perdão com aqueles ao seu redor:

Seja testemunha viva do amor de Deus, oferecendo palavras de encorajamento e apoio para quem busca a reconciliação com Deus.


Oração

Pai amado, agradecemos por Tua cura e providência manifestadas na cruz, onde Jesus estendeu perdão mesmo aos pecadores mais rejeitados. Perdoa-nos pelas vezes em que fomos ingratos e hesitantes em aceitar Teu amor. Ajuda-nos a reconhecer nossa necessidade de Ti todos os dias, a confiar plenamente em Teu perdão e a viver como testemunhas vivas da Tua misericórdia. Que nossa gratidão se traduza em atitudes que glorifiquem o Teu nome. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:39-43 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.


Posso ajudar a aprofundar o estudo ou criar materiais para grupos de reflexão, caso deseje.

terça-feira, 27 de maio de 2025

LIÇAO 9 - O CONTENTAMENTO E A GENEROSIDADE DO CRISTÃO AGRADAM A DEUS

 

ntrodução
Texto de Referência : Filipenses 4.10-13
10 - Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade.
11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
12 - Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ser abundância como a padecer necessidade.
13 - Posso todas as coisas naquele que me fortalece.
Texto de Referência : Hebreus 13.5
10 - Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes, porque ele disse: "Não te deixarei, nem te desampararei".

1 - O Contentamento Cristão

O Que é Contentamento Cristão ?
Contentamento cristão é a atitude de estar satisfeito e em paz com a vontade de Deus, independentemente das circunstâncias da vida. Ele não depende de bens materiais, saúde ou sucesso, mas nasce da confiança de que Deus é soberano, bom e suficiente. Biblicamente, o contentamento cristão está bem exemplificado em Filipenses 4.11-13, quando o apóstolo Paulo afirma: "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ser abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece." (Fp 4.12-13).
O autor do livro de Hebreus também fala diretamente sobre o contentamento, especialmente em relação ao dinheiro e à confiança em Deus : "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" (Hb 13.4 - ARA)
Num mundo que sempre quer mais, o contentamento aponta para gratidão e dependência de Deus.

1.1 - Contribuir com Contentamento
O contentamento deve ser uma característica de cada cristão, pois reflete a confiança em Deus e sua suficiência em Cristo.
Ao cristão que não tem experimentado plenamente o contentamento o tempo todo, a orientação bíblia é que busque essa virtude cristã essencial, que cultive à medida que amadureça na fé. O contentamento nasce de um coração agradecido por tudo o que Deus já fez e tem feito.
O Contentamento mostra que o cristão valoriza mais o Reino de Deus do que os bens deste mundo (1Tm 6.6-8); por isso o cristão contribui com Contentamento.

1.2 - Contribuir com Alegria
A Bíblia ensina que a contribuição deve ser feita com alegria, contentamento e voluntariedade, nunca por obrigação ou tristeza: "Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria" (2Co 9.7). Esse versículo mostra que :

(1) A motivação é o coração
Deus valoriza a intenção e a disposição interior mais do que a quantia oferecida.

(2) A contribuição não deve ser forçada
Não deve haver pressão externa ou sentimento de culpa.

(3) Alegria e Contentamento agradam a Deus
O ato de dar deve vir de um coração satisfeito e agradecido.

Além disso, em 1 Timóteo 6.17-19, Paulo orienta os ricos a serem generosos, prontos a repartir, e a depositar seu contentamento e esperança em Deus, não nas riquezas.
  
1.3 - O Materialismo Desagrada a Deus

Por que o Materialismo Desagrada a Deus ?
O materialismo desagrada a Deus porque ele coloca os bens materiais no lugar que pertence a Deus. Em essência, o materialismo é uma forma de idolatria; confiar, amar ou buscar mais os bens do que o próprio Criador. Aqui estão algumas razões bíblicas claras :

(1) Viola o Primeiro Mandamento
"Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3).
O materialismo transforma o dinheiro ou as pessoas em um "deus" funcional.

(2) Compromete o Amor a Deus
"Ninguém pode servir a dois senhores ... Não pode servir a Deus e às riquezas" (Mt 6.24).
Jesus deixa claro que o coração humano não pode estar dividido entre Deus e o Dinheiro.

(3) Afasta o coração das coisas eternas
"Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Mt 6.21)
O materialismo prende o coração às coisas temporárias e passageiras, em vez de às eternas.

(4) Cega espiritualmente e gera insatisfação
O amor ao dinheiro nunca satisfaz : "O que ama o dinheiro jamais dele se farta" (Ec 5.10).
E pode levar à perdição: "O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males..." (1Tm 6.10).

Resumindo, o materialismo desagrada a Deus porque desvia o coração humano de sua verdadeira fonte de vida, propósito e segurança; o próprio Deus. Ele quebra a comunhão com Deus e leva à idolatria, orgulho, egoísmo e injustiça.

2 - A Generosidade Cristã

O Que é Generosidade Cristã ?
Generosidade Cristã é a prática de dar ou contribuir com amor, alegria e desprendimento, motivada pelo exemplo de Cristo e pela graça de Deus. Não se limita apenas a dinheiro, mas também inclui tempo, dons, hospitalidade, atenção e serviço ao próximo. Aqui estão os principais fundamentos bíblicos da generosidade cristã :

(1) Reflete o Caráter de Deus
O cristão generoso imita o coração do Pai. Deus é o maior doador : "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito" (Jo 3.16).

(2) Segue o Exemplo de Cristo
Jesus entregou tudo, sua vida, para nos salvar. A generosidade cristã responde a esse amor: "Conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós ..." (2Co 8.9).

(3) É Voluntária e Alegre
A generosidade cristã não é obrigação mas fruto de um coração grato e satisfeito em Deus : "Deus ama a quem dá com alegria" (2Co 9.7)

(4) Confia na Provisão de Deus
O cristão generoso dá sem medo, confiando que Deus proverá : "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, suprirá todas as vossas necessidades ..." (Fp 4.19)

(5) Visa o bem do próximo e a glória de Deus
A generosidade edifica a comunidade, cuida dos necessitados e glorifica a Deus : "Repartia-se a cada um, conforme a necessidade de cada dia" (At 2.45).

Resumindo, a Generosidade cristã é dar de si com amor e desprendimento, como expressão da graça de Deus recebida. É uma marca viva da fé cristã e um testemunho poderoso do evangelho.

Qual é a motivação da Generosidade cristã ?
A verdadeira generosidade cristã não espera nada em troca. Ela é motivada pelo amor a Deus e ao próximo, não por interesse pessoal ou recompensa. Jesus ensinou claramente sobre isso : "Mas, quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vêm em secreto, te recompensará." (Mt 6.3-4).
E também : "Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos, e serás bem-aventurado, porque eles não têm com que te retribuir..." (Lc 14.13-14).
Portanto, a Generosidade Cristã :
(1) É Altruísta : dá por amor, não por interesse.
(2) É Graciosa : imita a graça de Deus, que nos dá o que não merecemos.
(3) Confia em Deus : a única "recompensa" esperada é a aprovação de Deus, não favores humanos.

Resumindo, a generosidade cristã dá porque já recebeu muito de Deus e não para receber mais. Ela se alegra em servir, não em ser retribuída.

2.1 - A Generosidade do Cristão

"Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza de generosidade" (2Co 8.1,2 - ARA).
Essa passagem bíblica fala da Generosidade do Cristão usando o exemplo das igrejas da Macedônia (como Filipos e Tessalônica), que mesmo em dificuldade, demonstraram profunda generosidade, ajudando outras igrejas cristãs, num ato de voluntariedade e espontaneidade.
A generosidade das igrejas da Macedônia é um testemunho vivo de que a graça de Deus torna possível dar com alegria, mesmo na pobreza e na tribulação. Esse texto nos ensina que o verdadeiro cristão não dá porque sobre, dá porque ama.

2.2 - A Bênção da Generosidade

"A Alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado" (Pv 11.25 - ARA)
Este versículo faz parte dos provérbios de Salomão, ensinamentos práticos inspirados por Deus sobre sabedoria, justiça e vida piedosa. Aqui, o foco é a recompensa divina da generosidade.
A pessoa não empobrece por dar ou contribuir, pelo contrário, ela prospera. A prosperidade aqui pode ser material, mas especialmente espiritual, emocional e relacional.
É um lei espiritual, quem vive para abençoar os outros é, por Deus, abençoado. Quem alivia a necessidade de outros, terá sua própria necessidade suprida.

Lições sobre a Bênção da Generosidade

(1) Generosidade atrai a provisão de Deus
Deus honra aqueles que abrem mão para ajudar.

(2) Dar é um ato de Fé
A pessoa generosa crê que não perderá ao abençoar, ao contrário, colherá frutos.

(3) A Bênção é integral
Não se limita a bens, mas inclui paz, alegria, amizades, gratidão e crescimento espiritual.

(4) É um reflexo do caráter de Deus
Deus é doador por excelência; quem é generosos, se parece com Ele.

2.3 - A Generosidade da Mulher Viúva
A Generosidade da viúva em Mateus 12.44 mostra que a viúva deu tudo o que tinha, enquanto os outros davam do que sobrava.
Jesus disse: "Ela, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento".
A verdadeira generosidade não está na quantidade, mas no sacrifício e na intenção do coração. A viúva confiou totalmente em Deus, dando com fé, mesmo em sua extrema pobreza. isso agradou mais a Jesus do que as grandes ofertas dos ricos.

3 - A Fidelidade a Deus
"Muito bem, servo bom e fiel; fostes fiel no pouco, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor" (Mt 25.23)
Deus elogia quem cumpre com dedicação e fidelidade as tarefas que lhe foram confiadas.
Deus valoriza a fidelidade nas pequenas coisas, nas tarefas diárias e simples. A fidelidade no pouco leva à promoção espiritual, mais responsabilidades e recompensas no Reino. 

3.1 - Assemelhando-se a Cristo

A generosidade de Jesus em Mateus 14.13-21 é revelada de forma profunda no milagre da multiplicação dos pães e peixes, onde Ele alimenta uma multidão de mais de cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixinhos.
Quando os discípulos sugerem mandar o povo embora para se alimentarem, Jesus responde: "Dai-lhes vós mesmos de comer". Todos comeram e se saciaram, e ainda sobraram doze cestos cheios. A generosidade de Jesus não é limitada nem calculada, é abundante.
Jesus é o maior exemplo de generosidade. Ele vê a necessidade, sente compaixão, usa o pouco com fé e reparte com abundância.

3.2 - Reconhecendo o Favor a Deus

Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo. Abraão reconhece nele um representante legítimo de Deus e responde com honra e generosidade (Gn 14.18-19).
Melquisedeque abençoa Abraão e atribui a Deus sua vitória. Em resposta, Abraão dá o dízimo, não por obrigação legal (a Lei ainda não existia), mas como expressão voluntária de gratidão e reverência. 
Abraão não apenas recusa os bens do rei de Sodoma, como escolhe honrar a Deus com os primeiros frutos da conquista, mostrando que sua confiança não estava nas riquezas, mas em Deus.
A generosidade de Abraão para com Melquisedeque revela um coração grato, reverente e desprendido. Ele reconhece que tudo vem de Deus e responde com entrega. É um exemplo de adoração por meio da generosidade, algo que ultrapassa leis e mostra verdadeira fé.

3.3 - Generosidade e Contentamento

Em 1 Crônicas 29.2-3, vemos o exemplo marcante de generosidade e contentamento do rei Davi ao contribuir para a construção do Templo do Senhor: "Com todas as minhas forças, preparei para a casa do meu Deus ... Além disso, porquanto tenho prazer na casa do meu Deus, o ouro e a prata que tenho de propriedade particular dou para a casa do meu Deus ..."

(1) Davi deu com dedicação total
Ele contribuiu com todas as suas forças, reunindo materiais preciosos com zelo.

(2) Deu além do necessário
Além dos recursos do reino, ele ofereceu seus bens pessoais, demonstrando desprendimento

(3) Deu com prazer
Sua generosidade vinha de um coração satisfeito e alegre em Deus: "Tenho prazer na casa do meu Deus"

A generosidade de Davi não era por obrigação, mas, fruto de contentamento e amor a Deus. Ele nos ensina que dar com alegria e de coração voluntário é uma forma de adoração verdadeira.


Comentário 
Pr. Éder Tomé

Na Cruz, Entre a Dor e a Esperança

 


Na Cruz, Entre a Dor e a Esperança — Reflexões de Lucas 23:33-38

Introdução

Lucas 23:33-38 retrata a crucificação de Jesus, o momento de máxima dor e humilhação, onde Ele é crucificado entre dois criminosos. A coroa de espinhos e a inscrição “Este é o Rei dos Judeus” revelam a ironia da rejeição e, ao mesmo tempo, a majestade do Salvador. Essa cena impactante nos desafia a compreender o preço do amor de Cristo e a refletir sobre como vivemos nossa fé em meio ao sofrimento e à adversidade.


Reflexões

1. Jesus na Cruz: O Símbolo Supremo do Amor e do Sacrifício

Jesus, inocente, aceita a cruz para a redenção da humanidade (Lucas 23:33-34). Sua atitude demonstra um amor incomparável e uma entrega total, perdoadora, mesmo diante da injustiça e da dor. Na vida cristã atual, somos chamados a compreender e imitar essa entrega, entendendo que o verdadeiro amor muitas vezes implica renúncia e perdão.

2. Os Dois Criminosos: O Espelho das Escolhas Humanas

Ao lado de Jesus, os criminosos representam duas atitudes: um que zomba e outro que reconhece sua culpa (Lucas 23:39-43, contexto ampliado). Essa dualidade nos reflete a cada dia. Somos desafiados a escolher entre rejeitar ou aceitar a graça de Deus, entre o orgulho e o arrependimento sincero.

3. A Coroa de Espinhos e a Inscrição: A Ironia da Rejeição e a Verdade da Soberania

A coroa de espinhos e a inscrição são uma zombaria cruel, mas revelam uma verdade profunda: Jesus é o Rei soberano, mesmo na aparente humilhação (Lucas 23:36-38). Essa realidade nos convida a confiar que, mesmo em nossas provações e rejeições, Deus está no controle, e Sua glória se manifesta no sofrimento redentor.


Aplicações Práticas

1. Praticar o perdão e a entrega amorosa, mesmo diante de injustiças pessoais:

Nas relações familiares, profissionais e sociais, exercite a paciência e o perdão inspirado em Cristo, evitando ressentimentos e vinganças.

2. Avaliar diariamente nossas escolhas diante de Deus, optando pelo arrependimento e busca de transformação:

Esteja atento aos momentos em que o orgulho tenta dominar e busque a humildade para reconhecer suas limitações e a necessidade da graça divina.

3. Confiar na soberania de Deus em todas as circunstâncias, mesmo nas dificuldades e rejeições:

Em situações de crise, mantenha a fé na providência divina, sabendo que Deus está trabalhando para o nosso bem, mesmo quando não compreendemos.


Oração

Pai amado, agradecemos por Tua cura e providência manifestadas na cruz, onde Jesus assumiu nosso sofrimento e nos ofereceu vida nova. Perdoa-nos pelas vezes em que não fomos gratos por esse amor tão grande e quando nos esquecemos de viver com fé e entrega. Ajuda-nos a carregar nossa cruz com coragem, a perdoar como Jesus perdoou e a confiar plenamente em Teu plano. Que nossa vida diária reflita gratidão, humildade e esperança, para a glória do Teu nome. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:33-38 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.


Caso queira, posso desenvolver estudos temáticos complementares ou ajudar com materiais para grupos de reflexão.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

Lágrimas e Esperança no Caminho da Cruz

 


Devocional: Lágrimas e Esperança no Caminho da Cruz — Lições de Lucas 23:27-32

Introdução

Lucas 23:27-32 descreve as mulheres que choram e lamentam por Jesus enquanto Ele carrega a cruz, e a resposta de Jesus que as convida a refletir sobre seus próprios destinos. Este momento revela o contraste entre compaixão e autoconhecimento, mostrando o convite de Cristo para uma conversão verdadeira. Para a vida cristã atual, essa passagem nos chama a olhar com honestidade para nossas próprias vidas e a cultivar uma fé que gera transformação profunda.


Reflexões

1. As Mulheres de Jerusalém: Compaixão e Sofrimento

As mulheres que choram por Jesus demonstram empatia diante do sofrimento do Salvador (Lucas 23:27). Sua atitude revela um coração sensível e solidário. Hoje, somos chamados a desenvolver essa mesma compaixão diante das dores do mundo, não apenas como espectadores, mas como agentes de conforto e ajuda.

2. Jesus e o Chamado à Autenticidade

Jesus adverte as mulheres para que também chorem por si mesmas e por seus filhos (Lucas 23:28), convidando-as a um olhar profundo sobre suas próprias vidas. Essa exortação vale para nós: a verdadeira compaixão deve começar com a conversão pessoal e o reconhecimento das consequências do pecado. O convite é para uma fé que não seja superficial, mas que transforme o coração.

3. Os Dois Malfeitores: O Caminho da Decisão

Nos versos 32, os dois malfeitores são levados para serem crucificados com Jesus, simbolizando que, diante da cruz, cada pessoa faz uma escolha: rejeição ou arrependimento. Na vida moderna, somos diariamente confrontados com decisões que refletem essa polaridade. Precisamos estar atentos para escolher o caminho da transformação, aceitando o perdão e o amor de Deus.


Aplicações Práticas

1. Praticar a empatia ativa, estendendo auxílio e conforto a quem sofre ao nosso redor:

Ofereça apoio emocional, espiritual e material às pessoas em dificuldade, seja na família, no trabalho ou na comunidade.

2. Cultivar a autoavaliação constante e a sinceridade diante de Deus:

Reserve momentos para refletir sobre sua vida, atitudes e fé, buscando crescimento espiritual e arrependimento genuíno.

3. Tomar decisões conscientes que reflitam o compromisso com Cristo:

Reflita antes de agir, procurando alinhar escolhas pessoais, profissionais e sociais com os valores do Evangelho, para viver de forma coerente e transformada.


Oração

Senhor Deus, agradecemos por Tua cura e providência que nos acompanham mesmo nos caminhos difíceis. Perdoa-nos pelas vezes em que fomos ingratos e superficiais na nossa fé. Ajuda-nos a cultivar a compaixão verdadeira, a buscar a transformação interior e a tomar decisões que honrem o Teu amor e a Tua justiça. Que possamos viver com gratidão e compromisso, sendo luz e sal neste mundo. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:27-32 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.


Caso queira, posso elaborar materiais complementares para grupos de estudo ou aprofundar em temas específicos.

domingo, 25 de maio de 2025

Carregando a Cruz com Jesus



Devocional: Carregando a Cruz com Jesus — Reflexões de Lucas 23:26 para a Vida Atual

Introdução

Em Lucas 23:26, vemos Jesus carregando a cruz rumo ao Calvário, acompanhado por Simão de Cirene, que é compelido a ajudar. Esse momento marca o peso da missão de Cristo e também o chamado para que os seguidores carreguem suas próprias cruzes. Na vida cristã atual, essa passagem nos desafia a refletir sobre nossas responsabilidades, solidariedade e o significado real do discipulado.


Reflexões

1. Jesus e o Peso da Missão

Jesus, mesmo inocente, assume voluntariamente o peso da cruz, símbolo da dor e do sacrifício que culminam na redenção da humanidade. Sua atitude revela obediência, coragem e amor incondicional. Hoje, muitos cristãos enfrentam desafios e sofrimentos, mas a passagem nos lembra que carregar a cruz é parte do chamado cristão, e que, mesmo nas dificuldades, somos sustentados pela graça de Deus.

2. Simão de Cirene: A Solidariedade Imposta

Simão é forçado a carregar a cruz de Jesus (Lucas 23:26), representando aqueles que, mesmo sem desejar, são chamados a participar da missão de Cristo. Na vida moderna, somos chamados a nos envolver com as dores e desafios dos outros, às vezes de maneira inesperada ou desconfortável. A atitude de Simão nos ensina a acolher o chamado à solidariedade e serviço, mesmo quando não planejado.

3. A Cruz como Símbolo de Disciplina e Transformação

A cruz é o instrumento de morte, mas também o símbolo da vida transformada pela fé. Carregar a cruz implica renunciar a si mesmo e seguir a Cristo. No cotidiano, isso se traduz em escolhas que podem ir contra a cultura do imediatismo e do egoísmo, demandando perseverança e compromisso com valores eternos.


Aplicações Práticas

1. Aceitar os desafios pessoais com fé e coragem, confiando na providência divina:

Diante de dificuldades no trabalho, saúde ou família, encare essas "cruzes" como oportunidades de crescimento espiritual, buscando em Deus força para seguir em frente.

2. Praticar a empatia e o apoio ao próximo, mesmo quando não for cômodo ou planejado:

Ofereça ajuda real e prática a pessoas ao seu redor que enfrentam sofrimento ou necessidade, lembrando do exemplo de Simão e do amor de Cristo.

3. Priorizar decisões e atitudes que refletem o compromisso cristão, mesmo se forem contrárias ao pensamento comum:

Seja coerente com os ensinamentos bíblicos no dia a dia, demonstrando integridade, humildade e sacrifício pessoal em favor do bem maior.


Oração

Pai amado, agradecemos por Tua cura e providência que nos sustentam mesmo nos momentos difíceis. Perdoa-nos pelas vezes em que fomos ingratos e negligentes diante das cruzes que nos são apresentadas. Ajuda-nos a carregar cada desafio com fé, coragem e gratidão, e a ser instrumentos de amor e solidariedade para aqueles que precisam. Que nossa vida reflita o compromisso de seguir Jesus, carregando a cruz com alegria e esperança. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:26 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.


Se desejar, posso ajudar a expandir com estudos adicionais ou materiais para grupos de reflexão.

sábado, 24 de maio de 2025

LIÇAO 8 - UM ENCONTRO, UM LIVRAMENTO

 


Entre a Multidão e a Misericórdia

 Claro! Aqui está o devocional completo baseado em Lucas 23:13-25, estruturado com título, introdução, reflexões, aplicações práticas e oração, conforme solicitado:


Devocional: Entre a Multidão e a Misericórdia — Lições de Lucas 23:13-25 para a Vida Cristã

Introdução

Lucas 23:13-25 descreve um momento crucial do julgamento de Jesus diante de Pilatos: a multidão clama pela crucificação, Pilatos cede à pressão e libera Barrabás, um criminoso, enquanto condena Jesus, o inocente. Esta passagem revela a complexidade do juízo humano, a influência das multidões e a injustiça que muitas vezes prevalece. Na vida cristã atual, somos convidados a refletir sobre nossas decisões, nossas atitudes diante das pressões sociais e o valor da misericórdia e da justiça divina.


Reflexões

1. Pilatos e a Fraqueza na Tomada de Decisão

Pilatos sabia da inocência de Jesus, mas escolheu ceder à pressão popular para evitar conflitos (Lucas 23:16-24). Sua atitude evidencia o medo e a falta de coragem para fazer o que é justo, mesmo diante da verdade. Hoje, muitas vezes somos confrontados com situações em que o certo pode ser impopular ou gerar desconforto social. Pilatos nos desafia a buscar firmeza e integridade, mesmo quando isso nos custa pessoalmente.

2. A Multidão: Influência e Responsabilidade

A multidão clamou pela libertação de Barrabás, um criminoso, e pela morte de Jesus (Lucas 23:18-21). Esse episódio revela o poder da opinião pública e como ela pode ser manipulada, levando a decisões injustas. Na sociedade atual, somos diariamente influenciados por opiniões, modismos e pressões de grupos, que nem sempre refletem a verdade ou a justiça. É necessário discernimento para não nos deixarmos levar pelo “efeito manada” e manter um posicionamento ético fundamentado em princípios bíblicos.

3. Barrabás e Jesus: Contraste entre o Perdão e a Condenação

Barrabás, condenado por crimes graves, é libertado, enquanto Jesus, inocente, é condenado (Lucas 23:25). Este contraste aponta para o cerne do Evangelho: Jesus toma o lugar dos pecadores, carregando a condenação que não merece para oferecer perdão e vida. Na vida cotidiana, isso nos convida a reconhecer nossa própria necessidade de misericórdia e a estender graça aos outros, mesmo quando eles falham ou são injustos conosco.


Aplicações Práticas

1. Fortalecer a integridade nas decisões, mesmo quando contrárias à opinião popular:

No trabalho, na família ou na comunidade, pratique a coragem moral, buscando agir com justiça e verdade, sem ceder à pressão para fazer o errado.

2. Desenvolver discernimento crítico diante das informações e opiniões que recebemos:

Procure avaliar com sabedoria os conteúdos e influências, evitando ser manipulado por modismos ou opiniões superficiais, fundamentando suas convicções na Palavra de Deus.

3. Viver a misericórdia em nossas relações interpessoais:

Reconheça a necessidade de perdão próprio e dos outros, praticando a graça mesmo em situações difíceis, inspirando-se no amor sacrificial de Jesus.


Oração

Senhor Deus, agradecemos por Tua cura e providência que nos sustentam mesmo nas injustiças da vida. Perdoa-nos pelas vezes em que não fomos gratos por Tua misericórdia e pela coragem que nos concedes para seguir o caminho certo. Ajuda-nos a fortalecer nossa fé, a tomar decisões baseadas na Tua justiça e a viver a verdadeira gratidão em nosso cotidiano. Que nosso coração reflita o amor e a compaixão que recebemos em Cristo, transformando nossas atitudes e testemunho. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:13-25 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.


Posso também auxiliar com comentários teológicos mais aprofundados ou preparar material para estudo em grupo, se desejar.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Entre Aparências e Propósitos

 Claro! Aqui está o devocional baseado em Lucas 23:8-12, conforme solicitado, com título, introdução, reflexões, aplicações práticas e oração, mantendo rigor e clareza para uso em estudo cristão ou artigo.


Devocional: Entre Aparências e Propósitos — Aprendendo com Lucas 23:8-12

Introdução

Lucas 23:8-12 relata o encontro de Jesus com Herodes durante seu julgamento. Herodes, curioso e vaidoso, tenta extrair algum espetáculo, mas Jesus permanece silencioso e sereno, frustrando as expectativas do rei. Esta passagem revela as tensões entre poder, vaidade e o propósito divino que transcende a busca humana por reconhecimento e controle. Na vida cristã atual, somos chamados a examinar como reagimos diante das pressões externas, das tentações de autopromoção e da nossa missão, mesmo quando não compreendidos.


Reflexões

1. Jesus e a Serenidade na Adversidade

Mesmo diante da curiosidade e provocação de Herodes, Jesus não responde, mantendo sua missão intacta (Lucas 23:9). Essa atitude nos ensina a importância da serenidade e do autocontrole, sobretudo quando confrontados com situações que buscam nos desestabilizar. No mundo moderno, onde respostas rápidas e impulsivas são comuns, Jesus nos convida a responder com calma, permanecendo firmes no propósito divino, mesmo quando nossa integridade é questionada.

2. Herodes: A Vaidade que Busca Espectáculo

Herodes demonstra um interesse superficial, mais preocupado com a curiosidade e o entretenimento do que com a justiça verdadeira (Lucas 23:8-11). Sua atitude representa as tentações atuais do ego e da busca por reconhecimento, que muitas vezes desviam as pessoas da essência espiritual e ética. Isso nos desafia a reconhecer e evitar atitudes vaidosas que nos afastam da humildade e do serviço genuíno.

3. A Fraqueza do Poder Humano Diante do Propósito Divino

Apesar de seu poder e influência, Herodes não consegue manipular Jesus nem o processo de julgamento. Isso evidencia que o poder terreno é limitado diante do propósito e da soberania de Deus. Como cristãos, precisamos lembrar que, independentemente das circunstâncias ou das pressões sociais e políticas, o plano divino permanece firme, e nossa confiança deve estar Nele, e não nas aparências ou forças temporais.


Aplicações Práticas

1. Cultivar a paciência e o autocontrole diante de provocações e pressões:

No ambiente profissional, familiar ou social, podemos praticar a calma de Jesus, evitando respostas impulsivas que prejudicam nossos relacionamentos e testemunho.

2. Avaliar as motivações das nossas ações para evitar o orgulho e a busca por reconhecimento vazio:

Antes de agir, pergunte-se se o propósito é servir e honrar a Deus, e não simplesmente impressionar ou obter vantagens pessoais.

3. Confiar na soberania de Deus, mesmo quando enfrentamos injustiças ou desafios aparentes:

Lembre-se que, apesar das dificuldades e limitações humanas, Deus está no controle e cumpre seu propósito na vida de quem Nele confia.


Oração

Pai amado, agradecemos por Tua cura, providência e pela força que nos concedes para enfrentar as adversidades. Perdoa-nos pelas vezes em que falhamos em reconhecer Tua presença e em agir com gratidão e humildade. Ajuda-nos a seguir o exemplo de Jesus, mantendo a serenidade diante das provações, afastando a vaidade e confiando plenamente em Teu plano perfeito. Que a gratidão encha nosso coração e se manifeste em atitudes diárias, para que nossa vida seja testemunho fiel do Teu amor. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:8-12 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.


Se desejar, posso aprofundar a análise ou incluir aspectos teológicos mais específicos.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

LIÇAO 8 - UMA LIÇAO DE HUMILDADE

 




Quando a Injustiça se Apresenta



Quando a Injustiça se Apresenta — Lições de Lucas 23:1-7 para a Vida Cristã Hoje

Introdução

Lucas 23:1-7 narra o início do julgamento de Jesus perante Pilatos e Herodes, destacando um momento de injustiça, manipulação e silêncio. Jesus, inocente, enfrenta acusações falsas e um sistema que prioriza interesses pessoais e políticos. Esta passagem nos convida a refletir sobre como lidamos com as injustiças, as pressões sociais e a fidelidade à verdade em nossa caminhada cristã, especialmente em um mundo marcado por desafios éticos e morais constantes.


Reflexões

1. Jesus, o Justo Silencioso:

Na passagem, Jesus permanece quase em silêncio diante das acusações (Lucas 23:2-3). Sua atitude revela confiança em Deus e resistência à provocação. No contexto atual, muitas vezes somos pressionados a responder com raiva, injustiça ou desespero diante de críticas ou falsas acusações. Jesus nos mostra que a firmeza e a serenidade fundamentadas na fé são caminhos para preservar a integridade espiritual. A postura de Jesus nos desafia a refletir sobre nossa reação às injustiças diárias, seja no trabalho, na família ou na sociedade.

2. Pilatos, o Governante Ambíguo:

Pilatos representa o governante que, embora saiba da inocência de Jesus, cede à pressão popular e política, lavando as mãos (Lucas 23:4-5). Ele simboliza a tentação de fugir da responsabilidade ética e ceder ao medo do julgamento humano. Em nossas vidas, podemos ser tentados a tomar decisões moralmente equivocadas para evitar conflitos ou prejuízos. Essa reflexão nos alerta para a necessidade de coragem moral e integridade, mesmo diante de pressões externas.

3. Herodes, o Curioso Vaidoso:

Herodes, por sua vez, demonstra interesse superficial e busca espetáculo, ao invés de justiça (Lucas 23:6-7). Seu comportamento destaca a vaidade e a superficialidade que desviam o foco da busca pela verdade. Na vida contemporânea, somos constantemente tentados a valorizar aparências, status e distrações, esquecendo o essencial do Reino de Deus. Essa reflexão nos chama à humildade e à profundidade espiritual, priorizando o que realmente importa.


Aplicações Práticas

1. Cultivar a paciência e a confiança em Deus diante das injustiças:

Quando nos deparamos com acusações, críticas ou situações injustas, podemos optar por responder com calma e oração, evitando reações impulsivas que comprometem nosso testemunho cristão.

2. Praticar a coragem ética nas decisões do dia a dia:

Assim como Pilatos deveria ter assumido sua responsabilidade, somos chamados a defender a justiça e agir com honestidade, mesmo quando isso nos custar socialmente ou profissionalmente.

3. Evitar a superficialidade e o orgulho, buscando a autenticidade espiritual:

Ao invés de nos deixarmos levar pelo que impressiona externamente, devemos focar no crescimento interior, na oração e no serviço sincero ao próximo.


Oração

Senhor Deus, agradecemos pela cura da nossa alma e pela providência que jamais nos abandona, mesmo nos momentos de injustiça e provação. Perdoa-nos pelas vezes em que falhamos em reconhecer Tua bondade e em agir com gratidão e coragem. Ajuda-nos a seguir o exemplo de Jesus, permanecendo firmes na fé, pacientes na adversidade e íntegros em nossas escolhas. Que possamos viver a verdadeira gratidão em cada gesto do cotidiano, refletindo Teu amor e justiça. Em nome de Jesus, amém.


Referências

  • Bíblia Sagrada, Lucas 23:1-7 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

  • Wright, N. T. Jesus and the Victory of God. SPCK, 1996.

  • Stott, John. The Cross of Christ. InterVarsity Press, 1986.


Se desejar, posso ajudar a desenvolver esse devocional com base em outras passagens ou acrescentar mais conteúdo técnico.